1- Verdades Para um
Mundo Assustado
Quase todo
mundo está com medo. Medo de virar a última página da história e ler em grandes
letras: fim. Medo de que as previsões dos cientistas, religiosos e ecologistas se concretizem de urna vez. Medo
de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar para sempre
pelo espaço afora!
Por todos esses
temores, faz sentido perder as esperanças? É razoável concluir que Deus não
existe e que não a nada
além daquilo que podemos ver e tocar?
Jesus sabia que a nossa geração seria
marcada pelo medo. Ele disse: “Homens desmaiando de terror, na expectação das
coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E
então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.” São Lucas (NT) 21: 26 e 27.
Os homens
estão temerosos diante do que está acontecendo e na expectativa do que vai
acontecer. Nunca uma geração esteve tão irrequieta, tão sobressaltada quanto a nossa. Homens e mulheres estão pulando de teoria para teoria, de especulação para
especulação, de culto para culto. Estão tentando encontrar algum sentido para a
vida, alguma razão para a existência, alguma esperança.
Mas temos que viver de um
lado para o outro como rolhas num mar de incerteza e medo? Não, não temos, pois no meio de todo esse
desespero existe um livro muito diferente.
É a Bíblia! Há certeza em cada
uma de suas páginas e é um livro cheio de esperança! A Bíblia está cheia de esperança porque
oferece uma saída para o nosso dilema. Está cheia de esperança por causa do
Salvador que ela revela. Está cheia de esperança porque a cruz do Calvário está
no centro de tudo!
A Bíblia é um
livro que tem transformado inimigos em amigos; tem
transformado assassinos em seguidores de Cristo e homens fracos e vacilantes em
defensores destemidos da cruz. Este é o livro que estaremos estudando juntos.
Alguém pode dizer: “Não
consigo entender a Bíblia. Com os
Evangelhos não tenho dificuldade, mas não compreendo muita coisa além disso.”
Outros acham o Velho Testamento cansativo. E o que dizer do livro de
Apocalipse, com todos os seus símbolos?
O que devemos fazer? Como devemos
estudar a Bíblia?
A Bíblia é
um livro que tem transformado inimigos em amigos; tem transformado assassinos
em seguidores de Cristo.
Todos podemos
ler a Bíblia do começo ao fim. Podemos saber por nós mesmos o que existe lá.
Também é muito gratificante estudá-la por livros ou capítulos separados.
Entretanto, se quisermos descobrir o que a Bíblia ensina sobre um determinado
assunto, existe um modo mais direto e Jesus o demonstrou no dia da Sua
ressurreição.
Era tarde de
domingo. Ele andava com dois de Seus seguidores pelo caminho de Emaús. Eles não
sabiam quem era Aquele estranho e não podiam imaginar que fosse Jesus.
Partilhavam com Ele do seu desapontamento dizendo que Aquele que eles julgavam
ser o Messias havia morrido como qualquer outro homem. Eles achavam que tinham
cometido um engano. E o que Jesus fez?
São Lucas (NT)
24:27 diz: “E, começando por Moises, e por todos os profetas, explicava-lhes o
que dEle se adiava em todas as Escrituras.”
Jesus queria que eles vissem que Ele era quem afirmara ser. Queria que
eles vissem que Ele viera para morrer.
Por isto Ele veio: para morrer em nosso lugar. Esse foi o assunto naquela estrada. E como Ele o desenvolveu? Reuniu o que Moisés, os profetas e todos os
escritores da Bíblia tinham dito sobre Ele.
Esse era Seu método de estudar a Bíblia. Esse método de estudar a Bíblia era
novidade? Não. Encontramos o mesmo método descrito no livro
de Isaías (VT, o profeta, no capítulo 28: 9 e 10: “A quem pois se ensinaria a ciência? E a quem se daria a entender o que se
ouviu? ao desmamado. e ao arrancado dos
seios? Porque é mandamento sobre
mandamento, mandamento sobre mandamento;
regra sobre regra, regra sobre regra;
um pouco aqui, um pouco ali.”
Quem entenderá
a mensagem? A quem Deus dará o conhecimento
da Sua palavra e da Sua vontade? Temos
sentido muitas vezes que somente os líderes religiosos e os rabinos, os
ministros e doutores de teologia poderiam entender a mensagem e nós deixamos
essa tarefa para eles. Porém, por mais entendidos que eles possam ser, é
indispensável que pesquisemos a Bíblia por mios mesmos. há tanta coisa em jogo
que não podemos deixar apenas para os profissionais.
O que a Bíblia sugere é que existe um método
simples. direto e seguro de estudá-la. Sim, o modo seguro de estudar a
Bíblia é deixá-la se explicar sozinha. A melhor maneira de entender sua
mensagem é juntar tudo o que os vários escritores têm a dizer sobre um determinado
assunto, preceito por preceito, linha por linha, mirim pouco aqui e um pouco
ali.
