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domingo, 25 de outubro de 2015

ESTUDOS BÍBLICOS - Como lidar com o sentimento de culpa?



Como lidar com o sentimento de culpa?
Conheça uma boa indicação
para viver em paz com a consciência.
por Wilson de Almeida

Todos somos culpados, ate que se prove o contrário. Esse é o modo habitual como nossa consciência costuma nos tratar. E haja senso de culpa!
E a Palavra de Deus reforça ainda mais essa condenação: “Não há justo, nenhum sequer!” Se ela parasse ai, não haveria qualquer espe­rança. Mas, graças a Deus por Cristo Jesus, nosso Senhor.., já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Romanos 7:25 e 8:1). Por sua morte e ressurreição, nos atraiu para nos fazer morrer juntamente com Ele na cruz e também com Ele ressuscitar para uma  nova vida, livre da condenação da culpa que pesava sobre toda a raça huma­na desde a queda de Adão e Eva.
Pesquisadores na área do comporta­mento humano fazem distinção entre o que chamam de falsa e verdadeira culpa. A primeira pode ser definida como um sen­timento doentio, causado por emoções des­controladas e auto-estima baixa. Muitas vezes tem sua origem na infância, em razão de um com­portamento exigente dos pais, ou da imposição de conceitos errados acerca de prazer e felicidade.
A critica sistemática, ainda que travestida como ‘construtiva’, sempre traz consigo um estado de humilhação para quem a sofre. É outro fator que produz complexo de culpa.
A verdadeira culpa é um sinal de alerta, a partir da tomada de consciência de nossos erros.Teólogos afirmam que toda a culpa su­gerida pelo julgamento humano é falsa quando não atestada com­pletamente pelo julgamento de Dcus.

No campo espiritual há quem se sinta culpado até mesmo pela falta de fé. É um problema que resulta de entendimento equivo­cado acerca de fé e da maneira como alcançá-la. O fracasso na ten­tativa de obedecer à vontade de Deus por meio do esforço próprio é outro motivo para o complexo de culpa. Como se trata de uma impossibilidade, a autocondenação se torna um fardo insuportável.
A culpa é um sentimento universal do qual ninguém está isento. E ela pode gerar duas reações opostas: quando reprimida, produz re­volta, medo, ira, agressividade e angústia; se reconhecida de maneira consciente, leva ao arrependimento, ao perdão divino e à paz.
A religião moralista apresenta um Deus irado e ameaçador, pron­to a castigar todos os pecadores impenitentes com o fogo do inferno. Em todas as comunidades cristãs existe esse tipo de religião que cultiva a culpa doentia. A graça divina, porém. rompe es­sa falsa moralidade, conduzindo ao arrependimento e, através dele, à libertação do pecado.
Para qualquer espécie de culpa a solução de­finitiva encontra-se na Palavra de Deus: “Co­nhecereis a Verdade e ela vos libertará” (João 8:32). Essa “Verdade” é perfeitamente iden­tificada com a pessoa de Cristo: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida’(João 14:3).
A existência de um sentimento de condenacão - seja ele motivado por uma situação real ou imaginária - deve nos levar a uma reflexão interior, permi­tindo que o Espírito Santo tenha a opor­tunidade de realizar sua obra em nosso coração eliminando o fardo da culpa. A ação divina produz um reconhecimento do pecado e gera arrependimento, condição essencial para a libertação plena.
Consultórios de psiquiatras e psicólogos lotados de gente desesperada, cheia de remor­so e autocondenação, atestam as falhas na prega­ção do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Claro que um bom número de terapeutas cristãos têm contri ­buido positivamente para ajudar pessoas a recuperar a auto-estima, mas é lamentável que a pregação da Palavra de Deus venha sendo usada muito mais para condenar do que para promover libertação por meio do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
O Espírito de religiosidade, que procede de uma religião for­malista e cheia de regrinhas criadas por homens nada tem a fazer com a verdadeira conversão, por isso não gera de modo algum a vida plena que Jesus promete mediante o novo nascimento.

