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sábado, 4 de janeiro de 2014

ENCONTROS DE JESUS - A MULHER CANANEIA




S. Mateus 15: 21 a 28


Ela vivia sempre correndo de um lado para outro. Parece que suas energias nunca acabavam. Cuidava da limpeza de casa nos mínimos detalhes. Seu esposo falecera há alguns anos e a deixara com a única filha. Entretanto, a despeito da dor da morte que batera à sua porta no passado, havia uma preocupação maior que lhe estava tirando o sono. Acontece que além de cuidar da casa, da roupa e da comida, ela precisava cuidar da filha, pois sua filha querida estava muito doente. Aliás, desde que a filha adoecera, a correria havia aumentado, e quando chegava a noite, ela ficava terrivelmente cansada. Mas não importava. Sua filha precisava ser bem cuidada, e ela, como mãe, se esforçava ao máximo para isso.

Praticamente não havia remédio que ela não tivesse experimentado para curar a filha. Todas suas economias estavam sendo gastas em novos remédios e médicos. Tudo isso era muito caro. Mas sua filha precisava sarar.

De tanto correr de lá para cá, a mulher ficava sabendo de tudo o que acontecia na cidade. Foi assim que ela ouviu falar de Jesus. Ouviu falar que Jesus jamais havia freqüentado as escolas e não era professor, mas ensinava de uma maneira extraordinária e prendia a atenção até das crianças... Ouviu falar que Jesus nunca freqüentara uma sala de cirurgia, não era médico, mas curava os doentes e desenganados simplesmente com um toque mágico... Ouviu falar que Jesus não freqüentara jamais um Seminário de Teologia, e nunca fizera um Curso de Oratória, mas falava com incrível facilidade de coisas eternas, de maneira que as pessoas ficavam horas e horas ouvindo-o falar, que até se esqueciam da hora do almoço.

A mulher ficou interessada e a esperança renasceu. Será que Ele pode curar minha filha? Ah, pode sim! Mas onde é que eu encontro Jesus?

As pessoas lhe disseram que Ele andava de cidade em cidade, sempre acompanhado de um grupo de homens simples, que O chamavam de Mestre. Não tinha casa, nem mesmo onde recostar a cabeça. Vivia em meio aos necessitados... A mulher, então, tomou a decisão mais importante de sua vida: “Vou procurar Jesus e pedir pra Ele curar minha filha”.



        E lá foi ela, correndo. Procurou daqui e dali. Não foi difícil achar Jesus; Ele sempre estava rodeado por muita gente e sempre era seguido por uma multidão. Mas ela estava com receio. Esperou o momento certo para tentar conversar com ele. Jesus e seus discípulos caminhavam, conversando despreocupadamente. Ela se aproximou. Os discípulos olharam para trás. Então um deles disse: “O que esse pessoal pensa, heim?  Nós não somos de ferro. Precisamos descansar. Colegas, vamos acelerar o passo, porque tem uma mulher atrás de nós. Não vamos deixar que ela nos alcance”. A mulher reparou que os discípulos andavam mais depressa. Ela também apertou o passo.



        Os discípulos não queriam mesmo conversa. — Mas que coisa! Essa mulher não desiste. Vamos mais depressa pessoal!



        A mulher começou a correr atrás deles. Queria se encontrar com Jesus. A vida de sua filha dependia desse encontro! — Assim já é demais, viu. Senhor, por favor, mande essa mulher embora. Ela está fazendo um tremendo escândalo atrás de nós!



        Essa mulher pertencia à antiga raça cananéia. Eram idólatras, e por isso desprezados e odiados pelos judeus. Eram rejeitados, discriminados e marginalizados pela sua origem e pelas suas práticas. A essa classe pertencia esta mulher que foi ter com Jesus. Ela era consciente que não tinha nenhuma chance, pois era pagã e, portanto, estava excluída das vantagens dia a dia desfrutadas pelos judeus.



