S. João 4: 14
I. INTRODUÇÃO
Este é um capítulo muito
interessante, cheio de belíssimas lições. No capítulo anterior, capítulo 3, o
Senhor Jesus tivera uma conversa com Nicodemos. Neste capítulo 4, o Senhor
Jesus conversa com a mulher samaritana. Neste dois capítulos está representada
toda a humanidade:
Nicodemos representa aos homens,
a mulher samaritana obviamente às mulheres. Com isto o Senhor Jesus nos ensina
que diante dEle não há acepção de pessoas. Para homens e mulheres Jesus quer
desvendar os mistérios de Sua Palavra. As mulheres na época eram extremamente
rejeitadas, os homens super valorizados. Para Deus tanto um quanto outro tem
valor infinito.
Nicodemos representa aqueles que
conquistaram um lugar aqui no mundo; tem nome, fama, e são paparicados, respeitados
por todos. O próprio nome Nicodemos significa “líder do povo” ou “vitorioso
sobre o povo”. Todavia, não sabemos o nome da mulher samaritana. Por isso ela
representa aquelas pessoas que são desconhecidas, incógnitas, que aparentemente
não existem, mas pelas quais Deus também tem um cuidado muito especial.
Nicodemos representa as pessoas
religiosas, que são filiadas a uma crença religiosa, a uma igreja. São até
líderes religiosos. A mulher samaritana representa aquelas pessoas que não tem
uma religião definida, ou mesmo tendo uma religião, guardam um terrível
preconceito religioso. Por essas pessoas, Deus tem também um cuidado especial.
Nicodemos representa os
abastados, os ricos da sociedade. A mulher samaritana representa aquelas
pessoas que não tem nada de valor material. Ou, usando o linguajar cotidiano: “Não
tem onde caírem mortas”. Por essas pessoas, Deus tem um cuidado muito
especial.
Nicodemos representa os
intelectuais, estudados, acadêmicos, pessoas que freqüentaram as escolas deste
mundo, e que por isso pensam que sabem tudo, mas no fundo no fundo não são
capazes de entender nem um pouquinho dos assuntos espirituais. A mulher
samaritana representa aqueles que não tem nível acadêmico, não estudaram;
aprenderam apenas pela experiência na escola da vida. Por essas pessoas, Deus
tem um cuidado muito especial.
Nicodemos
representa aqueles que tem pudor moral, preocupam-se com sua reputação. São o
exemplo vivo de moralidade. Jamais se envolveram em atos imorais. São um
orgulho para a família, a sociedade e a Igreja. A mulher samaritana representa
aquelas pessoas cuja moralidade é baixa. São uma vergonha para a família, para
a sociedade e para a Igreja. São capazes de qualquer coisa a fim de conseguir
aquilo que querem. E, na realidade, o que querem é a verdadeira felicidade.
Finalmente, Nicodemos representa
aqueles que querem se encontrar com Deus, mas o que querem fazer de seu jeito,
às escondidas, para ninguém ver. O encontro com Deus produz efeito em sua vida,
é verdade. Mas demoram a se decidir. A mulher samaritana representa aquelas
pessoas que casualmente encontram a Deus e vibram por tê-Lo encontrado. E
imediatamente são transformados.
Deus ama com amor sem limite a
todos aqueles que, pelas circunstâncias da vida, de alguma forma são
semelhantes a Nicodemos. E Deus também ama com amor sem limite àqueles que,
pelas circunstâncias da vida, são de alguma forma semelhantes à mulher
samaritana.
II. PARALELOS COM O CALVÁRIO
Este capítulo 4 de João nos apresenta
também alguns paralelos, algumas semelhanças com o Drama do Calvário:
v. 6 - fala do cansaço de Jesus.
Rumo ao Calvário, Jesus estava extremamente cansado, que não suportou levar a
cruz.
v. 6 - refere-se à hora sexta
(meio-dia). Em João 19:4 há também uma referência a esse horário.
v. 7 - apresenta a Jesus sedento.