A solução para o conflito interior criado por esse tipo de reli­giosidade é arrependimento e confissão diretamente a Deus. Ele é um Pai amoroso e cheio de miscricórdia, sempre disposto “a nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).
Para isso, é necessário deixar a posição de soberba e incredu­lidade e pedir a Deus um coração novo. Há uma linda promessa divina esperando que você tome posse dela: “Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo; tirarei de vós o cora­ção de pedra e vos darei coração de carne” (Ezequiel 36:26).
Ore a Deus, pedindo-Lhe esse novo coração - Ele está ansioso para conceder a você essa graça e libertá-lo do peso do pecado. ‘Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36).
Muitos pensam que primeiro têm de consertar tudo o que há de errado em sua vida para depois ir ‘a Deus’. Não há maior enga­no. Ele e especialista em perdoar os maiores pecadores. Quando Deus tomou a forma de homem e viveu entre nós, Sua principal missão foi “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:11)).
E a mais fantástica notícia em relação ao perdão divino é que não se exige qualquer tipo de pagamento de nossa parte. A noção de que tudo tem um preço a ser pago está muito arraigada no ser humano. Do ponto de vista universal, essa idéia não está absolutamen­te incorreta, pois todas as coisas realmente têm um preço. Só que foi Deus quem pagou o altíssimo custo da culpa que pesava sobre o ser humano. O próprio Jesus o avaliou: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Isaías. conhecido também como o profeta evangélico, predisse a missão do Filho de Deus: “Certamente Ele tomou sobre Si as nossas en­fermidades, e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputavamos por ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas trans­gressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (lsaías 53:4 e 5).
O conhecido rei Davi, mesmo tendo cometido muitos pecados, foi chamado o “homem segundo o coração de Deus” - Era hu­milde e reconhecia sua dependência divina. Quando errava, arre­pendia-se genuintanente e se humilhava perante o Senhor.
Um exemplo do tipo de arrependimento sincero de Davi está registrado no salmo 51. Ele inicia sua oração clamando: “Compa­dece-Te de mim, ó Deus, segundo a Tua benignidade; e, segundo a multidão das Tuas misericórdias, apaga minhas transgressões. La­va-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado.... Cria em mim. ó Deus, um coração puro e renova den­tro de mim um espírito inabalável” (Salmo 51:1,2 e 10).
A graça divina remove a culpa e o resultado dela, a condena­ção. O apóstolo Paulo afirma, em Romanos 8:1 que “já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
Abra o coração para Jesus e conte-Lhe acerca de tudo o que tem afligido sua vida, principalmente sobre as tentações e culpas. Diga-Lhe que precisa de ajuda e o Espírito Santo o capacitará pa­ra receber perdão completo.

Perguntas sobre o complexo de culpa

1. Através, de quem, temos  o perdão?
“Ele nos libertou do império das trevas e nos  transportou para o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção dos pecados” (Colossenses 1:13 –14).
Só pelo sangue de Jesus podemos alcnçar o perdão.

2. Qual a minha parte em obter o perdão?
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele “é fiel e Justo paraa nos perdoar os pecados e nos purificar de to­da injustiça” (1a. Jo. 1:9).

3. O que mais é necessário para  receber o perdão  de Deus?
“Deixe o perverso o seu caminho, e o iníquo, os seus pensamentos;  converta-se ao Senhor, que Se compade­cerá  dele, e vo1te-se para nosso  Deus, porque é rico em  perdoar” (Isaias 55:7)

4. Quão importante é o arrependimento?
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos  pecados” (Atos 3:19).
O verdadeiro arrependimento produs mudança de vida.

5. Quão  pronto está Deus em aceitar pessoas que já erraram na vida?
“Pois, para com as suas iniqüidades , usarei de misericórdia e de seus pecados jamais Me lembrarei” (He­breus 8:12).

6. Que amáveis palavras Deus dirige aos atribulados por algum complexo de culpa?
“Desfaço as tuas transgressões como a névoa  e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para Mim, por­que Eu te remi” (Isaias 44:4).

7. Qual o resultado de uma vida de harmonia com Deus?
“Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto.” (Salmo 32: 1).

8. Como posso proceder, com aqueles que erram?
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos , perdoando-vos uns aos outros como também Deus, em Cristo, vos perdoou”  (Efésios 4:32).

9. Qual a amplitude da salvação que Jesus me oferece ?

“Se, pois, o filho vos libertar, então  sereis livres” (.João 8:36).

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