O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
Sal. 121:8.
Por ser professor de biologia, há pessoas que, com frequência, me levam animais
mortos ou moribundos. Mas nunca me esquecerei de uma aluna que, com
lágrimas nos olhos, levou um beija-flor ao meu gabinete numa manhã clara e fria
de primavera. Ela disse que tinha encontrado a minúscula ave deitada no passeio.
Quando me pôs o corpo miniatural na mão, perguntei a mim próprio: Será que
está realmente morta? Poderia ela ter, simplesmente, ficado sem “gás” durante a sua migra-
ção da primavera? Era cedo, a manhã estava gelada, e muitas das flores da primavera
ainda não tinham aberto. Bem, havia uma maneira de saber.
Assim, com esperança no coração, voltei a dar a avezinha à aluna e pedi-lhe
que me acompanhasse ao laboratório. Pegámos num saco de açúcar de cana e,
rapidamente, misturámos uma colher de chá de açúcar com quatro colheres de
chá de água. Depois, com o passarinho aconchegado na mão quente, pusemos o
seu bico na pequena porção de água açucarada. Durante alguns minutos, manti-
vemos o longo bico da ave imerso no néctar artificial acabado de fazer.
Então, aconteceu. Eu vi com os meus próprios olhos. O bico abriu-se apenas
um pouquinho, e uma língua vermelha e fina apareceu momentaneamente. De-
pois, a língua serpenteou para fora mais algumas vezes. Com os olhos fechados e
ainda deitada de lado na mão quente da rapariga, a língua do pequeno zumbidor
começou a entrar e a sair rapidamente, enquanto bebia o néctar revigorante.
Pouco depois, abriu os olhos, endireitou-se e empoleirou-se no dedo dela.
Deixámos que a avezinha ingerisse tudo o que desejou antes de a levarmos lá
para fora, onde voou para continuar as suas atividades próprias de um dia de
primavera.
Com um grande sorriso no rosto, a jovem aluna seguiu o seu caminho, feliz
por ter sido os dedos de Deus para ajudar uma das Suas minúsculas criaturas.
Ela poderia ter deitado a pequena ave “morta” para o mato. Segundo parecia, a
frágil chama da vida tinha-se extinguido. Mas ela preocupou-se com a pequena
vida e fez o que pôde para ajudar a reavivar a chama. Para aquela avezinha, o seu
cuidado fez toda a diferença entre a vida e a morte.
Senhor Jesus, ajuda-me a recordar que, em todas as minhas atividades, me proteges em
todos os momentos de cada dia. Não importa o que faça,Tu estás sempre junto a mim.
Sabes aquilo de que necessito e colocas na minha vida as pessoas certas para me ajudar.
Senhor,Tu preocupas-Te tanto comigo!
ANO BíBLICO: Adultos: Gén. 4-7 | Juvenis: Gén. 3 e 4
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