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quinta-feira, 9 de junho de 2016

O SÁBADO NA BÍBLIA - O SINAL ETERNO DE DEUS




O SINAL ETERNO DE DEUS

Pastor Mark Finley  -  Atos 2000

O pecado morre onde o sangue corre. Estou contente que o Seu precioso sangue me cobre. A história da Bíblia é a história de Jesus, o Cristo que criou o mundo, o Cristo que redimiu o mundo, o Cristo que esta voltando. E é nisso que se resume ‘Descobertas nas Profecias”. Resume-se em estudar a mensagem da Bíblia, que Deus revelou para os últimos dias da História, para que homens e mulheres possam estar preparados para a breve volta de Jesus.

Os grandes livros da Bíblia, especial­mente escritos para esta época, são os livros de Daniel, no Velho Testamento e o livro do Apocalipse, no Novo Testamento. Estes livros revelam os planos de Deus e desmascaram os planos de Satanás. E a mensagem especial de Jesus para homens e mulheres que vivem estas últimas horas de nossa história. Daniel descreve um desvio ou afastamento das verdades da Palavra de Deus por muitas igrejas. O oitavo capítulo de Daniel diz, no verso 12, que a ver­dade seria lançada por terra pouco antes da vinda de Jesus. Em Daniel 7:25, diz que haveria urna tentativa de mudar a própria Lei de Deus. A BiLha descreve que, nos últimos dias,  Satanás apresentaria todos os seus truques. Que o engano entraria na comunidade e na igreja crista.

Jesus é o centro da Bíblia. E quando O olhamos, nosso maior desejo é ser como Ele. Nosso maior desejo é seguir Suas pegadas, mesmo que Jesus nos peça para fazer coisas que jamais Imaginamos que Ele iria querer que fizéssemos, O alvo de nossa vida é segui-Lo.

Muitas vezes eu a via. Ao viajar de minha casa em Thousend Oaks, Califórnia para Camerio, Califórnia, um pouco ao norte, bem próximo de Oxnorth e Ventura, muitas vezes eu a via. Em nosso bairro, nós a chamávamos de ‘mulher da bolsa”. Não sei o nome dela, mas meu filho adolescente medisse que ela viaja para cima e para baixo entre as cidades costeiras da Califórnia, andando regularmente. Seus longos cabelos louros por cima da capa; (quer seja inver­no ou verão na Califórnia, ela se veste do mesmo jeito). A “mulher da bolsa”, é tudo o que sei sobre ela.

À5 vezes, ela enfia a cabeça numa lixeira para pegar comida para ela, outras vezes vocês a verão com seu carrinho de compras cheio, empurrando-o rua abaixo com seus poucos per­tences. Pode haver uma “mulher da bolsa” ou outras pessoas sem lar em sua cidade. Bem no intimo dessa mulher da bolsa, existe um anseio para ter um lugar que seja seu. Ela parece estar sempre andando, sempre indo a algum lugar, mas nunca chegando lá. Bem no íntimo de todos os homens e mulheres em toda parte, existe um anseio pelo lar. Um anseio para conectar-se com outros que se importem com ele e o amem. Um anseio pelo abraço caloroso. Um anseio pelo lar. Existe uma inquietude em cada um de nós pelo lar.

Alguns de nós manifestamos essa inquietude do mesmo modo que a mulher da bolsa. Trabalhos em excesso no emprego. Estendemos o braço e tentamos pegar coisas: uma casa maior, um carro melhor. Ternos ou vestidos muito mais bonitos. Tentamos trabalhar em excesso, pressionados pela velha sociedade, para preencher aquele vazio dentro de nós, aquele anseio por pertencer, aquele anseio para preencher o vazio dentro de nós. Esse é o mesmo vazio que a “mulher da bolsa” sente. Parece que a raça humana está numa viagem. Parece que estamos juntos seguindo adiante, na tentativa de achar um lugar de paz, um lugar de conforto. E Deus criou tal lugar. Um lugar de identidade, um lugar todo seu.

