S.
Mateus 15: 21 a 28
Ela vivia sempre correndo de um lado para
outro. Parece que suas energias nunca acabavam. Cuidava da limpeza de casa nos
mínimos detalhes. Seu esposo falecera há alguns anos e a deixara com a única
filha. Entretanto, a despeito da dor da morte que batera à sua porta no
passado, havia uma preocupação maior que lhe estava tirando o sono. Acontece
que além de cuidar da casa, da roupa e da comida, ela precisava cuidar da
filha, pois sua filha querida estava muito doente. Aliás, desde que a filha
adoecera, a correria havia aumentado, e quando chegava a noite, ela ficava
terrivelmente cansada. Mas não importava. Sua filha precisava ser bem cuidada,
e ela, como mãe, se esforçava ao máximo para isso.
Praticamente não havia remédio que ela não
tivesse experimentado para curar a filha. Todas suas economias estavam sendo
gastas em novos remédios e médicos. Tudo isso era muito caro. Mas sua filha
precisava sarar.
De tanto correr de lá para cá, a mulher
ficava sabendo de tudo o que acontecia na cidade. Foi assim que ela ouviu falar
de Jesus. Ouviu falar que Jesus jamais havia freqüentado as escolas e não era
professor, mas ensinava de uma maneira extraordinária e prendia a atenção até
das crianças... Ouviu falar que Jesus nunca freqüentara uma sala de cirurgia,
não era médico, mas curava os doentes e desenganados simplesmente com um toque
mágico... Ouviu falar que Jesus não freqüentara jamais um Seminário de
Teologia, e nunca fizera um Curso de Oratória, mas falava com incrível
facilidade de coisas eternas, de maneira que as pessoas ficavam horas e horas
ouvindo-o falar, que até se esqueciam da hora do almoço.
A mulher ficou interessada e a esperança
renasceu. Será que Ele pode curar minha
filha? Ah, pode sim! Mas onde é que eu encontro Jesus?
As pessoas lhe disseram que Ele andava de
cidade em cidade, sempre acompanhado de um grupo de homens simples, que O
chamavam de Mestre. Não tinha casa, nem mesmo onde recostar a cabeça. Vivia em
meio aos necessitados... A mulher, então, tomou a decisão mais importante de
sua vida: “Vou procurar Jesus e pedir pra
Ele curar minha filha”.
E
lá foi ela, correndo. Procurou daqui e dali. Não foi difícil achar Jesus; Ele
sempre estava rodeado por muita gente e sempre era seguido por uma multidão.
Mas ela estava com receio. Esperou o momento certo para tentar conversar com
ele. Jesus e seus discípulos caminhavam, conversando despreocupadamente. Ela se
aproximou. Os discípulos olharam para trás. Então um deles disse: “O que esse pessoal pensa, heim? Nós não somos de ferro. Precisamos descansar.
Colegas, vamos acelerar o passo, porque tem uma mulher atrás de nós. Não vamos
deixar que ela nos alcance”. A mulher reparou que os discípulos andavam
mais depressa. Ela também apertou o passo.
Os
discípulos não queriam mesmo conversa. —
Mas que coisa! Essa mulher não desiste. Vamos mais depressa pessoal!
A
mulher começou a correr atrás deles. Queria se encontrar com Jesus. A vida de
sua filha dependia desse encontro! —
Assim já é demais, viu. Senhor, por favor, mande essa mulher embora. Ela está
fazendo um tremendo escândalo atrás de nós!
Essa
mulher pertencia à antiga raça cananéia. Eram idólatras, e por isso desprezados
e odiados pelos judeus. Eram rejeitados, discriminados e marginalizados pela
sua origem e pelas suas práticas. A essa classe pertencia esta mulher que foi
ter com Jesus. Ela era consciente que não tinha nenhuma chance, pois era pagã
e, portanto, estava excluída das vantagens dia a dia desfrutadas pelos judeus.
E
é deste fato que nós tiramos nossa primeira lição espiritual:
1. A VERDADEIRA FÉ É MUITAS VEZES ENCONTRADA ONDE MENOS SE ESPERA.
Esta
mulher era cananéia. Se fosse de Betânia ou de Jerusalém, seria certamente uma
súplica de fé. Mas ela vinha das costas de Tiro e Sidon. Isto era realmente uma
incrível manifestação de fé. Mateus, que escreveu seu evangelho aos judeus, diz
que a mulher era cananéia. Os cananeus eram os antigos habitantes da Palestina.
