PREPARO
E APRESENTAÇÃO DO SERMÃO
INTRODUÇÃO:
1. II. Coríntios 4:13
2. Sermão
só é sermão, quando sai do coração, vai para a mente do pregador e dela para a
mente do ouvinte e depois para o seu coração.
a. Sermão é o extravasar do coração.
3. Não pregue sobre a volta de Cristo
se você não está de todo coração querendo que Ele volte.
4. Por isso, desde o preparo do sermão
ate a sua apresentação, temos de ter absoluta consciência da presença do
Espírito Santo e de uma comunhão com Cristo.
I. A ESCOLHA DO ASSUNTO:
1.
Quatro fatores devem ser levados em consideração para a escolha do assunto:
a. O interesse do pregador pelo
assunto;
b. A competência do pregador para
desenvolvê-lo;
c. O interesse do auditório pelo
assunto;
d. A oportunidade do fato (condição da
época).
2.
Verificar a freqüência com que o assunto tem sido pregado naquela congregação;
ou que ângulos do assunto têm sido abordados.
3.
Buscar a aprovação de Deus para o assunto através da oração.
4.
Defina o tema ou assunto.
II.O PREPARO DO SERMÃO:
1. Ore e medite para que haja
desenvoltura na pregação do sermão.
2. A primeira preocupação na estrutura
do sermão é em preparar o corpo, depois a conclusão e por último a introdução.
3. Defina a idéia central do sermão.
4. Depois de definida a idéia central,
responda para você mesmo as seguintes perguntas:
a. O que o autor queria dizer com este
texto?
b. Que aplicação o autor queria dar ao
povo dos seus dias?
c. Que aplicação tem o texto para a
minha vida?
d. Que aplicação tem o texto para a
congregação onde vou pregá-lo?
5. Estabelecer as divisões principais
do sermão, que chamamos de “o esqueleto do sermão”.
6. Fazer um rascunho.
7. Descobrir um grupo de pensamentos
que sejam úteis no desenvolvimento do tema.
8. Acrescente as idéias complementares
que serão “a carne no esqueleto”, e
que servirão de apoio às idéias principais. Faça uso de uma chave bíblica para
facilitar a desenvoltura do corpo.
9. Veja
algumas ilustrações que contribuam para a beleza do conteúdo.
a. Um sermão sem ilustrações é como um
edifício sem janelas.
b. Deve-se evitar ilustrações longas,
sarcásticas, histórias que ridicularizam ou piadas.
1. “Os pregadores não se devem habituar a
relatar anedotas importunas em conexão com seus sermões; pois isso redunda em
detrimento da força da verdade presente.
A verdade
deve ser revestida de linguagem casta e digna e as ilustrações empregadas
precisam ser do mesmo caráter”. (O. E. pág. 166)
2. “...De
seus lábios não sairá palavra alguma leviana, frívola, pois não é ele
embaixador de Cristo, portador de uma mensagem divina para as almas que
perecem?
Toda
pilhéria e gracejo, toda leviandade e frivolidade é dolorosa para o discípulo
que carrega a cruz de Cristo. Atendei à ordem: “Sede santos como Eu também Sou
santo”.
(Evangelismo,
págs. 206,207)
c. As ilustrações devem ser usadas por
causa do interesse humano. Quando um orador discute uma verdade ou dever, que
parece não interessar aos ouvintes, pode ligá-lo a algo de que gostam. Foi por
isso que Jesus ilustrava Suas mensagens com parábolas.
d. As ilustrações explicam e iluminam:
1.
Despertam e aumentam o interesse.
2.
Ajudam a relembrar a parte prática do sermão.
3.
Fortalecem a idéia central do sermão.
4.
Provêm descanso mental.
5.
Deleitam
6.
Comovem os sentimentos.
e. Fontes de ilustrações:
1.
A própria Bíblia.
2.
Observação do dia a dia.
3.
A natureza
4.
Livros
5.
Experiência Pessoal
6.
Use a imaginação
10. Após preparar o corpo, prepare a
conclusão dentro das regras já estudadas. Repasse as idéias principais. Reforce
essas idéias e faça Apelo!
11. Depois de preparar o corpo e a
conclusão, prepare agora a introdução.
a. Fontes de material para a
introdução:
1.
O próprio texto
2.
O contexto
3.
Descrição gráfica de algum lugar ou evento relacionado com a
passagem.
4.