        E é deste fato que nós tiramos nossa primeira lição espiritual:

 




1. A VERDADEIRA FÉ É MUITAS VEZES ENCONTRADA ONDE MENOS SE ESPERA.




        Esta mulher era cananéia. Se fosse de Betânia ou de Jerusalém, seria certamente uma súplica de fé. Mas ela vinha das costas de Tiro e Sidon. Isto era realmente uma incrível manifestação de fé. Mateus, que escreveu seu evangelho aos judeus, diz que a mulher era cananéia. Os cananeus eram os antigos habitantes da Palestina. Portanto, esta mulher, que pertencia à raça de um povo idólatra e adorador de Baal, haveria de dar um exemplo tão notável de fé no Salvador. Ela não trouxe sua filha atormentada até Jesus, nem pediu ao Mestre que fosse até onde a menina estava. Esta mulher estrangeira, com uma fé simples, porém firme, apelou ao poder de Jesus, suplicando-lhe que, mesmo de longe, curasse sua filha.



        A verdadeira fé não conhece limites nem barreiras. Assim também o verdadeiro cristão deve sua fé não ao lugar onde reside, ou ao nome tradicional de sua família, ou a uma herança de pai para filho. A verdadeira fé nasce por obra da graça divina. Pode-se viver em meio à idolatria e superstição. Isso não é desculpa para não testemunhar de verdadeira fé. A despeito de qualquer coisa, é possível permanecer fiel, com uma fé firme. Pode-se viver em Tiro e Sidon, como esta mulher, e mesmo assim entrar no Reino dos Céus.



        Entre os habitantes fenícios haviam muitos judeus. Por isso espalharam-se nessa região os feitos de Cristo. Essa mulher fenícia estava a par dos milagres do Mestre. E não eram simples boatos. Alguns conhecidos dela eram testemunhas oculares do poder desse Homem Revolucionário. Por isso ao ser informada dessas maravilhas, a esperança renasceu-lhe no coração, e como o Sol que nasce e aos poucos ilumina um novo amanhecer, a esperança devolveu-lhe o sentido à vida.



        Inspirada pelo amor materno, esta senhora fenícia decidiu entregar a Cristo o caso de sua filha. Sua fé e esperança lhe indicavam uma única saída: Jesus Cristo. Ele era o único que podia curar-lhe a filha. Tantas e tantas vezes havia procurado ajuda dos deuses pagãos. Tantas e tantas decepções, porque os deuses deste mundo tudo prometem, mas não podem suprir o anseio de nossa alma. Foi por causa dessas anteriores decepções que em algum momento foi tentada a duvidar do Mestre. Mas vozes verdadeiras continuavam a falar: “Ele é médico dos casos sem solução. Ele tem poder sobre a doença. Vai, conversa com Ele!”. Foi então que a dúvida desapareceu.





2. MUITAS VEZES A DESGRAÇA, A DOENÇA, OU ALGUM  PROBLEMA  REDUNDA EM BENEFÍCIO DO SOFREDOR.




        Grande deveria ter sido o sofrimento desta mãe cananéia, ao ver sua querida filha ser atormentada pelo demônio, sem poder aliviá-la. Entretanto, foi este sofrimento que a conduziu a Jesus Cristo e a fez solicitar o auxílio do Divino Mestre. Se não fosse esta circunstância, provavelmente ela teria vivido sempre na ignorância e na indiferença. Não resta a menor dúvida de que a desgraça contribuiu para a sua felicidade. No Salmo 119:71, o salmista diz: “Foi-me bom ter sido afligido, para que eu aprendesse as tuas leis”.



        Meditemos um pouco sobre este assunto. Está você por acaso passando por momentos de angústia? Por momentos de tribulação devido a uma doença na família, ou alguma doença pessoal, ou alguma angústia qualquer? Este é o momento de lembrar de que as desgraças e os sofrimentos são mensagens enviadas pelo Altíssimo para o nosso proveito. As doenças, os problemas e as aflições nos afastam um pouco do mundo e da correria da vida, e nos conduzem à Bíblia, e nos fazem dobrar os joelhos e levantar as mãos para os Céus.



        A saúde é uma grande bênção. Mas a doença é também uma bênção quando nos leva ao trono de Deus em busca de conforto. A prosperidade é uma bênção. Mas a adversidade é também uma bênção quando nos atrai a Jesus em busca de uma solução.



        Está você por acaso passando por momentos de angústia? Não desanime. É após a mais negra noite que então percebemos toda a beleza de um novo dia.