Portanto, esta mulher, que pertencia à raça de um povo idólatra e adorador de
Baal, haveria de dar um exemplo tão notável de fé no Salvador. Ela não trouxe
sua filha atormentada até Jesus, nem pediu ao Mestre que fosse até onde a
menina estava. Esta mulher estrangeira, com uma fé simples, porém firme, apelou
ao poder de Jesus, suplicando-lhe que, mesmo de longe, curasse sua filha.
A
verdadeira fé não conhece limites nem barreiras. Assim também o verdadeiro
cristão deve sua fé não ao lugar onde reside, ou ao nome tradicional de sua
família, ou a uma herança de pai para filho. A verdadeira fé nasce por obra da
graça divina. Pode-se viver em meio à idolatria e superstição. Isso não é
desculpa para não testemunhar de verdadeira fé. A despeito de qualquer coisa, é
possível permanecer fiel, com uma fé firme. Pode-se viver em Tiro e Sidon, como
esta mulher, e mesmo assim entrar no Reino dos Céus.
Entre
os habitantes fenícios haviam muitos judeus. Por isso espalharam-se nessa
região os feitos de Cristo. Essa mulher fenícia estava a par dos milagres do
Mestre. E não eram simples boatos. Alguns conhecidos dela eram testemunhas
oculares do poder desse Homem Revolucionário. Por isso ao ser informada dessas
maravilhas, a esperança renasceu-lhe no coração, e como o Sol que nasce e aos
poucos ilumina um novo amanhecer, a esperança devolveu-lhe o sentido à vida.
Inspirada
pelo amor materno, esta senhora fenícia decidiu entregar a Cristo o caso de sua
filha. Sua fé e esperança lhe indicavam uma única saída: Jesus Cristo. Ele era
o único que podia curar-lhe a filha. Tantas e tantas vezes havia procurado
ajuda dos deuses pagãos. Tantas e tantas decepções, porque os deuses deste
mundo tudo prometem, mas não podem suprir o anseio de nossa alma. Foi por causa
dessas anteriores decepções que em algum momento foi tentada a duvidar do
Mestre. Mas vozes verdadeiras continuavam a falar: “Ele é médico dos casos sem solução. Ele tem poder sobre a doença. Vai,
conversa com Ele!”. Foi então que a dúvida desapareceu.
2. MUITAS VEZES A DESGRAÇA, A DOENÇA, OU ALGUM PROBLEMA REDUNDA EM BENEFÍCIO DO SOFREDOR.
Grande
deveria ter sido o sofrimento desta mãe cananéia, ao ver sua querida filha ser
atormentada pelo demônio, sem poder aliviá-la. Entretanto, foi este sofrimento
que a conduziu a Jesus Cristo e a fez solicitar o auxílio do Divino Mestre. Se
não fosse esta circunstância, provavelmente ela teria vivido sempre na
ignorância e na indiferença. Não resta a menor dúvida de que a desgraça
contribuiu para a sua felicidade. No Salmo 119:71, o salmista diz: “Foi-me bom ter sido afligido, para que eu
aprendesse as tuas leis”.
Meditemos
um pouco sobre este assunto. Está você por acaso passando por momentos de
angústia? Por momentos de tribulação devido a uma doença na família, ou alguma
doença pessoal, ou alguma angústia qualquer? Este é o momento de lembrar de que
as desgraças e os sofrimentos são mensagens enviadas pelo Altíssimo para o
nosso proveito. As doenças, os problemas e as aflições nos afastam um pouco do
mundo e da correria da vida, e nos conduzem à Bíblia, e nos fazem dobrar os
joelhos e levantar as mãos para os Céus.
A
saúde é uma grande bênção. Mas a doença é também uma bênção quando nos leva ao
trono de Deus em busca de conforto. A prosperidade é uma bênção. Mas a
adversidade é também uma bênção quando nos atrai a Jesus em busca de uma
solução.
Está
você por acaso passando por momentos de angústia? Não desanime. É após a mais
negra noite que então percebemos toda a beleza de um novo dia.