Alguma alusão histórica sugerida pelo tema.
5.
Uma ilustração
6.
Uma citação notável.
7.
Algo da ocasião.
8.
Enunciação de um problema.
9.
Uma declaração franca do propósito.
10. Algum evento contemporâneo.
12. O Sermão está pronto, mas faça uma
revista para ver se é necessário algumas correções.
13. Meditar, orar e permitir que o Espírito fale ao pesquisador para
que este domine bem o sermão.
14. Pregue o sermão.
III. A
APRESENTAÇÃO DO SERMÃO:
1. Modelos de sermões quanto a apresentação:
a. Sermões
Lidos: Onde o pregado tem palavra por palavra copiada e assim o lê.
1.
Há o perigo da monotonia. No entanto, há harmonia de conteúdo e forma.
b. Sermões
Típicos: (Refere-se mais ao
esboço.) Meio termo entre leitura e improvisação.
1.
Contém parágrafos completos ou palavras que sugerem idéias.
2.
Pode permanecer sobre o púlpito como guia.
3.
Geralmente um esboço de uma ou duas páginas.
c. Sem Anotações:
1.
Não necessariamente memorizado, mas exige domínio do tema.
2.
É eficaz e impressionante se o pregador é disciplinado.
3.
Alguns armam um mini-esqueleto e o complemento das idéias fica para a
inspiração do momento.
2. O Pregador diante do Auditório:
a. Suba à plataforma bem preparado, mas
dependente do Espírito Santo. Salmos
119:103
b. Comece com calma.
c. Prossiga de modo modesto.
d. Não trema.
e. Fale com clareza, sem declamar.
f. Empregue frases curtas e bem claras.
g. Evite monotonia.
-
“Em certa ocasião, estando o célebre ator
Betterton a jantar com o Dr. Sheldon, arcebispo de cantuária, este lhe disse:
“Faça o obséquio de dizer-me, Sr. Betterton, por que é que os atores
impressionam tão fortemente o auditório, falando-lhes de coisas imaginárias?”
“Senhor”, respondeu Betterton, com a devida submissão a Vossa Mercê, permita
que lhe diga que a razão é clara: Tudo consiste no poder do entusiasmo. Nós no
palco falamos de coisas imaginárias como se fossem reais, e vós, no púlpito,
falais de coisas reais como se fossem imaginárias.”
(Evangelismo,
pág. 179)
h. Seja sempre senhor da situação.
i. Não empregue sarcasmos, expressões
maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador é representante de Deus e não
de um circo.
j. Não ataque hostilmente.
k. Ande na plataforma com a devida
dignidade.
m. Não ilustre com narrações longas.
n. Não se elogie a si mesmo.
o. Não se afaste do texto ou do tema.
p. Não canse os ouvintes com discursos
extensos.
1.
“A outro ministro capaz foi perguntado
que extensão estava acostumado a dar a seus sermões. “Quando me preparo
cabalmente, meia hora; quando estou apenas parcialmente preparado, uma hora;
mas quando ocupo o púlpito sem preparo prévio, prossigo falando todo o tempo
que quiserdes; de fato nunca sei quando parar”. (Evangelismo, pág.
176)
2.
“Alguns de vossos discursos longos teriam
muito melhor efeito sobre as pessoas se os dividísseis em três. As pessoas não
podem digerir tanto; sua mente tampouco os pode apreender, e chegam a cansar-se
e confundir-se ao ser-lhes apresentada tanta matéria em um único sermão...
Sejam curtos os vossos sermões.”
(Evangelismo,
págs. 176 e 177)
q. Procure suscitar interesse.
r. Fale com autoridade, mas não em tom
de mando.
s. Fixe o olhar nos ouvintes.
t. Não crave os olhos nem no chão, nem
no teto, nem tampouco
em algum ouvinte particular.
u. Quando for citar um texto bíblico,
cite primeiro o livro, depois o capítulo e por último o verso.
v. Exalte a Cristo.
CONCLUSÃO:
1. Assim podemos ver que o sermão
começa com a escolha do assunto, depois o seu preparo e culmina com sua
apresentação.
2. Em todos os três casos o pregador
depende do Espírito Santo.
3. Coloquemo-nos nas mãos de Cristo e
Ele nos há de orientar a conduzir o sermão desde a escolha do assunto até sua
apresentação, de tal maneira que alcancemos vitórias gigantescas em Seu nome e
para Sua glória.
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