ILUSTRAÇÕES
São recursos usados
para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente
aplicada.
O
senhor Jesus sempre tinha uma boa história para iluminar as verdades que
ensinava ao povo.
O
significado do termo ilustrar é
tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte a
compreender a mensagem proclamada. O bom uso da ilustração desperta o
interesse, enriquece, convence, comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza
e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador.
A
ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma função psicológica e
didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela.
As
ilustrações devem ser simples, está correlacionadas com a mensagem, devem
fornecer fatos de interesses humanos e devem Ter um ponto alto ou clímax
Obs.: OS
EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES.
As
ilustrações podem ser:
HISTÓRICA E CONTEXTUAL: Quando se aplica um
conhecimento histórico ou explicação do contexto em que o texto está inserido.
Exemplos:
a)
Fundo da agulha – Porta estreita na cidade de Jerusalém
onde, os mercadores tinham dificuldades de passar com os camelos. Mateus 19:24.
CONHECIMENTO
INTELECTUAL: Envolve o conhecimento científico,
psicológico, técnico e cultural. Exemplos:
v Técnico científico – A
antena da TV recebe todas as frequências ao mesmo tempo entretanto, quando
escolhemos um canal, através da sintonia, estamos selecionando uma determinada
frequência.
METAFÓRICA
OU ALEGÓRICA: Quando são empregadas figuras metafóricas como histórias e estórias.
Exemplos
·
Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um indivíduo
reparou que o cristo redentor não era tão grande como pensava, parecia até
mesmo ser menor do que seu dedo. No centro da cidade observou que estátua teria
aumentado e já estava praticamente do seu tamanho, resolveu então ir até o
monumento. No pé do corcovado ficou admirado com as proporções maiores do
símbolo da cidade. Chegando então aos pés do cristo redentor ele pode perceber
, como lhe disseram, que aquele era bem
maior do que ele.
EXPERIÊNCIA
PESSOAL: Testemunhos. Exemplos
·
Neste tipo de ilustração o pregador relata fatos
verídicos que demonstram a atuação de Deus, através de milagres, em sua vida ou
de outras pessoas. Todos as respostas que Deus atendeu realizando curas,
transformações, salvação, livramentos, libertação, etc.
Use no máximo duas
ilustrações por sermão. Toda ilustração deve Ter uma aplicação e devem ser
comentadas com simplicidade e naturalidade.
INTRODUÇÃO DO SERMÃO
Começar é difícil.
Muitos escritores escrevem a introdução quando terminam o livro.
Alguém disse: “O
pregador começou por fazer um alicerce para um arranha-céu, mas acabou
construindo apenas um galinheiro”.
A introdução é tão
importante quanto a decolagem de um avião que, deve ser bem perfeita para um
vôo estabilizado. Ela, por certo, deve
envolver o ouvinte, despertar o interesse e curiosidade e, também, ser um meio de conduzir os ouvintes ao
assunto que está sendo tratado no sermão. Uma boa introdução dá ao pregador
segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade na pregação.
Tipos de
introdução: Você pode usar um destes tipos para iniciar um sermão:
1 – ILUSTRATIVA
– Uso de uma ilustração na introdução.
Imagine que o assunto que será abordado seja complexo e
abstrato. Então, comece com uma
ilustração que explique e esclareça o que pretende dizer.
2 – DEFINIÇÃO
– Explicação detalha de um determinado conceito.
Explique para o
ouvinte o que tem a dizer. Dê a ele conceitos significados de símbolos, termos
e assuntos que ele provavelmente não conheça.
Em um sermão onde o assunto é a PAZ, o
pregador explicou, na introdução, o que é a paz, seus significados no velho e novo testamento, evolução
lingüística do termo paz e a aplicação termo hoje.
3 – DIVISÃO
– Quando se fala de características opostas. Mostre os dois lados da moeda.
Lendo
o texto de Romanos 8: 1 a 17 é
possível observar como Paulo trata de dois assuntos opostos, vida através do
espírito e vida através da carne.
A introdução por
divisão é aquela em que se fala ou compara assuntos como, “paz e guerra”, “amor
e ódio”, “salvação e perdição” , “vida cristã e vida mundana”, etc.
4 – CONVITE
– Convidar o ouvinte para participar e agir. Leve o ouvinte à ação.
Use os verbos no
imperativo.
Analisando
o texto de Isaías 55 podemos
observar que há um predomínio de verbos (vinde, inclinai, vede, buscai, deixe,
invocai etc ) no IMPERATIVO, que
caracterizam um convite e ao mesmo tempo uma ordem. Dessa forma o ouvinte está
sendo estimulado a agir, fazer ou participar.
5 –
INTERROGAÇÃO – Uma pergunta (deverá ser respondida no corpo do sermão).
Para
sermões onde o tema é uma pergunta é interessante que esta seja bem explorada
na introdução. Observe que, se estamos falando sobre morte ou salvação cabe
aqui uma pergunta como “Para onde iremos nós?”, que deve levar o ouvinte a uma
reflexão profunda, e para reforçar pode-se usar o texto de Lucas 12:20 “Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te
[pedirão] a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”
As
perguntas da introdução devem ser respondidas no corpo do sermão.
6 – SUSPENSE
– A mensagem principal está oculta e será esclarecida no corpo do sermão.
7 – ALUSÃO
HISTÓRICA – Explicar o contexto histórico.
Explique
o contexto do texto em que será aplicada a mensagem ( época, país, costumes,
tradição, etc.). Observe o texto de
João 4: 1 a 19. Caso sua mensagem
esteja baseada neste texto, introduza com uma
explicação detalhada das relações entre os Judeus e os Samaritanos, as
relações entre os homens e as mulheres, a lei acerca do casamento, a origem do
poço de Jacó, etc.
CARACTERÍSTICAS DA INTRODUÇÃO
Uma
introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como,
clareza e simplicidade, deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma
ordenação de pensamentos de forma lógica e sistematizada e, não deve prometer
mais do que se pode dar. É preciso estar
atento para o tempo de duração da introdução que, deve ser breve e proporcional
ao sermão. Evitar desculpas que possam trazer uma má impressão.
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