A
Bíblia merece confiança?
Descobertas de manuscritos antigos da Bíblia confirmam a
preservação da mensagem original.
Eu não acredito! Acho que foi invenção dos
americanos! Assim muitas pessoas diziam em 21 de julho de 1969, um dia depois
que Neil Armtstrong e Edwin Aldrin pela primeira vez pisaram o solo lunar. No
entanto, o mundo todo assistiu ao vivo pela TV ao espetáculo em que Armstrong
dizia: “Um pequeno passo para mim, um gigantesco salto para a humanidade”
Se tantas pessoas viram, ouviram e
acompanharam pela TV e ainda assim não creram na chegada do homem à Lua,como e
possível acreditar na Bíblia?
A História, a arqueologia e a própria
Bíblia comprovam sua autenticidade. A Bíblia se originou entre o povo judeu.
Moisés escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo. Levítico,
Números e Deuteronômio).
Depois de Moisés, outros escritores
registraram a história dos israelitas. O livro de Josué certamente leva o nome
de seu autor. Não é possível determinar com precisão a autoria dos livros de
Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis e I e II Crônicas. Esdras e Neemias
levam os nomes de seus autores. Jô, muito provavelmente, foi escrito também
por Moises. Salmos e Provérbios têm uma autoria composta, sendo Davi o autor de
grande número dos Salmos; e Salomão, o compositor de boa parte dos Provérbios.
Eclesiastes e Cantares de Salomão são de autoria desse rei. Não há duvida de
que os livros proféticos (Isaías a Malaquias) levam os nomes de seus autores.
Todos os livros que compõem o Novo
Testamento foram escritos durante o primeiro século d. C. A formação do cânon
do Novo Testamento foi mais rápida, mas não esteve livre de controversas. Em
geral, os quatro evangelhos, Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo tiveram
uma aceitação pacifica desde o inicio. As cartas de 1a. Pedro, 1a.
e 2a. João, Judas e Apocalipse tinham aceitação mais ou menos
generalizada ao final do segundo século. Hebreus, Tiago, II Pedro e III João
passaram a fazer parte do cânon sem grandes disputas somente ao final do
quarto século d.C.
O Antigo e o Novo Testamento
foram escritos originalmente em pergaminhos e papiros, ambos precursores do
papel. O papiro era mais frágil e de curta duração. Depois de certo tempo de
uso, o material se desgastava, se rompia, e era necessário mandar copia-lo.
Periodicamente, portanto uma nova cópia era feita a partir da anterior.
A partir da possibilidade de os copistas terem cometido
erros, vários questionamentos surgiram com respeito a autenticidade da Bíblia. Não
será possível que, sua escrita original, a Bíblia
tenha sido modificada que pouco ou nada restou de seu conteúdo primário? Como
se pode demonstrar que ela é realmente a Palavra de Deus, tendo sido escrita e
copiada pelo homem?
Duas coisas precisam ser conservadas em
mente, com respeito a Bíblia: a preservação do texto original, confirmada por
descobertas arqueológicas, e a maravilhosa unidade temática percebida ao longo
de seus 66 livros.
Até meados do século 19 a legitimidade
do texto bíblico precisava ser defendida com uma boa dose de fé. Descobertas
posteriores mudariam em parte essa exigência.
Entre 1844 e 1859, Konstantin von Tischendorf descobriu
no Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, hoje território do Egito, o que
passou a chamar-se o Códice Sinaítico, datando
da segunda metade do Século 4o. d.C., e contendo a maior parte do
Antigo Testamento e todo o Novo Testamento, além de outros livros.
Na década de 1930, no Egito, foram
encontrados três conjuntos de livros do Novo Testamento, datados do terceiro
século d.C.
Mas a mais importante descoberta de
manuscritos bíblicos ocorreu em 1947, em cavernas das montanhas próximas ao Mar
Morto, na Palestina. Centenas de manuscritos envolvendo todo o Antigo
Testamento, com exceção do livro de Ester, e datando de um a dois séculos a.C.,
foram encontrados, depositados ali pela antiga seita judaica dos essênios. São
até hoje os mais antigos manuscritos do Antigo Testamento.