Nesta era moderna e estressante, nesta era moderna de tensão e pressão, o Apocalipse tem uma resposta para o stress. Há algum tempo, li sobre uma européia que veio aos Estados Unidos no final do século 19. Quando essa européia viajou de volta, disse aos seus colegas:

— Os americanos são tão diferentes dos europeus! Eles se movimentam tanto, que chegaram a inventar uma cadeira que balança quando estão sentados, porque precisam se movimentar até no descanso.

Nós, americanos, movimentamo-nos muito, e essa é uma das razões por que apreciei tanto os cinco anos que morei em Londres, porque alguns de meus amigos europeus me ensi­naram a diminuir um pouco o ritmo. Vivemos em uma sociedade repleta de um ritmo absoluta­mente veloz. Qual é a resposta de Deus à tensão do stress? Qual é a resposta de Deus a esta necessidade que temos em nosso interior de encontrar refúgio, proteção e paz, identidade e conectividade?

O livro do Apocalipse descreve a última mensagem de Deus ao mundo, e é essa men­sagem que estamos estudando. Voltemos a Apocalipse capítulo 14. É uma mensagem dada por Deus para preparar homens e mulheres para a vinda de Jesus. É a última mensagem de Deus dirigida à humanidade. É tão importante em nos­sos dias, como a mensagem de Noé foi em seus dias.

“Vi outro anjo”   Quando a Bíblia descreve um anjo voando no meio do Céu, está descreven­do o uma mensagem que tem que ir com rapidez e agilidade ao mundo. “Vi outro anjo voando  pelo meio do

céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo e língua e povo.” (Apo.14:6). Esta é uma mensagem univer­sal, que vai além das fronteiras geográficas; que ultrapassa fronteiras de idiomas; que vai além das denominações; que vai a todas as nações, tri­bos, línguas e povos, cantando em voz alta a mensagem celeste, ele anuncia, não em tons suaves que soam ininteligíveis, mas em grande voz dizendo: “Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo.”

Em outras palavras, estamos próximos da eternidade. A hora do juízo de Deus está às por­tas. Os destinos da raça humana serão acertados.

Mas a mensagem prossegue: “...em grande voz dizendo, temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu e a terra, e o mar e as  fontes  das águas” (v.7). Aqui está um chamado para se definir. Aqui está um chamado para a identidade. Aqui está um chamado para um lar. Nosso coração encontra descanso, quan­do descansamos Nele. Nosso coração encontra descanso quando O adoramos.

Nos últimos dias da história da Terra, uma mensagem foi dada ao mundo inteiro relacionada com adoração. O conflito final entre o Bem e o Mal é entre os verdadeiros e os falsos adoradores. Ou adoramos Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas, o Criador, ou adoramos a besta. Será o culto verdadeiro ou o culto falso. Assim, a Bíblia, nos últimos dias da história da Terra, nos conclama a adorar o Criador. Por que adoramos a Deus afinal’? Qual é a base para nossa adoração? Por que O adoramos? Por que Lhe damos louvores? Por que damos a Ele nossa homenagem? Por que damos a Ele nossa mais profunda lealdade? “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder porque todas  as  cousas  tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Apo.4:1 1).

Por que Deus é digno de nossa adoração? Por que Ele é digno de nossa honra? Por que Ele é digno de nossa lealdade? Por que podemos encontrar um lar nele? Como poderemos, nele, encontrar alívio das tensões? Ele é digno de lou­vor. Ele é digno de nossa lealdade, porque criou todas as coisas. Nós não evoluímos. Devemos a vida a Ele. Devemos nossa existência a Ele. Não somos nenhum acidente cósmico no Universo.