        Cristo sabia perfeitamente qual era o sofrimento dessa mulher. Sabia que o que ela mais queria no mundo era vê-Lo e pedir-Lhe ajuda. Justamente por isso Ele se colocara no caminho dela. Que imenso amor! Rodeado por uma multidão, mas desejoso de ajudar uma pessoa desconhecida, que todos ignoravam, e que os discípulos, inclusive, não queriam receber.



 


3. DEVEMOS TER COMPAIXÃO POR AQUELES QUE ESTÃO AO NOSSO REDOR.




Muitos tem vontade tremenda de compreender as verdades eternas, mas não há pessoas dispostas a lhes ensinar. Os judeus, receptáculos da verdade, não faziam esforço algum para ajudar as almas que pereciam nas trevas do pecado. Em vez de construírem pontes de ligação entre os gentios, os judeus levantaram enormes muros de separação. O orgulho e a presunção impediam os próprios discípulos de cultivarem amor, respeito e compaixão por aqueles desprezados. No encontro com esta mulher, um encontro que aparentemente Jesus não queria, os muros do orgulho e do preconceito deveriam cair ao chão!



Infelizmente, a mesma atitude dos discípulos repete-se entre nós. Pensemos: Como temos tratado àqueles que tentam se aproximar de Cristo e da Igreja? Por ventura temos chamado essas pessoas, dando-lhe uma calorosa boas-vindas? Ou temos feito alguma coisa que as distanciou de Deus e da Igreja? Estamos demasiado cansados como para tratar com simpatia aquelas pessoas que carecem de Deus ou de alguma ajuda? É algo a se pensar...



        Finalmente a mulher consegue chegar até Cristo, e embora ofegante e cansada, chegou-se aos pés do Mestre e foi logo dizendo: — Senhor, será que pode ajudar minha filha?



        Jesus reparou que essa mulher era estrangeira e disse:



        — Sinto muito minha senhora. Mas eu cuido somente das pessoas do meu povo. Não é correto tirar a comida dos filhos para dá-lo  aos cachorros.



        — Bem feito — pensaram os discípulos. Jesus não quer conversa com essa mulher. Será que ela não se toca? E continuaram.



        Mas a mulher não desistiu. Segurando-O pela túnica, disse: — O Senhor está certo. Mas os cachorrinhos podem comer os restos que caem debaixo da mesa, não é? É o que eu quero, Senhor. Tão somente um restinho do Seu amor, cuidado e atenção. Somente uma migalha. Mais nada. Sei que será suficiente. Sabe Senhor, estou pedindo pela minha filha. Ela está muito doente. Por favor...



 


4. AO LER ESTA HISTÓRIA DEVERÍAMOS SER ESTIMULADOS A ORAR PELOS OUTROS.




Esta mulher cananéia estava cansada de ver sua filha ser atormentada por um espírito imundo. Sua filha não tinha a mínima condição de entender alguma mensagem espiritual, ou de ser curada por algum médico. Sua condição era apenas um pouquinho menos pior do que a morte. Esta mulher pediu a Jesus que expulsasse o demônio de dentro de sua filha. Ela pediu por uma pessoa que não podia pedir por si mesma, e não se cansou de pedir enquanto seu pedido não foi atendido. Por meio da oração ela conseguiu algo que não era possível obter por simples meios humanos. Por meio da súplica da mãe, a filha foi curada. Essa filha não pronunciou uma só palavra em benefício de si mesma; sua mãe falou por ela ao Senhor, e não falou em vão. Embora o caso desta moça tivesse parecido angustiante aos olhos de todo mundo, ela tinha uma mãe que sabia orar. E quando se tem uma mãe assim, sempre há esperança de algo melhor.



        Orar pelos outros, esta é uma grande verdade ensinada neste incidente. Poucos deveres são recomendados com mais força pelos exemplos da Escritura, do que o dever de interceder em oração pelos outros. Temos na Bíblia vários exemplos que mostram os benefícios que podemos alcançar para os outros pela nossa intercessão. A cura do servo do centurião, a ressurreição da filha de Jairo, a ressurreição de Lázaro, são exemplos notáveis do poder da intercessão em favor dos outros. Deus se compraz em atender a oração das pessoas que oram por amigos e parentes. Tiago 3:16 diz: “A oração eficaz do justo tem muito poder”.



