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domingo, 25 de outubro de 2015

ESTUDOS BÍBLICOS - A Bíblia merece confiança?


A  Bíblia merece confiança?

Descobertas de manuscritos antigos da Bíblia confirmam a preservação da mensagem original.


 Eu não acredito! Acho que foi invenção dos america­nos! Assim muitas pessoas diziam em 21 de julho de 1969, um dia depois que Neil Armtstrong e Edwin Aldrin pela pri­meira vez pisaram o solo lunar. No entanto, o mundo todo assistiu ao vivo pela TV ao espetáculo em que Armstrong dizia: “Um pequeno passo para mim, um gigantesco salto para a humanidade”
Se tantas pessoas viram, ouviram e acompanharam pela TV e ainda assim não creram na chegada do homem à Lua,como e pos­sível acreditar na Bíblia?
A História, a arqueologia e a própria Bíblia comprovam sua autenticidade. A Bíblia se originou entre o povo judeu. Moisés es­creveu os primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo. Levítico, Números e Deuteronômio).
Depois de Moisés, outros escritores registraram a história dos israelitas. O livro de Josué certamente leva o nome de seu autor. Não é possível determinar com precisão a autoria dos li­vros de Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis e I e II Crônicas. Es­dras e Neemias levam os nomes de seus autores. Jô, muito pro­vavelmente, foi escrito também por Moises. Salmos e Provérbios têm uma autoria composta, sendo Davi o autor de grande núme­ro dos Salmos; e Salomão, o compositor de boa parte dos Provér­bios. Eclesiastes e Cantares de Salomão são de autoria desse rei. Não há duvida de que os livros proféticos (Isaías a Malaquias) le­vam os nomes de seus autores.
Todos os livros que compõem o Novo Testamento foram escritos durante o primeiro século d. C. A formação do cânon do Novo Testamento foi mais rápida, mas não esteve li­vre de controversas. Em geral, os quatro evangelhos, Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo tiveram uma aceitação pacifica desde o inicio. As cartas de 1a. Pedro, 1a. e 2a. João, Ju­das e Apocalipse tinham aceitação mais ou menos generali­zada ao final do segundo século. Hebreus, Tiago, II Pedro e III João passaram a fazer parte do cânon sem gran­des disputas somente ao fi­nal do quarto século d.C.
O Antigo e o Novo Testamento foram escritos originalmente em pergaminhos e papiros, ambos pre­cursores do papel. O papiro era mais frágil e de curta duração. Depois de certo tempo de uso, o material se desgastava, se rompia, e era necessário mandar copia-lo. Periodicamente, portanto uma nova cópia era feita a partir da anterior.
A partir da possibilidade de os copistas terem come­tido erros, vários questionamentos surgiram com respei­to a  autenticidade da Bíblia. Não será possível que, sua escrita original, a Bíblia tenha sido modificada que pouco ou nada restou de seu conteúdo primário? Como se pode demons­trar que ela é realmente a Palavra de Deus, tendo sido escrita e copiada pelo homem?
Duas coisas precisam ser conservadas em mente, com respei­to a Bíblia: a preservação do texto original, confirmada por desco­bertas arqueológicas, e a maravilhosa unidade temática percebida ao longo de seus 66 livros.
Até meados do século 19 a legitimidade do texto bíblico pre­cisava ser defendida com uma boa dose de fé. Descobertas poste­riores mudariam em parte essa exigência.
Entre 1844 e 1859, Konstantin von Tischendorf descobriu no Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, hoje território do Egi­to, o que passou a chamar-se o Códice Sinaítico, datando da se­gunda metade do Século 4o. d.C., e contendo a maior parte do An­tigo Testamento e todo o Novo Testamento, além de outros livros.
Na década de 1930, no Egito, foram encontrados três conjun­tos de livros do Novo Testamento, datados do terceiro século d.C.
Mas a mais importante descoberta de manuscritos bíblicos ocorreu em 1947, em cavernas das montanhas próximas ao Mar Morto, na Palestina. Centenas de manuscritos envolvendo todo o Antigo Testamento, com exceção do livro de Ester, e datando de um a dois séculos a.C., foram encontrados, depositados ali pela antiga seita judaica dos essênios. São até hoje os mais antigos ma­nuscritos do Antigo Testamento.
Todas essas descobertas resultaram numa constatação convin­cente: Nestes mais de dois mil anos em que foi copiado repetidas vezes, o texto bíblico não sofrcu qualquer alteração em sua essên­cia. Conserva-se como existia ao tempo de Jesus Cristo.
Frederic Kenvon, diretor por muitos anos do Museu Britâni­co, e autoridade cm manuscritos bíblicos, escreveu: Podemos to­mar toda a Bíblia nas mãos e dizer sem temor ou hesitação que seguramos a verdadeira Palavra de Deus, legada sem perda essên­cial de geração a geração, através dos séculos.
A mais convincente evidência da origem divina da Bíblia é a sua unidade. Embora escrita num período médio de 1.600 anos, por cerca de 40 autores e em três línguas diferentes, ela mantém uma surpreendente unidade. Seu tema central é o plano de salvação.
O escritor norte-americano Carlye Haynes escreveu:  A unida­de da Bíblia aparece... em seu tema invariável. Ele corre do Gênesis ao Apocalipse. Esse tema é a cruz de Cristo. Nos escritos mais antigos, a cruz aparece nas promessas, nas profecias, nas ilustra­ções. Sacrifícios e tipos são seus símbolos.... E nos Evangelhos somos levados a ela.  Ali, Cristo a oferece a nós. Então, os Atos a pro­clamarn. As epístolas a explicam. E o Apocalipse a glorifica no cân­tico universal:  Digno é o Cordeiro que foi morto.
A força da mensagem bíblica pode ser comprovada pelos resultados de sua leitura. Em um pais da América do Sul foi proibido possuir a Bíblia, e um volume confiscado foi lança­do às águas do rio Marañon, que mais abaixo passa a chamar-se Amazonas. Muitos quilômetros adiante, um índio viu o li­vro flutuando, apanhou-o, secou suas páginas e passou e es­tudá-lo. Seu coração foi tocado, e ele e sua família descobri­ram uma nova vida em Jesus Cristo. Meses depois, um mis­sionário chegou àquela vila, e encontrou mais de 400 pes­soas desejosas de conhecer a Jesus. Esta é a força do livro em que você pode confiar.