“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a. glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste”. Deixou Deus algum sinal da Sua autoridade criativa? Quando o Apocalipse diz: “Tu és digno de receber honra, porque Tu criaste todas as coisas”. A Quem devemos adorar? Quem é, de fato, o agente ativo na criação? O livro do Gênesis começa assim: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gên. 1:1). Por intermédio de quem Ele criou os céus e a terra? A Bíblia diz: “Pois, nele, foram criadas todas as cousas”(Col. 1:16). Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito participaram juntamente da criação. Deus Pai foi o projetista mestre, o Espírito Santo forneceu o poder, mas Jesus Cristo, de acordo, com Colossenses 1, foi o agente criativo. O Apocalipse nos chama a ado­rar o Criador. Convoca-nos, nestes últimos dias, a prestar honra, louvor e lealdade a Jesus; a encontrar nosso descanso nele, a encontrar nele nosso lar, a encontrar nele nossa segurança. Jesus deixou para nós um sinal especial de des­canso; deixou para nós um refúgio; deixou para nós um emblema da Sua autoridade. Qual é o sinal de que Cristo criou o mundo? Qual é o sím­bolo do Seu poder criador? Deu-nos Ele refúgio neste mundo estressado?
Ao estudar a Lei de Deus, ao examinar os Dez Mandamentos, você encontra entre eles algum que nos diga como adorar a Jesus como Criador do céu e da terra? Algum desses man­damentos nos fala sobre um refúgio, um San­tuário, um lugar onde podemos encontrar um oásis no deserto estressado deste mundo? Bem no íntimo da Lei de Deus, há um símbolo da Sua autoridade. Um símbolo do  Seu poder criador. Um símbolo de refúgio contra o stress e a tensão.

Bem no âmago dos Dez Mandamentos, escritos pelo próprio dedo de Deus em tábuas de pedra, para nunca ser mudado, para nunca ser erradicado, para nunca ser apagado, esta escrito:
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” Deus diz: “Lembra-te”. É que a maior parte do mundo esqueceu. “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o dia de sábado do Senhor teu Deus” (Exo. 20:8-10). A Bíblia não diz que o primeiro dia é o sábado, ou que o terceiro dia é o sábado, ou que é o quinto dia. A Bíblia diz: o sétimo dia. Deus escreveu isso com Seu próprio dedo em tábuas de pedra. Os sêres humanos podem escr­ever muitas coisas, mas eu prefiro aceitar o que Deus escreveu em tábuas de pedra a aceitar o que o homem escreveu em livros. E quanto a você, amigo? O sétimo dia é o sábado. Não diz que é o sábado dos judeus. No mandamento diz que o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.

Mas por que o sétimo dia é o dia do Senhor teu Deus? Por que adorá-Lo nesse dia? A Bíblia diz: “Não farás  nenhum trabalho, nem tu nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro,  porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há”. Aqui você tem a razão por que o culto no sábado é tão importante. Na passagem que lemos em Apocalipse 14:7, diz: “Adorai aquele que fez a céu, e a terra, e o mar”. João, em Apocalipse, estava parafraseando o quarto mandamento. João nos diz que, nos últimos dias, na hora do julgamento, pouco antes da vinda de Cristo, há um chamado para a adoração ao Criador.

Os Dez Mandamentos nos dizem como adorar o Criador. Honramos a Jesus como Criador, como Senhor dos senhores quando, cada sábado, vimos adorar perante Ele; quando, cada sábado, reconhecemos o fato de que Ele nos criou, de que Ele nos formou e nos fez. Cada sábado, deixamos o stress, deixamos a tensão, deixamos a ansiedade deste mundo e vimos adorá-Lo, “porque, em seis dias o Senhor fez os  céus e a terra, a mar e tudo mais que existe. E descansou no sétimo dia” Por isso, Deus abençoou o sétimo dia como um dia sagrado. A Bíblia não diz que Deus separou o primeiro dia, ou o terceiro dia ou o quinto. Os Dez Mandamentos são simples. Deus separou o sábado, quando disse: “Lembra-te do dia do sábado  para o santificar.”
—        Há pessoas que dizem:
—        Os Dez Mandamentos foram dados para os judeus.
__Tudo bem; nos Dez Mandamentos diz:

“Não matarás”. Isso era só para os judeus? Nesse caso nós, cristãos, podemos sair matando? Ali diz: “Não adulterarás”, isso era apenas para os judeus? Seja sincero. Você diria para sua filha adolescente:

O mandamento “não adulterarás” foi apenas para os judeus, portanto, querida, não se preocupe com a promiscuidade.