Cristo sabia perfeitamente
qual era o sofrimento dessa mulher. Sabia que o que ela mais queria no mundo
era vê-Lo e pedir-Lhe ajuda. Justamente por isso Ele se colocara no caminho
dela. Que imenso amor! Rodeado por uma multidão, mas desejoso de ajudar uma
pessoa desconhecida, que todos ignoravam, e que os discípulos, inclusive, não
queriam receber.
3. DEVEMOS TER COMPAIXÃO POR AQUELES QUE ESTÃO AO NOSSO REDOR.
Muitos tem vontade tremenda de
compreender as verdades eternas, mas não há pessoas dispostas a lhes ensinar.
Os judeus, receptáculos da verdade, não faziam esforço algum para ajudar as
almas que pereciam nas trevas do pecado. Em vez de construírem pontes de
ligação entre os gentios, os judeus levantaram enormes muros de separação. O
orgulho e a presunção impediam os próprios discípulos de cultivarem amor,
respeito e compaixão por aqueles desprezados. No encontro com esta mulher, um
encontro que aparentemente Jesus não queria, os muros do orgulho e do
preconceito deveriam cair ao chão!
Infelizmente, a
mesma atitude dos discípulos repete-se entre nós. Pensemos: Como temos tratado
àqueles que tentam se aproximar de Cristo e da Igreja? Por ventura temos
chamado essas pessoas, dando-lhe uma calorosa boas-vindas? Ou temos feito
alguma coisa que as distanciou de Deus e da Igreja? Estamos demasiado cansados
como para tratar com simpatia aquelas pessoas que carecem de Deus ou de alguma
ajuda? É algo a se pensar...
Finalmente
a mulher consegue chegar até Cristo, e embora ofegante e cansada, chegou-se aos
pés do Mestre e foi logo dizendo: —
Senhor, será que pode ajudar minha filha?
Jesus
reparou que essa mulher era estrangeira e disse:
— Sinto muito minha senhora. Mas eu
cuido somente das pessoas do meu povo. Não é correto tirar a comida dos filhos
para dá-lo aos cachorros.
— Bem feito — pensaram os discípulos. Jesus não quer conversa com essa mulher.
Será que ela não se toca? E continuaram.
Mas
a mulher não desistiu. Segurando-O pela túnica, disse: — O Senhor está certo. Mas os cachorrinhos podem comer os restos que
caem debaixo da mesa, não é? É o que eu quero, Senhor. Tão somente um restinho
do Seu amor, cuidado e atenção. Somente uma migalha. Mais nada. Sei que será
suficiente. Sabe Senhor, estou pedindo pela minha filha. Ela está muito doente.
Por favor...
4. AO LER ESTA HISTÓRIA DEVERÍAMOS SER ESTIMULADOS A ORAR PELOS OUTROS.
Esta mulher
cananéia estava cansada de ver sua filha ser atormentada por um espírito
imundo. Sua filha não tinha a mínima condição de entender alguma mensagem
espiritual, ou de ser curada por algum médico. Sua condição era apenas um
pouquinho menos pior do que a morte. Esta mulher pediu a Jesus que expulsasse o
demônio de dentro de sua filha. Ela pediu por uma pessoa que não podia pedir
por si mesma, e não se cansou de pedir enquanto seu pedido não foi atendido.
Por meio da oração ela conseguiu algo que não era possível obter por simples
meios humanos. Por meio da súplica da mãe, a filha foi curada. Essa filha não
pronunciou uma só palavra em benefício de si mesma; sua mãe falou por ela ao
Senhor, e não falou em vão. Embora o caso desta moça tivesse parecido
angustiante aos olhos de todo mundo, ela tinha uma mãe que sabia orar. E quando
se tem uma mãe assim, sempre há esperança de algo melhor.
Orar pelos outros, esta é uma grande
verdade ensinada neste incidente. Poucos deveres são recomendados com mais
força pelos exemplos da Escritura, do que o dever de interceder em oração pelos
outros. Temos na Bíblia vários exemplos que mostram os benefícios que podemos
alcançar para os outros pela nossa intercessão. A cura do servo do centurião, a
ressurreição da filha de Jairo, a ressurreição de Lázaro, são exemplos notáveis
do poder da intercessão em favor dos outros. Deus se compraz em atender a
oração das pessoas que oram por amigos e parentes. Tiago 3:16 diz: “A oração eficaz do justo tem muito poder”.