O que é
um preceito? Um preceito é uma declaração da verdade, uma ordem ou uma
orientação para o nosso entendimento e comportamento. Assim, se um texto não
traz uma idéia muito clara, outras passagens o explicam. podemos não entender
uma declaração feita por Paulo, mas unida ao que Pedro e Paulo dizem, o assunto
se esclarece. Pode haver uma passagem que jamais entenderemos se a lermos
sozinha. isolada; mas se ajuntarmos a outras passagens sobre o mesmo assunto,
se tornará clara.
O modo mais seguro de estudar a Bíblia
é deixá-la se explicar sozinha.
Suponhamos que
você esteja junto a um católico romano
sincero, a um bom amigo metodista e a um batista fiel. O católico entende a passagem de modo
diferente do metodista, que por sua vez a entende diferente do batista. Agora,
qual das três pessoas está
certa? Qual delas está vendo a verdade
sobre esse texto?
Pense a
respeito. O batista é fiel? O amigo metodista é fiel? O católico é sincero? O
que você diria? Todos os três estão lendo a mesma passagem, mas cada um de sua
própria perspectiva, de seu próprio passado, de seu próprio
doutrinamento;
por isso cada um vê essa passagem de modo diferente. Portanto, o método que
Jesus usou, proposto na própria Bíblia, na passagem que lemos há alguns
instantes, resolve esse dilema.
Deus
jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única
passagem isolada de seu contexto.
Deus jamais quis que a verdade
bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada de seu
contexto. E jamais quis que
estudássemos a Bíblia baseados apenas em nossa vivência denominacional. Em vez disso, devemos checar nossas crenças e
descobrir o ensinamento claro das Escrituras ajuntando o que os seus vários
escritores dizem a respeito de um determinado assunto.
Quanto mais
passagens colocamos alinhadas sobre um único assunto, mais segura é a
interpretação. Existem passagens que, vistas isoladamente, simplesmente não são
claras. Não sabemos o que querem dizer. Existem pessoas que argumentam a
respeito delas, especulam e a tendência é tentar fazê-las dizer o que querem
que digam. Assim, é fácil errar. Mas, se usarmos o método que Jesus usou,
estaremos seguros.
Alguns, por
muito tempo, têm tentado entender a Bíblia por si mesmos. Entretanto, não têm sabido como
proceder. Você sente que precisa de
ajuda, precisa de um professor em quem possa confiar? Quem seria um professor imparcial? Existem tantas igrejas, tantas crenças, tantas
vozes, todos afirmando estar certos, mas com tantas diferenças, tantas
contradições. Então você se retrai e
pensa: “Se eu estudar a Bíblia com um
de meus amigos católicos, provavelmente me tornarei católico, mas se eu estudar
com um amigo presbiteriano, as evidências apresentadas provavelmente me
parecerão igualmente convincentes. E se
o meu professor for testemunha de Jeová ou um mórmon? Eles também são convincentes. Eu sou uma vítima da dúvida. Qual é o orientador que devo escolher? Posso
ser mal conduzido, apesar da minha sinceridade em querer achar a verdade?”
É simples entender como você se
sente. Há uma passagem que irá deixá-lo tranqüilo. E uma promessa de Jesus Cristo e está em São
João (NT) 7:17: “Se alguém quiser fazer
a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo
de Mim mesmo.”
Aí está uma
linda promessa! Se você quiser saber a
vontade dEle e se estiver disposto a cumprir essa vontade, você não será mal
conduzido. Você reconhecerá a verdade ou perceberá o erro. Isso não lhe traz
confiança? Você pode testar tudo o que ouvir, tudo o que vir e tudo o que
ler. Você pode testar tudo por esse
método e, se fizer isso, não terá como errar.
Existem muitas
coisas emocionantes pela frente, e isso não é nenhum exagero, porque a verdade
para o final dos tempos é realmente empolgante. A segunda carta de São Pedro
(NT) 1:12 diz: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas
coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.” Destacamos as palavras “na presente verdade”, ou seja, verdade para
agora. Verdade que precisamos conhecer
se quisermos estar preparados para o que vem adiante. Verdade contemporânea.
Verdade para os nossos dias, dias dos mais importantes em toda a história,
quando Jesus está para retomar, quando o tempo está se esgotando, quando o
destino de cada homem, mulher e criança, está sendo decidido.
Não existe
nenhuma verdade ou mensagem especial para a mais significativa de todas as
horas? Teria Deus Se esquecido de
nós? Não. Deus tem uma mensagem especial e ela está na
Bíblia, em Apocalipse (N’I) 14:6 a 12. Comecemos com o versículo 6: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e
Tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda
a nação, e tribo, e língua, e povo.”
Deus tem uma mensagem
especial e ela está na Bíblia.