Você não diria isso a ela, diria? Você diria a seu filho adolescente quando chegasse em casa xingando:

—        Oh, não se preocupe, filho, o manda­mento “não tomarás o nome de Deu, em vão” foi feito
para os judeus, portanto, você pode xingar o quanto quiser na frente de quem você quiser.

E quanto ao mandamento “não furtarás”? Você diria a sua criança:

Olha, o mandamento “não furtarás” é apenas para os judeus, portanto, vá roubar doces hoje na mercearia.

É isso que você diz?

Os Mandamentos de Deus são a base eterna do governo celeste. Eles são o elemento moral que mantém unida a sociedade e, quando Deus diz: “Lembrara—te do dia  do sábado para o santificar” esse mandado é para toda a humanidade. É isso que o próprio Jesus diz a respeito:

Leia Marcos 2:27: “O Sábado foi feito para o judeu”

É isso que diz aí? O sábado foi feito para o judeu? Bem, o judeu é homem. O sábado foi feito para toda a humanidade. Foi feito para todas as pessoas,  tanto judeus como gentios. Jesus disse:

“O sábado foi feito por causa do homem”.   Portanto, o sábado é um sinal de que Deus criou o mundo. E um sinal de que Deus moldou o mundo. E cada sábado, quando vimos adorá-Lo, encontramos um senso de pertencer. Encontramos um senso de identidade. Encontramos um senso de significado e refúgio no Deus que fez para nós, no Deus que criou para nós e no Deus que moldou para nós.

O sábado é um presente de amor para toda a raça humana. Cada sétimo dia, um palácio desce do céu durante vinte e quatro horas e Deus diz:

—          Deixe o seu stress, deixe a sua ansiedade, deixe os seus temores, venha conectar-se novamente comigo. o Deus do Universo. Venha, ligue-se novamente com o Criador do Universo. Venha encontrar aconchego, venha encontrar propósito, venha encontrar identidade, venha encontrar segurança, venha encontrar refúgio.

O sábado é um presente de amor de Deus para a raça humana. Ele foi dado quando Deus criou a raça humana, quando Deus criou Adão e Eva. Isto foi 2.300 anos antes de haver qualquer judeu. O sábado não foi dado exclusivamente aos judeus. O sábado foi dado quando Deus criou Adão e Eva.

Na criação, Deus disse: “Haja luz. E houve luz. E Deus separou entre as águas de sob  a expansão e as de cima e surgiu a terra. Seca”. Deus  fez o firmamento, Ele enfeitou esta  terra e o ar magnífico e puro para respirar. Deus disse às águas e às marés:

‘Parem por aí. Aí é o bastante. Nem mais una polegada alem daí. Nem  mais um metro.  E Deus disse à terra:

“produza flores, sementes e frutas em abundância, cubra-se de verde vivo e de grama”  Deus continuou e disse: “Que haja muitas água”,  A que Deus maravi­lhoso servimos. Ele podia ter feito todos os peixes da mesma cor. Mas peixes multicolores foram feitos para nós, para desfrutarmos a presença na terra. Deus disse: “Que voem os pássaros no ar”. Que mundo maravilhoso era. Que mundo glo­rioso era. Deus disse: “Que a terra tenha muitos ani­mais”, . E os animais surgiram na paisagem. Oh, a que Deus maravilhoso servimos.

E aí Deus disse: ‘”Façamos o homem à nossa imagem, à nossa semelhançaE Ele fez o homem e a mulher conforme Sua própria imagem. (Gên.1:26 e 27). Após seis dias da criação, Deus disse no sétimo dia:

—        Eu criarei um santuário, Eu criarei um refúgio. No sétimo dia darei a Meu povo um símbolo de que Eu os criei. Assim, por toda a sua jornada pela terra, eles jamais se esquecerão de que Sou seu Senhor, seu Criador e Aquele que os fez.