        Agora permitam-me dirigir-me aos pais e mães em especial. Pais e mães: Vocês tem a obrigação especial de lembrar-se do caso desta mulher. Vocês não podem dar aos seus filhos corações novos, ou um caráter irrepreensível. Vocês podem dar aos seus filhos educação cristã e mostrar-lhes o caminho da vida; mas vocês não podem dar aos seus filhos a vontade e desejo de servir a Cristo, e uma mente capaz de amar a Deus. Uma coisa, porém, vocês podem fazer sempre por eles: ORAR. Podem orar pela conversão de filhos rebeldes, que apenas pensam em satisfazer suas paixões pecaminosas. Podem orar por aquelas filhas que põem seus interesses e afeições nas coisas deste mundo, e que amam mais os prazeres do que a Deus. Estas orações são ouvidas no céu e fazem descer de lá muitas e muitas bênçãos. Nunca, nunca esqueçamos que raras vezes se perdem os filhos que tem sido objeto de muitas orações por parte de pais preocupados, porém confiantes em Deus. Oremos mais e mais por nossos filhos, por nossos jovens. Mesmo que eles não queiram que lhes falemos de religião, eles não podem impedir-nos que falemos deles a Deus.



        Sim Senhor — disse a mulher — Eu não sou digna de Suas bênçãos, mas os cachorrinhos podem comer os restos que caem debaixo da mesa.



        Sabemos que enquanto os filhos da casa, assentados à mesa, comem do bom e do melhor, os cães não são deixados sem alimento. Eles têm direito às migalhas que caem da mesa farta. Eles podem viver de migalhas.



        Dessa maneira, queria dizer a mulher, sendo que Deus derramava tantas bênçãos sobre Israel, será que não havia pelo menos uma migalha de bênção para ela? Se era considerada como um cão, não teria então o direito de um cão, isto é, de uma migalha das fartas bênçãos do Céu?



        Que coisa tremenda! Entre os de sua própria família Cristo encontrara incredulidade. No meio dos líderes religiosos de seu povo, Cristo encontrara rejeição. Escribas e fariseus o procuravam para matá-lo. Mas o Mestre encontrara uma pobre criatura que, desprezada e rejeitada, estava desejosa de receber pelo menos migalhas das bênçãos do Céu! Não, ela não se importava em ser tratada como um cão, contanto que pudesse receber um pouquinho de atenção, amor e cuidado. Seu coração não estava infectado por orgulho nacional ou religioso, ou por algum preconceito social. Ela reconhece Jesus como redentor e está disposta a fazer tudo o que Ele pedir.





5. A VERDADEIRA FÉ NÃO IMPÕE CONDIÇÕES PARA PODER CRER, E O VERDADEIRO CRISTÃO NÃO DÁ AS ORDENS A DEUS.




Não se esqueçam disto. A verdadeira fé jamais impõe condições para poder crer, e o verdadeiro cristão não dá as ordens a Deus. Já que tanto oramos: “Seja feita a Tua vontade”, devemos então deixar que Deus faça Sua vontade em nossa vida. Devemos deixar que Ele dirija a nossa vida. A mulher cananéia reconheceu Jesus como redentor, e se dispôs a fazer tudo o que Ele pedisse. Este é o exemplo que devemos seguir.



        Depois da corajosa demonstração de fé da mulher, Jesus parou, e com Ele a multidão. Olhando atentamente para a mulher, lhe disse as imortais palavras registradas em S. Mateus 15: 28: “Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã”.



        O Senhor Jesus queria dizer: “Filha, sua vontade é fé são muito grandes! Sabe, você está certa. O meu cuidado é pra quem precisa e não só pro meu pessoal. Pode voltar pra casa em paz. Sua filha vai ficar curada. E desde aquela hora, sua filha sarou”.



        Ela voltou correndo para casa. Queria muito ver a filha com saúde. Depois desse acontecimento memorável, ela ia descansar um pouco e contar para todas as pessoas da cidade como havia se encontrado com Jesus.