Na cruz Ele bradou: “Tenho sede” (19:28).
v. 14 - a água é uma fonte que
jorra para a vida eterna. Na cruz jorrou água e sangue do peito ferido de
Cristo.
v. 31 - o pão é o alimento básico.
Na cruz o corpo de Jesus é o pão (cap. 6).
v. 34 - há uma obra de Deus a ser
feita. Na cruz Cristo brada que essa obra está consumada (19:30).
v. 42 - Jesus é apresentado como
o Salvador do mundo. Mas é na cruz que isso se torna uma realidade.
III. “CONTRASTES” DE JESUS NESTE CAPÍTULO
Este capítulo 4 também nos
apresenta alguns “contrastes” da própria pessoa de Cristo:
1. Ele está cansado (v. 6), mas
quer dar descanso e refrigério à mulher samaritana (v. 14 e 15).
2. Ele pede água para beber (v.
7), mas ele mesmo oferece água da própria fonte (v,.14).
3. Ele suplica o favor, as
dádivas da mulher samaritana (v. 7), no entanto diz a ela que lhe pode dar água
de maneira ilimitada (v.14).
4. Ele é um desconhecido
estrangeiro (v. 9), porém é maior que o patriarca Jacó, que fora dono dessas
terras (v. 12)
5. Ele tem fome (v. 8), porém
come alimentos que ninguém conhece. Sua comida é fazer a vontade de Deus (v.
34).
6. Mas o maior contraste é o que
Ele mesmo deixa claro: as águas do escuro poço de Jacó estavam a grande
profundidade, a mais de 30 metros; era difícil tirar água desse poço. No
entanto, os mananciais da água da vida estão a disposição de qualquer um; é
fácil obter dessa água porque Ele mesmo a dá em nossas mãos.
IV. BEBENDO ÁGUA DA FONTE E NÃO DO POÇO
a. versos 1 a 3:
Satanás fez de tudo para atrapalhar a missão de Cristo. Nesta ocasião ele tenta
aproveitar esta situação para criar atritos entre Jesus e João o Batista, e
entre seus discípulos. Mas Jesus antecipou-se a qualquer indício de tentativa
de colocar uma cunha entre sua obra e a obra de João. Ele tinha um carinho tão
grande por João que não toleraria nem a possibilidade do surgimento de uma
desavença. Por isso, Ele se retirou da Judéia e voltou para a Galiléia.
Este procedimento do Salvador nos
ensina uma lição importante: Devemos fazer tudo o possível para evitar atritos,
mal entendidos ou desavenças entre nossos irmãos ou quem quer que for. Se está
dentro de nossas possibilidades e é prudente nos afastarmos do local, ambiente
ou situação, devemos fazê-lo, a fim de não permitir que nossas ideologias ou
maneiras de trabalhar criem problemas com amigos ou irmãos. Jesus retirou-se
não tanto para preservar o apreço que Ele tinha por João, mas para demonstrar a
João que em tudo Ele era o Cordeiro de Deus.
b. verso 4: Havia
uma necessidade imperativa que fez necessário com que Jesus passasse por
Samaria. Uma necessidade divina impelia Cristo a ir para a Galiléia via
Samaria. Era uma razão ligada a sua missão. Jesus sentia necessidade de passar
por Samaria porque sabia que ali esperava por Ele uma alma angustiada,
rejeitada, infeliz. Deus preocupa-se com as necessidades humanas. As
necessidade humanas são as necessidade de Cristo.