O primeiro dia de vida de Adão e Eva foi o sétimo dia da semana. Eles foram criados no
sexto dia, mas o primeiro dia inteiro que eles viveram foi, de fato, o sétimo dia. “Assim pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito” (Gên.2:1 e 2). Em que dia Deus descansou? No primeiro dia? no terceiro dia? É claro que não. Ele descansou no sétimo dia. Se eu quiser descansar no mesmo dia em que Deus descansou, tenho que descansar no sétimo dia, porque esse foi o dia em que Ele descansou. Esse foi o dia que Ele ordenou que guardássemos. Ele descansou no sétimo dia de toda a obra que havia feito. “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que, como Criador fizera” (Gên. 2:3).

Note que Deus fez 3 coisas no Sétimo dia:

Primeiro, Deus descansou. Nós descansamos no sétimo dia, como cristãos, em harmonia com nosso amor por Jesus Cristo e nosso conhecimento de que Ele criou o mundo. O Sábado é o símbolo de nosso descanso em Seu amor e cuidado.

Em segundo lugar, Ele abençoou. Colocou uma bênção no sétimo dia, que não colocou em nenhum outro dia. Você pode ser abençoado se cultuar no segundo dia, no terceiro ou no primeiro dia. Temos reuniões em vários dias da semana, e somos abençoados. Entretanto, se você quiser a bênção do sábado, a bênção especial de Deus, você a terá adorando no sétimo dia, no qual Deus colocou a bênção. Deus descansou no sétimo dia. Jamais disse que descansou no primeiro ou no segundo. A Bíblia diz que Ele abençoou o sétimo. Jamais disse que abençoou o terceiro, quarto, quinto ou primeiro.

Em terceiro lugar, Deus santificou o sétimo dia. A palavra santificar é uma palavra usada para uma mulher separada para um homem. Quando um homem e urna mulher se casam, ela é santificada para ele e ele é santificado para ela. A palavra santificado significa “separado de todo o resto.

Vamos supor que seja o dia do meu casa­mento. Casei-me em 25 de junho de 1967.

Estamos casados há 30 anos. Alguém me disse:

Não é difícil ficar casado por 30 anos, o difícil é ficar casado 30 anos com a mesma mulher.

Eu estou absolutamente encantado e feliz por estar casado com a mesma mulher por 30 anos. E planejamos, caso Jesus não volte, continuarmos casados por mais 30 anos.

Suponha que é o dia do meu casamento. Estou em pé lá no altar e vejo minha linda noiva entrando na igreja. Meu coração começa a bater cada vez mais rápido e, com as mãos trêmulas, vejo Ernestine (eu a chamo carinhosamente de Tine) entrando pelo corredor; gotas de suor descem pela minha testa. É a mulher mais linda que eu já tinha visto. Vamos supor que eu esteja em pé aqui no altar, minha adorável noiva entrando pelo corredor e eu todo nervoso. Ai, o pastor diz:

Aceita?

Aceito.

E ele pergunta a minha noiva:

Aceita?

Aceito.

E aí, após os serviços matrimoniais, o fim da recepção, estou no carro, bem ansioso, a caminho da lua-de-mel. Mal posso esperar para ver minha noiva e estar a sós com ela. Vamos supor que ela tenha seis irmãs. Ela é apenas uma das sete moças. E sua irmã entra no carro e diz:

Vamos agora.

E eu digo:

Nada feito. Não me casei com você. Você não foi santificada para mim.
E ela diz:

—        Uma em sete, que diferença faz?

Faria diferença para minha esposa? Faria diferença para mim? É óbvio. Nem minha esposa nem eu poderíamos aceitar que qualquer uma das outras seis irmãs a substituísse.

Faria diferença para Deus se Ele santificou um dia? Se os seres humanos tentam santificar um dia que Deus jamais santificou? Deus nunca nos autorizou a santificar um dia. Ele nos mandou descansar no dia e adorar no dia que Ele santifi­cou e tornou sagrado. O que Deus diz não faz diferença?

A Bíblia diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte”. (Prov.14:12). Satanás, no Jardim do E&n, disse a Eva:
Que diferença faz? É apenas uma frutinha! Árvores são todas iguais.