Agora
permitam-me dirigir-me aos pais e mães em especial. Pais e mães: Vocês tem a
obrigação especial de lembrar-se do caso desta mulher. Vocês não podem dar aos
seus filhos corações novos, ou um caráter irrepreensível. Vocês podem dar aos
seus filhos educação cristã e mostrar-lhes o caminho da vida; mas vocês não
podem dar aos seus filhos a vontade e desejo de servir a Cristo, e uma mente
capaz de amar a Deus. Uma coisa, porém, vocês podem fazer sempre por eles: ORAR. Podem orar pela conversão de
filhos rebeldes, que apenas pensam em satisfazer suas paixões pecaminosas.
Podem orar por aquelas filhas que põem seus interesses e afeições nas coisas
deste mundo, e que amam mais os prazeres do que a Deus. Estas orações são
ouvidas no céu e fazem descer de lá muitas e muitas bênçãos. Nunca, nunca
esqueçamos que raras vezes se perdem os filhos que tem sido objeto de muitas
orações por parte de pais preocupados, porém confiantes em Deus. Oremos mais e
mais por nossos filhos, por nossos jovens. Mesmo que eles não queiram que lhes
falemos de religião, eles não podem impedir-nos que falemos deles a Deus.
Sim Senhor — disse a mulher — Eu não sou digna de Suas bênçãos, mas os
cachorrinhos podem comer os restos que caem debaixo da mesa.
Sabemos
que enquanto os filhos da casa, assentados à mesa, comem do bom e do melhor, os
cães não são deixados sem alimento. Eles têm direito às migalhas que caem da
mesa farta. Eles podem viver de migalhas.
Dessa maneira, queria
dizer a mulher, sendo que Deus derramava tantas bênçãos sobre Israel, será que
não havia pelo menos uma migalha de bênção para ela? Se era considerada como um
cão, não teria então o direito de um cão, isto é, de uma migalha das fartas
bênçãos do Céu?
Que coisa tremenda! Entre
os de sua própria família Cristo encontrara incredulidade. No meio dos líderes
religiosos de seu povo, Cristo encontrara rejeição. Escribas e fariseus o
procuravam para matá-lo. Mas o Mestre encontrara uma pobre criatura que,
desprezada e rejeitada, estava desejosa de receber pelo menos migalhas das
bênçãos do Céu! Não, ela não se importava em ser tratada como um cão, contanto
que pudesse receber um pouquinho de atenção, amor e cuidado. Seu coração não
estava infectado por orgulho nacional ou religioso, ou por algum preconceito
social. Ela reconhece Jesus como redentor e está disposta a fazer tudo o que
Ele pedir.
5. A VERDADEIRA FÉ NÃO IMPÕE CONDIÇÕES PARA PODER CRER, E O VERDADEIRO CRISTÃO NÃO DÁ AS ORDENS A DEUS.
Não se esqueçam
disto. A verdadeira fé jamais impõe condições para poder crer, e o verdadeiro
cristão não dá as ordens a Deus. Já que tanto oramos: “Seja feita a Tua
vontade”, devemos então deixar que Deus faça Sua vontade em nossa vida. Devemos
deixar que Ele dirija a nossa vida. A mulher cananéia reconheceu Jesus como redentor,
e se dispôs a fazer tudo o que Ele pedisse. Este é o exemplo que devemos
seguir.
Depois
da corajosa demonstração de fé da mulher, Jesus parou, e com Ele a multidão.
Olhando atentamente para a mulher, lhe disse as imortais palavras registradas
em S. Mateus 15: 28: “Ó mulher, grande é
a tua fé! Seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã”.
O
Senhor Jesus queria dizer: “Filha, sua
vontade é fé são muito grandes! Sabe, você está certa. O meu cuidado é pra quem
precisa e não só pro meu pessoal. Pode voltar pra casa em paz. Sua filha vai
ficar curada. E desde aquela hora, sua filha sarou”.
Ela
voltou correndo para casa. Queria muito ver a filha com saúde. Depois desse
acontecimento memorável, ela ia descansar um pouco e contar para todas as
pessoas da cidade como havia se encontrado com Jesus.