Todas essas descobertas resultaram numa constatação
convincente: Nestes mais de dois mil anos em que foi copiado repetidas vezes,
o texto bíblico não sofrcu qualquer alteração em sua essência. Conserva-se
como existia ao tempo de Jesus Cristo.
Frederic Kenvon, diretor por muitos anos
do Museu Britânico, e autoridade cm manuscritos bíblicos, escreveu: Podemos tomar
toda a Bíblia nas mãos e dizer sem temor ou hesitação que seguramos a
verdadeira Palavra de Deus, legada sem perda essêncial de geração a geração,
através dos séculos.
A mais convincente evidência da origem
divina da Bíblia é a sua unidade.
Embora escrita num período médio de 1.600 anos, por cerca de 40 autores e em
três línguas diferentes, ela mantém uma surpreendente unidade. Seu tema central
é o plano de salvação.
O escritor norte-americano Carlye Haynes escreveu: A unidade da Bíblia aparece... em seu tema
invariável. Ele corre do Gênesis ao Apocalipse. Esse tema é a cruz de Cristo.
Nos escritos mais antigos, a cruz aparece nas promessas, nas profecias, nas
ilustrações. Sacrifícios e
tipos são seus símbolos.... E nos Evangelhos somos levados a ela. Ali, Cristo a oferece a nós. Então, os Atos a
proclamarn. As epístolas a explicam. E o Apocalipse a glorifica no cântico
universal: Digno é o Cordeiro que foi
morto.
A força da mensagem bíblica pode ser comprovada
pelos resultados de sua leitura. Em um pais da América do Sul foi proibido
possuir a Bíblia, e um volume confiscado foi lançado às águas do rio Marañon,
que mais abaixo passa a chamar-se Amazonas. Muitos quilômetros adiante, um
índio viu o livro flutuando, apanhou-o, secou suas páginas e passou e estudá-lo.
Seu coração foi tocado, e ele e sua família descobriram uma nova vida em Jesus
Cristo. Meses depois, um missionário chegou àquela vila, e encontrou mais de
400 pessoas desejosas de conhecer a Jesus. Esta é a força do livro em que você pode confiar.
Perguntas sobre a
Bíblia
1. Como a
Bíblia foi dada á humanidade e qual o objetivo que Deus tinha em vista?
“Porque nunca
jamais qualquer profecia foi dada por
vontade humana; entretanto, homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:21).
Os autores da Bíblia escreveram aquilo que o Espírito Santo colocava
em sua mente. A linguagem era humana mas a
mensagem era divina.
2. Qual utitilidade do estudo e da mensagem da Bíblia para minha vida?
“Examinais as Escrituras , porque julgais ter nelas a vida eterna, e são
elas mesmas que testificam de Mim” (João5:39).
Assim como a abelha,
tira da flor o néctar que para ela representa a vida, o estudioso da Bíblia pode e deve Ir fundo no estudo
da Palavra de Deus para dela tirar aquilo que vai leva-lo à vida, eterna.
3. Há muitas interpretações da Bíblia. A própria Bíblia me diz como
encontrar nela a verdade?
“Porque é preceito sobre preceito, preceito e
mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco
ali” (Isaias 28:10).
Usar um texto separado do
restante da Bíblia é perigoso. É prudente fazer comparações.
4. Por quanto
tempo a Bíblia tem validade?
“Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece
eternamente” (Isaías 40:8).
“Passarão o
céu e a terra, porém as Minhas
palavras não passarão” (Mateus 24:35).
5. Há alguma promessa para aqueles
que lêem e estudam a Bíblia?
“Ele, porém,
respondeu: Antes, bem-aventurados são os
que ouvem a Palavra de Deus e a guardam!” (Lucas 11:28).
“Bem-aventurados
aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia. e guardam as
coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3).
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