Essa mensagem
é chamada de o evangelho eterno, não alguma coisa nova ou estranha, não algo
que o homem tenha inventado. E o mesmo
evangelho encontrado por todo Velho e Novo Testamentos, mas é dado com um novo
senso de urgência para esta época em particular. É a presente verdade, verdade contemporânea para a era precária em que
vivemos; e refere-se a questões de vida
ou morte. Essa mensagem é tão
importante, tão urgente, que deve ir, e irá, e está indo, para todas as nações,
línguas e povos ao redor do mundo.
O versículo 7
diz: “Dizendo com grande voz: temei a
Deus e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e
o mar, e as fontes das águas.”
Que mensagem é
essa que vai com grande voz por todo o mundo?
Tema a Deus, não tenha pavor dEle, mas O reverencie. Honre, adore, coloque a Deus em primeiro
lugar e então, dê glória a Ele. Não a
nós mesmos, não às nossas realizações, não à tecnologia, mas dê glória a
Deus. E por que essa mensagem é tão
urgente? Porque resta pouco tempo e
chegou a hora do julgamento de Deus.
Agora os
registros de homens e mulheres estão sendo revisados e seu destino
decidido. Estamos no final dos tempos,
não resta muita coisa mais. O que Deus
nos pede para fazer neste final dos tempos?
Adorar o Criador, Aquele que fez o Céu e a Terra. Esta geração está fazendo isso? Os estudantes nos grandes centros de
apredizagem estão sendo ensinados a adorar a Deus como Criador? Não.
Eles estão sendo ensinados a reverenciar as longas teses do acaso e das
transformações. Mas no passado, quando o
Senhor Jesus mandou Seu anjo ao profeta João e deu a ele as Revelações do
Apocalipse, Deus sabia o que era necessário hoje. Ele sabia que esta geração iria negar Seu
ato criativo e Ele os chama de volta para adorarem o Criador do nosso
mundo. Pode alguma coisa ser mais
apropriada?
No versículo 8
encontramos a mensagem do segundo anjo.
“Caiu Babilônia”, o símbolo de todo culto falso. Tornou-se
irremediavelmente corrupta. A seguir, a
mensagem do terceiro anjo, que é encontrada nos versículos 9 a 11, é uma
advertência solene contra a falsa adoração.
É uma das advertências mais sérias encontradas em todas as Escrituras.
Essas mensagens,
simbolizadas por três anjos voando pelo meio do céu, são o último chamado de
Deus à raça humana. Mas quem dará essas
mensagens? A que tipo de pessoa Deus
confiará mensagens tão importantes, tão vitais, que todo homem, mulher e
criança em toda parte deverá ouvir?
Encontramos uma boa pista no versículo 12: “Aqui está a paciência dos santos: aqui
estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus,
evidentemente, pertencem um ao outro.
Pode parecer
coincidência, mas em Apocalipse (NT) 12:17,
encontramos quase a mesma coisa.
É sem dúvida alguma um sinal de identificação, mas como saberemos se
esse é um povo dos últimos dias e que as mensagens dos três anjos são mensagens
do final dos tempos?
O primeiro dos
três anjos anuncia que a hora do juízo de Deus é chegada. Desde que Jesus disse que o juízo viria no
final dos tempos, isso faz dela uma mensagem do final dos tempos. E sabemos também porque as mensagens simbolizadas
pelos três anjos se seguem quase imediatamente, nos versículos 14 a 16, por uma
descrição do Senhor Jesus descendo dos céus para colher a seara da terra.
Começando com
o versículo 14, lemos: “E olhei, e eis
uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem,
que tinha sobre a Sua cabeça uma coroa de ouro, e na Sua mão uma foice aguda. E
o outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado
sobre a nuvem: Lança a Tua foice, e sega; é já vinda a hora de segar, porque já
a seara da terra está madura.”
Jesus disse
que a seara é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. A segunda vinda de
Cristo, logo após a mensagem do final dos tempos, é o glorioso clímax. Esta é a
esperança de cada cristão. O último chamado de Deus para este planeta rebelde
foi e está sendo partilhado com todos!
O último chamado de Deus para este
planeta rebelde foi e está sendo partilhado com todos!
Esta é a hora
emocionante em que vivemos, uma hora quando os sons da Sua vinda já estão bem
próximos de nós, pois tudo o que acontece, cada incêndio catrastrófico, cada
terremoto, cada vulcão em erupção, cada inundação devastadora, cada ameaça de
guerra, tudo está dizendo uma coisa: Jesus
virá em breve!
A maneira como
reagiremos a tudo isso depende inteiramente do nosso relacionamento com o
Senhor Jesus Cristo. Se O temos
rejeitado e recusado o sacrifício que Ele fez por nós no Calvário, Sua volta não será bem-vinda, mas se
fizermos dEle nosso Amigo e Salvador, os sons de Sua vinda serão para nós a
confirmação de que a vida
eterna é uma realidade.
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