A
partir desse encontro com Jesus, sua vida nunca mais seria a mesma.
CONCLUSÃO E APELO
O
orgulho e o preconceito têm construído fortes muros de separação entre as
pessoas. Quantas e quantas pessoas, iludidas pelos “deuses deste mundo”, não
tem esperança nenhuma de um futuro melhor. Seus mais caros sonhos e seus mais
belos castelos foram varridos pela poeira deste mundo cruel. Às vezes nós
mesmos temos agido como os discípulos, marginalizando as pessoas por simples
preferências pessoais. Os discípulos, com a mentalidade ofuscada pelo
preconceito doentio, acharam que aquela “estrangeira” não merecia nenhuma
bênção. Quão enganados eles estavam em seus costumes.
E hoje? Hoje não
é diferente. Muitos estranhos achegam-se a nós a fim de conhecerem o Deus que
nós adoramos, o Deus que nós amamos. Como temos tratado essas pessoas? Devemos
parar para ouvir. Para ouvir o mudo clamor das almas que perecem. Não
permitamos que a correria da vida, ou mesmo nossos “projetos religiosos” nos
tirem o tempo que devemos dedicar àqueles que tão somente querem migalhas das
bênçãos do Céu. Como filhos e filhas de Deus, somos portadores das bênçãos para
a humanidade. Nosso exemplo em amor, cuidado e atenção é pra quem precisa, e
não somente para aqueles que já são nossos irmãos na fé. Façamos com que as
pessoas voltem para casa em paz, com a certeza de que receberão fartas bênçãos
do Céu. Infelizmente, pelo nosso exemplo, multidões sentem-se excluídas das
bênção da salvação. Não irmãos! Não há barreiras que o homem ou Satanás possam
levantar que tenham a capacidade de nos separar de Deus e de Suas bênçãos.
A fé é capaz de
transpor os mais elevados muros deste mundo. Foi com fé que a mulher fenícia se
atirou contra os muros judeus. E mesmo sabendo que não tinha nenhuma chance,
foi capaz de acreditar no coração amoroso de Deus. É assim que Cristo deseja
que nEle confiemos, com uma fé firme, inabalável, que não desista mesmo diante
das maiores provações. Coisa alguma, a não ser nossa própria escolha, pode
impedir-nos de nos tornarmos participantes da promessa da salvação.
Todos nós somos
convidados a nos encontrarmos com Cristo para termos vida. E se você está sem
esperança, ou sua única esperança está fugindo de seu coração... Se o seu
horizonte parece cada vez mais escuro, anuviado pelos problemas e decepções...
Se você precisa encontrar resposta aos anseios de sua alma...Ou se você precisa
ter mais fé para acreditar nas promessa divinas, por favor, não desanime! Insista
mais um pouco com Deus! Talvez sua oração não possa mudar a idéia de Deus, mas
poderá abrir os portais celestes, por onde fluirão ricas bênçãos. Não desanime!
Insista! Segure na túnica de Deus, e peça não somente migalhas, mas muitas,
grandes, fartas bênçãos de nosso Pai. Afinal, nosso Pai é dono do Universo e
pode dar-nos o que Lhe apraz! Nosso Deus
não é Deus de migalhas. Nosso Deus é Deus do impossível. Basta confiar e pedir
com fé.
Deus
quer tem um encontro especial com você para transformar sua vida. Não importa
onde e como. O importante é quando.
E tem que ser agora, hoje. Jesus Cristo quer desesperadamente se encontrar com
você. Por que adiar esse encontro? O amanhã não nos pertence. Temos que nos
encontrar com Ele hoje para que nossa vida seja transformada.
Pra
você que precisa ter mais fé. Que precisa aprender a confiar. Pra você que acha
que Deus não está respondendo sua oração. Pra você que há tanto tempo está
orando, assim como eu oro há treze longos anos pela conversão da minha família,
e ainda nada aconteceu...Pra você e pra mim, Deus olha com amor e nos diz: “Eu
conheço as vossas lágrimas; Eu também chorei. Aqueles pesares demasiado
profundos para serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os conheço. Não
penseis que estais perdidos e abandonados. Ainda que a vossa dor não encontre
eco em nenhum coração da Terra: Olhai para Mim e vivei!”
Amém!
FONTE:Pr.
Adolfo S. Suárez
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