        A partir desse encontro com Jesus, sua vida nunca mais seria a mesma.





        CONCLUSÃO E APELO




        O orgulho e o preconceito têm construído fortes muros de separação entre as pessoas. Quantas e quantas pessoas, iludidas pelos “deuses deste mundo”, não tem esperança nenhuma de um futuro melhor. Seus mais caros sonhos e seus mais belos castelos foram varridos pela poeira deste mundo cruel. Às vezes nós mesmos temos agido como os discípulos, marginalizando as pessoas por simples preferências pessoais. Os discípulos, com a mentalidade ofuscada pelo preconceito doentio, acharam que aquela “estrangeira” não merecia nenhuma bênção. Quão enganados eles estavam em seus costumes.



E hoje? Hoje não é diferente. Muitos estranhos achegam-se a nós a fim de conhecerem o Deus que nós adoramos, o Deus que nós amamos. Como temos tratado essas pessoas? Devemos parar para ouvir. Para ouvir o mudo clamor das almas que perecem. Não permitamos que a correria da vida, ou mesmo nossos “projetos religiosos” nos tirem o tempo que devemos dedicar àqueles que tão somente querem migalhas das bênçãos do Céu. Como filhos e filhas de Deus, somos portadores das bênçãos para a humanidade. Nosso exemplo em amor, cuidado e atenção é pra quem precisa, e não somente para aqueles que já são nossos irmãos na fé. Façamos com que as pessoas voltem para casa em paz, com a certeza de que receberão fartas bênçãos do Céu. Infelizmente, pelo nosso exemplo, multidões sentem-se excluídas das bênção da salvação. Não irmãos! Não há barreiras que o homem ou Satanás possam levantar que tenham a capacidade de nos separar de Deus e de Suas bênçãos.



A fé é capaz de transpor os mais elevados muros deste mundo. Foi com fé que a mulher fenícia se atirou contra os muros judeus. E mesmo sabendo que não tinha nenhuma chance, foi capaz de acreditar no coração amoroso de Deus. É assim que Cristo deseja que nEle confiemos, com uma fé firme, inabalável, que não desista mesmo diante das maiores provações. Coisa alguma, a não ser nossa própria escolha, pode impedir-nos de nos tornarmos participantes da promessa da salvação.



Todos nós somos convidados a nos encontrarmos com Cristo para termos vida. E se você está sem esperança, ou sua única esperança está fugindo de seu coração... Se o seu horizonte parece cada vez mais escuro, anuviado pelos problemas e decepções... Se você precisa encontrar resposta aos anseios de sua alma...Ou se você precisa ter mais fé para acreditar nas promessa divinas, por favor, não desanime! Insista mais um pouco com Deus! Talvez sua oração não possa mudar a idéia de Deus, mas poderá abrir os portais celestes, por onde fluirão ricas bênçãos. Não desanime! Insista! Segure na túnica de Deus, e peça não somente migalhas, mas muitas, grandes, fartas bênçãos de nosso Pai. Afinal, nosso Pai é dono do Universo e pode dar-nos o que Lhe apraz! Nosso Deus não é Deus de migalhas. Nosso Deus é Deus do impossível. Basta confiar e pedir com fé.



        Deus quer tem um encontro especial com você para transformar sua vida. Não importa onde e como. O importante é quando. E tem que ser agora, hoje. Jesus Cristo quer desesperadamente se encontrar com você. Por que adiar esse encontro? O amanhã não nos pertence. Temos que nos encontrar com Ele hoje para que nossa vida seja transformada.



        Pra você que precisa ter mais fé. Que precisa aprender a confiar. Pra você que acha que Deus não está respondendo sua oração. Pra você que há tanto tempo está orando, assim como eu oro há treze longos anos pela conversão da minha família, e ainda nada aconteceu...Pra você e pra mim, Deus olha com amor e nos diz: “Eu conheço as vossas lágrimas; Eu também chorei. Aqueles pesares demasiado profundos para serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os conheço. Não penseis que estais perdidos e abandonados. Ainda que a vossa dor não encontre eco em nenhum coração da Terra: Olhai para Mim e vivei!”



        Amém!



 FONTE:Pr. Adolfo S. Suárez




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