HISTÓRICO: Como bom
judeu, a atitude mais natural da parte de Cristo seria que Ele evitasse
qualquer contato com os samaritanos. A briga entre Samaritanos e Judeus vinha
de longa data. No ano 913 a.C. aconteceu a divisão das dez tribos do norte e as
tribos de Benjamim e Judá. A opressão imposta por Salomão, por meio
principalmente de pesados tributos, teve seu ápice por ocasião do governo de
seu filho Roboão, o qual disse que seria mais rigoroso ainda que seu pai
Salomão. Isto provocou uma rebelião liderada por Jeroboão. Quase dois séculos
depois, mais ou menos no ano 722 a.C., Sargão, rei da Assíria, veio até o norte
de Israel e levou para o cativeiro as dez tribos. E colocou nessas terras
pessoas de outras nações que eles, assírios, tinham conquistado. Essas pessoas,
vindas de nações pagãs e idólatras, trouxeram seus cultos estranhos e sua
adoração a todo tipo de deuses. Algum tempo depois incorporaram à sua adoração
o Deus Jeová. Durante o reinado de Ciro, rei da Pérsia, quase dois séculos
depois da cativeiro assírio, foi então anunciada a reconstrução de Jerusalém,
seus muros e principalmente seu Templo. Nessa ocasião os então habitantes das
tribos do norte, agora conhecidos como samaritanos, ofereceram-se para ajudar
na construção do templo, mas os israelitas rejeitaram. Os israelitas haviam aprendido
que sua idolatria os levara ao cativeiro, e por isso não queriam saber de
misturar-se novamente com os pagãos. Os samaritanos entenderam que a rejeição
de sua ajuda era uma afronta, e por isso começou essa briga e preconceito entre
samaritanos e judeus. Os samaritanos acabaram construindo seu próprio templo em
Gerizim, no ano 400 a.C. A inimizade foi intensificada quando em 128 a.C. os
judeus destruíram o templo dos samaritanos.
O Rabi Eliezer afirmava que
“aquele que come o pão oferecido pelos samaritanos é semelhante ao que come
carne de porco”. Outros ditos rabínicos afirmavam que “um samaritano transmite
imundícia por aquilo que usa para dormir, para sentar, para cavalgar, e por sua
saliva e urina. E que suas filhas eram imundas desde o berço, tal como os
gentios”.
Jesus conhecia todos os
preconceitos doentios que separavam judeus e samaritanos. Jesus sabia que a
vida não tinha mais sentido para essa pobre mulher samaritana. Para o Senhor
Jesus, era necessário passar por Samaria a fim de libertar da escravidão essa
alma, e fazê-la cidadã de Seu reino. Não foi o acaso que O levou até Samaria.
Foi sim o grito silencioso de alguém precioso aos olhos de Deus.
Se pelas circunstâncias da vida
você um dia pensar que sua vida não tem valor, não esqueça que um dia, lá na
eternidade, Jesus olhou carinhosamente pra você e, então, decidiu vir à Terra.
Era-lhe necessário, por puro amor, vir à Terra. E ainda hoje Ele continua
passando em nossa vida, a fim de suprir nossas necessidades. Entretanto, o
ideal é que não O deixemos apenas passar, mas, convidemo-LO para ficar conosco.
c. versos 5 e 6:
“Achava-se ali o poço de Jacó”. É interessante notar que o poço de Jacó fica,
ainda hoje, numa região cheia de fontes de água. E a pergunta que surge é: Por
que Jacó teve que cavar um poço numa região cheia de fontes naturais de água
pura e corrente? Jacó teve que fazer isso porque ele havia sido um estrangeiro
nessas terras. E a fim de evitar atritos com os antigos moradores do local, ele
preferiu cavar com suas próprias mãos um poço para ter água para ele, sua
família e seus animais.
É também interessante notar que a
palavra original para poço é “phréar”. Então o verso 6 deveria ser
traduzido assim: “Achava-se ali a fonte de Jacó...”. Algumas Bíblias traduzem o
versículo corretamente. Entretanto, nos versos 11 e 12, o que era fonte (pegé)
torna-se poço (phréar). Ou seja, a fonte de Jacó é agora chamada poço de Jacó.
“Pegé”, isto é, fonte, aparece no verso 14, em referência à fonte cuja água
salta para a vida eterna.
Qual é a diferença entre poço e
fonte? Fonte é um dom de Deus. Poço é uma obra humana. Deus deu e dá a fonte.
Jacó cavou o poço. E por que o poço é chamado primeiramente de fonte,
para depois ser chamado pelo nome correto de poço?
