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quinta-feira, 9 de junho de 2016

RELACIONAMENTO INDISPENSÁVEL



Relacionamento indispensável

“Amar é muito mais do que fazer algo por alguém. Amar faz alguém”

Augusto César Maia é psicólogo clínico em Campinas, SP.

A relação afetiva comprometida com o verdadeiro amor é a única maneira de dar sentido à vida



O ser humano precisa sentir-se ama­do e valorizado como pessoa. Cria­dos por Deus, fomos feitos para nos relacionarmos com os que nos cercam. Todo o tempo, estamos em contato com pessoas, culturas e maneiras de pensar diferentes da nossa. O que torna possível que nos relacionemos uns com os Outros é o amor.
Nossa vida é apoiada por uma rede de amor. A interdependência é uma característi­ca básica do ser humano. Em 1a. Coríntios 12:12, Deus nos diz que somos parte de um corpo. Não podemos viver isolados desse cor­po. Nossa vida depende de outras vidas.
Mas nem toda dependência é benéfica. Apenas a dependência do amor é que nos per­sonaliza e dá sentido à vida. É nesta depen­dência que se situa, mais profundamente, o relacionamento humano. Deus nos deixa cla­ro, em Colossenses 3:14, que para nos relacio­narmos de uma maneira saudável, devemos nos revestir de amor.
Amar é assumir responsabilidade por outra pessoa e querer que ela cresça. Para que eu seja alguém, dependo de uma pessoa que me ame. Amar é muito mais do que fazer algo por alguém. Amar faz alguém.
Para compreender melhor a dimensão do amor, abrace alguma pessoa. Ao abraçar, esta­mos dando importância a essa pessoa, porque para abraçar, primeiro teremos que nos abrir para ela. Agora podemos entender melhor o amor. Amar é estar aberto ao outro. E a única alternativa possível de religação com os seme­lhantes e com Deus.
O amor é educativo, pois ensina a amar aos outros. Só o amor é capaz de manter equilí­brio e harmonia nas relações humanas. Do contrário, elas se autodestroem. É pela falta de amor que as relações entram em crise. Al­go tão simples, como dar um abraço, torna-se cada dia mais difícil.
Há pessoas com tremenda dificuldade em abraçar. Quantos filhos chegam ao consultó­rio e se queixam de que nunca receberam um abraço de seu pai ou de sua mãe! Quantas es­posas reclamam de que o marido é incapaz de dar um abraço carinhoso, destituído de co-notação sexual!  Uma ação tão simples, mas os pais e esposos não conseguem executá-la!
“O amor se esfriará de quase todos” (Mar. 24:12), adverte-nos Jesus.

Quem ama Cuida — Um relacionamento destituído de amor pode destruir-nos, por suprimir nossos anseios básicos e frustrar a nossa natureza. Em nenhuma outra área, as deficiências humanas se manifestam mais tragicamente do que no campo do relacionamento. Se existimos à medi­da em que nos relacionamos, também, à medi­da em que o relacionamento falha, somos pre­judicados.
Portanto, não é qualquer forma de amor que vale a pena. Só uma é válida! Como iden­tificá-la? Não temos outra saída a não ser re­correr ao modelo do amor divino — Jesus. Ele é o próprio amor.
Na história da Criação, observamos que Deus, ao fazer todas as “coisas”, utilizou a pa­lavra (Sal. 33:9). Mas, quando Deus criou o ser humano, fez diferente. Foi além da palavra. Ele pegou o pó da terra, com as próprias mãos, e com carinho moldou o homem à Sua imagem e semelhança. Soprou em seu nariz o fôlego de vida e fez o homem alma vivente: proximidade, intimidade eterna. Assim que Deus queria que fosse o relacionamento dEle com a humanida­de e da humanidade entre si.
É assim que você se relaciona com o seu cônjuge, com os filhos e amigos? Quando você vê sua esposa crescendo, dá incentivo?
Uma pessoa que consegue estabelecer rela­ções humanas saudáveis, é aquela que teve a felicidade de receber, no inicio da vida, a quo­ta de amor e segurança de que necessitava. Porém, o homem não é capaz de dar o que não tem. “O amor vem de Deus”. Assim, é pre­ciso receber o Seu amor a cada dia, para poder refleti-lo aos outros. Abra o coração para dar e receber o verdadeiro amor!


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