                              Perguntas sobre a Bíblia


1.  Como a Bíblia foi dada á humanidade e qual o objetivo que Deus tinha em vista?
“Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos) fala­ram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:21).
Os autores da Bíblia escreveram aquilo que o Espírito Santo colocava em sua mente. A linguagem era hu­mana mas a mensagem era divina.

2. Qual utitilidade do estudo e da mensagem da Bíblia para minha vida?
“Examinais as Escrituras , porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim” (João5:39).
Assim como a abelha, tira da flor o néctar que para ela representa a vida, o estudioso da Bíblia pode e deve Ir fundo no estudo da Palavra de Deus para dela tirar aquilo que vai leva-lo à vida, eterna.

3. Há muitas interpretações da Bíblia. A própria Bíblia me diz como encontrar nela a verdade?
 “Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pou­co aqui, um pouco ali” (Isaias 28:10).
Usar um texto separado do restante da Bíblia é perigoso. É prudente fazer comparações.

4. Por quanto tempo a Bíblia tem validade?
“Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaías 40:8).
“Passarão o céu e a terra, porém as Minhas palavras não passarão” (Mateus 24:35).

5. Há alguma promessa para aqueles que lêem e estudam a Bíblia?
“Ele, porém, respondeu:  Antes, bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam!” (Lu­cas 11:28).

“Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia. e guardam as coisas ne­la escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3).

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