É
porque primeiramente o diálogo entre Jesus e a mulher samaritana é sobre água
natural, e neste caso o poço de Jacó é uma verdadeira fonte com água fresca,
que flui naturalmente. Mas quando a conversação vai para o lado espiritual, com
o tema da água viva, Jesus é a fonte, e Jacó é apenas um poço. Existe apenas
uma fonte, e essa fonte é Jesus. Isto tem um profundo significado teológico e
espiritual: Aquilo que até o começo da era messiânica era uma fonte, o
judaísmo, a religião do povo de Israel, com o surgimento de Cristo passou a ser
um poço de conquistas humanas. Perdeu o sentido, porque finalmente havia
surgido a verdadeira fonte, de “água pura e salutar”, como diz o hino.
A única garantia de uma religião
autêntica é quando nós, a cada dia, procuramos beber da fonte verdadeira.
A religião que tenta sobreviver bebendo dos mais diversos poços humanos, ou
fazendo do cristianismo apenas uma máscara, é uma religião cujo destino final é
a destruição.
Terrivelmente perigoso é pensar
presunçosamente, assim como a mulher samaritana, que estamos vivenciando uma
autêntica religião e adoração. Às vezes, e até sem querer, podemos estar
baseando nossa religião apenas na obediência a determinados preceitos e normas.
A religião que salva é o verdadeiro relacionamento com Cristo. Um
relacionamento de fé que nos leva a aceitar Seu sacrifício por nós na Cruz do
Calvário. E aí, então, a salvação opera transformação em nossa vida. Ensinos ou
doutrinas que tirem o mérito do Cristo crucificado são meros poços humanos.
d. verso 7: A mulher
samaritana veio para tirar água do poço de Jacó. Para ela era um orgulho dizer
que aquele poço era do antigo patriarca Jacó, do qual os samaritanos se diziam
descendentes e filhos, assim como os judeus diziam ser filhos de Abraão. Ela
veio tirar água do poço.
Que triste realidade! A mulher
foi beber do poço pensando que fosse a melhor fonte do mundo. Muitos hoje estão
bebendo dos poços que este mundo oferece, porque não tem a mínima noção de que
existe uma fonte com água viva e cristalina.
Muitos,
assim como a mulher samaritana “vão até o poço para beber”. A boa notícia do
Evangelho é que nós não precisamos ir até os poços deste mundo, a fim de beber
água suja, e que nunca vai matar a nossa sede. A fonte de água viva não está
fora de nós. Ela está dentro de nós, porque quando aceitamos a Jesus como o
Senhor de nossa vida, Ele vem habitar em nossa vida. “Já não vivo mais eu, mas
Cristo vive em mim” (Gál. 2:20). Então dentro de nós, a “água que Ele nos der
se fará uma fonte de água que jorre para a vida eterna” (verso 14).
Notem que a água que Cristo
oferece é “água viva, corrente”. Isto ilustra de modo adequado o suprimento
fresco e perene da graça de Deus. “As misericórdias do Senhor renovam-se a
cada manhã, e esta é a razão de não sermos consumidos” (Lamentações 3:22 e
23).
A mulher samaritana aceita beber
dessa água, não sem antes mostrar todos os preconceitos religiosos que tinha. “Onde
devemos adorar?”, ela pergunta. O lugar de adoração era um ponto fatal de
controvérsia entre judeus e samaritanos, e para evitar falar de sua vida, a
mulher samaritana preferiu falar de “pontos controvertidos da religião”. Muitas
vezes nós assumimos a postura desta mulher. Quando falamos com alguém que
professa uma crença religiosa diferente da nossa, não conseguimos ficar no
nível religioso sem entrar nos pontos controvertidos, e fazemos da religião
nossa arma de batalha. A religião cristã é para reconciliar o ser humano com
Deus e seu próximo, não para criar barreiras.
V. CONCLUSÃO
Antes de fazê-la experimentar da
água viva, Jesus precisou lavar as feridas da mulher samaritana. “Chama o teu
marido”, disse Cristo. Irmãos, para que a Água Viva tenha real efeito em nossa
vida; para que a Água Viva produza em nós o efeito de eliminar nossa sede, Deus
precisa antes lavar nossa feridas. E isto pode ser muito doloroso, muito ruim.