E Satanás está dizendo às pessoas hoje:

Dias não fazem diferença.

Aquela árvore foi separada para Adão e Eva não comerem dela e quando eles comeram, fez a diferença porque desobedeceram a Deus. Deus separou também o sábado. Ele descansou nele. Ele o abençoou. Isso fez a diferença.

O escritor judeu Filo disse: “Agora, no mundo inteiro, foi completado de acordo com a propriedade de seis o número perfeito, sete. O Pai investiu com dignidade no sétimo dia, que vem a seguir, exaltando-o e declarando-o sagrado.

Sim, o sétimo dia foi investido de dignidade, Deus o declarou sagrado.

O professor E. W. Thomas disse: “O homem não poderia guardar o sábado original e esquecer Deus”.

O sábado nos liga a Deus. Por todo o Velho Testamento e também no Novo, o sábado foi um sinal entre Deus e Seu povo. Pense comigo nos dias de Abraão. A Bíblia diz que Abraão guardou os mandamentos de Deus. O sábado foi dado em Gênesis, antes dos judeus. O sábado foi guardado por Abraão, o sábado foi guardado pelo povo de Deus através dos séculos, quando Moisés liderou Israel na saída do Egito. Deus, graciosamente alimentou Israel, deixando o maná cair do céu. O maná caía nos seis dias, mas no sétimo dia, não. E Deus disse a Israel: “Não saia para pegar o maná no sétimo dia, pois Eu darei uma porção dupla na sexta, e em qualquer outro dia o maná apodrecerá se tentarem guardar maná de um dia para outro”. Deus disse: “Realizarei um milagre duplo para vocês, um milagre triplo, mas nenhum mana cairá no sábado. Se pegarem porção dupla na sexta permitirei  que essa porção permaneça e não se estragará no sábado”. Assim, não caía aos sábados; recolhiam o dobro na sexta e a quantidade recolhida na sexta se conservaria no sábado. Deus disse: “Seis  dias  a colhereis, mas  o sétimo dia é o sábado, nele não haverá” (Êxo.16).

Os dez mandamentos foram dados por Deus, escritos em placas de pedra, para nunca serem apagados. Antes de receber os mandamentos, Israel guardava o sábado. Por quê? Porque foi estipulado para Adão e Eva no Jardim do Éden. E Adão e Eva guardaram o sábado. O sábado revelava uma sensação de ligação entre Deus e seu povo. E quando Israel rompeu com o sábado, Deus disse: “Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis” (Exo.16:28). Os mandamentos que Deus havia entregue quando Israel violou o sábado, foi um dos motivos por que tiveram que vagar pelo deserto por 40 anos. Por que violaram as leis de Deus? A lei dos dez mandamentos foi dada por Deus no Monte Sinai para todos os povos, de todas as épocas, em todos os lugares. “Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus...” (Exo.20:10). Por todo o Velho Testamento, o sábado era um sinal. Um sinal de aliança. Um sinal de lealdade. Um sinal de obediência. Um sinal de que estou conectado com o Criador. “Também, lhes dei os meus sábados para que servissem de  sinal entre mim e ti.”

(Eze.20:12). O sábado sempre foi um sinal. Um símbolo de lealdade. Um símbolo de adoração ao verdadeiro Deus.

