A Santa Ceia 22
1. Quando faltavam somente poucas
horas para a Sua morte, que prova de amor deu Jesus a Seus discípulos? João 13:1-5.
2. Qual é o significado desta
cerimônia e que são os cristãos exortados a fazer? João 13:12-17.
A ablução dos pés é simultaneamente uma lição moral e um símbolo. É uma lição moral pelo fato de convidar os
discípulos a renunciarem às suas divergências recíprocas, ao seu orgulho e à
sua ambição e de os exortar a se tornarem servos uns dos outros. Esta lição é
válida para os cristãos de todas as épocas. A ablução dos pés é igualmente um
símbolo, o símbolo de uma purificação moral.
3. Que
comemorava a Páscoa dos Judeus e que prefigurava ela? Êxodo 12; I Coríntios 5:7.
Instituída no deserto, a Páscoa comemorava o êxodo do povo de Israel e a
sua libertação da escravatura, e prefigurava o livramento por excelência,
aquele que o Messias realizaria salvando o Seu povo de seus pecados. O cordeiro
pascal anunciava Cristo morrendo na cruz. (João 1:29; Apocalipse 5:6, 9).
4. Qual
é a cerimônia que
Jesus estabelece em substituição da Páscoa dos Judeus?
A Santa Ceia: Lucas 22:15-20; I
Coríntios 11:23-29.
5. Através de que passagens podemos
compreender que os símbolos da Santa Ceia não se transformam e que o
sacrifício de Jesus não tem necessidade de ser repetido?
João
6:63; Mateus 26:29; Hebreus 7:27; 9:11, 12, 26, 28: 10:12, 14.
6. Em que época a teoria da
transubstanciação substitui o ensino evangélico?
A doutrina segundo a qual o Pão e o Vinho da Santa Ceia são transformados
no corpo e sangue de Cristo já apresentada
no Oriente por ocasião do segundo Concílio de Nicéia em 787, apareceu no Ocidente
no século seguinte, em 831, num escrito da autoria de Paschase Radbert, monge
de Corbie, dedicado a Carlos o Calvo. Combatida
por Raban Maur, abade de Fulda, por Ratramne, por Jean Scot Erigéne e mais
tarde por Béranger de Tours, triunfou apesar de tudo e a partir do século XII o
próprio termo “transubstânciação” impôs-se. O Concílio de Latrão de 1215 (4a. sessão) consagra esta noção e o
sacramento do altar suplanta a pregação. Em 1220 o papa Honorius III ordena a
elevação da hóstia. Tomás d’Aquino e Alberto - o grande,
formularam a teoria da missa no seu conjunto, teoria que já não virá a sofrer
grandes alterações. O Concílio de Constança em 1415 (13a. sessão)
suprime o cálix aos fiéis e o de Trento formula a doutrina da Eucarístia na sua
sessão do dia 11 de outubro de 1551 e a do sacrifício da missa na sessão do dia
17 de setembro de 1562.
7. Que
representam o pão e o vinho na cerimônia da Santa Ceia?
I Corintios 11:24, 25; Mateus
26:28.
O pão partido representa o corpo de Jesus, que foi sacrificado por nós. O
vinho é um símbolo do sangue vertido pelos pecadores de uma nova aliança. A
Santa Ceia comemora não apenas a morte de Jesus, mas também a nossa própria
morte para o pecado, morte essa que se deu no momento da nossa regeneração
8. De que modo o fato de participar no pão e no vinho da Santa Ceia
ilustra para o cristão a necessidade de se apropriar da vida de Cristo?
João 6:51, 56, 57; Efésios 3:17.
O fato de comer o pão e beber o vinho torna-se igualmente um ato simbólico
significando a participação nos benefícios da expiação de Cristo, participação
que se obtém pela comunhão que se estabeleceu entre o Salvador e o resgatado. O
pão da Santa Ceia é portanto uma imagem do sustento da existência; comê-lo, é
alimentar-se espiritualmente. O vinho é unia imagem do sangue, que é a vida
(“A alma (ou a vida) da carne está no sangue”, Lev 17:11); bebê-lo, é
colocar-se na possibilidade do benefício da transmissão de um fluido vital. Assim,
o pão e o vinho simbolizam a plenitude da vida que Cristo comunica àqueles que
Lhe pertencem.
9. A que deve a Santa Ceia conduzir?
A comunhão fraternal: I Coríntios
10:17,
10. Ao participarmos na Santa Ceia, que anunciamos nós?
1 Coríntios 11:26.
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