Mas deve ser feito. “Não tenho marido”, disse a mulher samaritana. Cristo havia
tocado em sua ferida, e ela não queria conversar sobre esse assunto. Ela estava
definitivamente desiludida com o casamento. Talvez esse não seja o nosso
problema. Entretanto, os problemas geralmente tem sua origem em alguma
deficiência espiritual. Todavia, não é fácil reconhecer que estamos
espiritualmente doentes, contaminados, precisando do Grande Médico. As feridas
de nossa vida insensibilizam nossa consciência e não nos deixam sentir nossa
real necessidade. Por isso, Cristo precisa primeiro limpar nossas feridas, para
que então possamos sentir o amor de Deus em toda Sua plenitude. Antes de
dar-nos a Água da Vida, Cristo nos quer tirar do estado e condição de
insensibilidade espiritual. Por isso às vezes vem as provações, as quais tem um
propósito educativo e redentivo. O propósito de nos preparar para grandes
bênçãos. Antes de nos deliciarmos nos mananciais da Água da Vida, precisamos
lavar nossas feridas no sangue de Cristo. Não há outro caminho. Não há outra
alternativa.
Como resultado da mulher beber
imediatamente da água da vida, vemos que ela matou sua sede e sentiu vontade de
partilhar sua alegria com outros. A graça de Deus é maravilhosa. Antes, a
mulher samaritana vivia escondida das pessoas, com vergonha. Agora tem coragem
de sair e pregar a todas as pessoas, dizendo: “Venham ver. Eu encontrei o
Messias!” E o faz com tanta convicção, que toda a cidade atendeu a seu apelo.
Não devemos perder nenhuma chance
que tivermos para testemunhar de Deus a qualquer pessoa. A ALMA MAIS IMPROVÁVEL
PODE SE TORNAR A TESTEMUNHA MAIS EFICIENTE. PORQUE ESTA MULHER SAMARITANA,
ANTES DESORIENTADA, MAS DEPOIS PERDOADA, REGENERADA E RENOVADA POR DEUS, FOI
CAPAZ DE ABALAR TODA UMA CIDADE.
Hoje Deus nos convida a que
bebamos da única fonte. O mundo oferece grandes oportunidades para bebermos de
atrativos poços humanos. Quantas vezes sentimos vontade de corrermos para beber
tanta sabedoria, inteligência, capacidade e realizações humanas. Todavia, há
apenas uma fonte que é capaz de satisfazer nossos maiores anseios; que é capaz
de produzir em nós a transformação que precisamos. Cristo é a Fonte. Além do
mais, Deus nos dá a certeza de que muitos encontrarão a fonte pelo nosso
exemplo. PORQUE A ÁGUA QUE CRISTO NOS DER SE FARÁ EM NÓS UMA FONTE A JORRAR
PARA A VIDA ETERNA.
Deus quer tem um encontro
especial com você para transformar sua vida, assim como transformou a vida da
mulher samaritana. Não importa onde e como. O importante é quando. E tem
que ser agora, hoje. Jesus Cristo quer desesperadamente se encontrar com você.
Por que adiar esse encontro? O amanhã não nos pertence. Temos que nos encontrar
com Ele hoje para que nossa vida seja transformada.
Para você que há muito
tempo bebe das águas dos poços deste mundo, e pensa que é impossível abandonar
esses poços humanos... Para você que pensa que se encontra numa situação
semelhante ou pior à da mulher samaritana... Para você que sente o desejo de
beber da água da vida... Para você Jesus Cristo diz: “Eu conheço as
vossas lágrimas; Eu também chorei. Aqueles pesares demasiado profundos para
serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os conheço. Não penseis que estais
perdidos e abandonados. Ainda que a vossa dor não encontre eco em nenhum
coração da Terra: Olhai para Mim e vivei!”
Amém!
FONTE:Pr. Adolfo S. Suárez
Bençao de Deus
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