Alguns cristãos, no entanto, estão confusos. Têm a idéia de que, quando Jesus veto, acabou com esta lei para, de algum modo, termi­nar com o sábado na Bíblia. Entretanto, o próprio Jesus disse: “Não penado que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar,  vim para cumprir” (Mat.5:17).  Jesus veio para destruir a lei que diz: “não adulterarás”? Jesus veio para destruir a lei que diz: “não matarás”? Jesus veio para destruir a lei que diz: “não furtarás”?  Ele veio destruir a lei que diz “guardai o sábado”?  Claro que não. Qual era a prática de Jesus para o sábado? Ele o destruiu? Se Jesus viesse para destruir o sábado, Ele não o teria guardado. A Bíblia diz: “Indo para Nazaré onde fora criado.. entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu cos­tume, e levantou-se para ler”.(Luc.4: 16). Foi no sábado que Jesus anunciou que era o Messias, lendo de Isaias. Todos os sábados, como era Seu costume, entrava para orar. Jesus não teria acabado com o sábado durante Sua vida, se de fato fosse introduzir um novo dia para os cristãos? O próprio Jesus guardava o sábado. Adão e Eva guardavam o sábado. Abraão guar­dava o sábado. Moisés guardava o sábado. Isaias guardava o sábado. Jeremias guardava o sábado. Daniel guardava o sábado. Jesus Cristo guardou o sábado da Bíblia em vida e disse aos Seus dis­cípulos que guardaria o sábado, mesmo após sua morte e eles também guardaram. Ele disse: “Se me amais, guardareis os ,meus mandamentos”.(João 14:15).
Você O ama, meu amigo? Jesus disse: “Se me ama, guarde os meus mandamentos.” Os discípu­los de Jesus se reuniram à Sua volta, e Jesus falou-lhes sobre a destruição de Jerusalém. Falou-lhes sobre a época em que o exercito romano atacaria e destruiria a cidade de Jerusalém. Jesus disse: “orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.(Mat. 14:20). Ou seja, orai para que não tenham que fugir de Jerusalém, por causa dos soldados romanos, no inverno. Orem para que sua fuga de Jerusalém não seja no sábado. Jerusalém foi cercada pelo exército romano e destruída por Tito em 70 AD. Por que Jesus encorajaria seus discípulos a orarem para que sua fuga não fosse no sábado se, naquela época, eles não guardassem o sábado?

— Orem para que o ataque de Tito não seja no sábado.

Por quê? Porque todos os cristãos estariam orando e se Tito atacasse no sábado, ele destruiria os cristãos e os judeus em um só ataque, porque estariam juntos. Se atacasse na terça, quarta, quinta, ou qualquer outro dia, os portões de Jerusalém estavam abertos e o povo estaria no campo. Que sentido faria Jesus dizer aos seus discípulos, os líderes cristãos, os que levaram a tocha da verdade, para orarem, em 70 AD, para que a fuga não se desse num sábado, se eles mesmos não guardassem o sábado da Bíblia?

Há, no Novo Testamento, 84 menções de que os discípulos estavam guardando o sábado da Bíblia. A Igreja do Novo Testamento guardou o sábado da Bíblia. Os discípulos amavam suficientemente Jesus para obedecer, porque “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.”(Heb. 13:8).

“Mas  eles, (Paulo e Barnabé) atravessando de Perge para a Antioquia da Písidia, indo num sábado à sinagoga, assentaram-se (Atos 13:14). Aí, alguém pode dizer:

Pastor, o motivo de Paulo e os discípu­los entrarem na sinagoga aos sábados era apenas para converter os judeus.

Mas a Bíblia diz que os gentios, os não­ judeus, imploraram para que essas palavras fossem pregadas a eles no próximo sábado. Portanto, temos os discípulos adorando com os judeus, mas temos também os gentios dizendo que querem adorar a Deus como Criador. Queremos adorar a Jesus como o Senhor do uni­verso e o Senhor do sábado. E a Bíblia diz: “Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas, mesmas palavras. E no sábado seguinte, afluiu  quase toda a cidade para ouvir apalavra  de Deus” (Atos 13:42,44). Ora, se os discípulos estivessem guardando o primeiro dia da semana, e entrasse na sinagoga para adorar e os gentios dissessem:

—         Queremos ouvir sobre Jesus e a graça de Deus, os discípulos diriam:

Bem, voltem aqui amanhã, no primeiro dia,

Mas não disseram isso. No sábado seguinte, toda a cidade ajuntou-se para ouvir a palavra de Deus. Antioquia foi o lugar onde ocorreu esta experiência. Era o lugar onde os cristãos eram fortes e proeminentes. Onde Paulo pregou. Em Antíoquia estão as ruínas de duas igrejas. A primeira é uma antiga igreja cristã, na qual o sábado era exaltado. Podem-se ver as ruínas da igreja onde toda a cidade se reunia para ouvir a palavra de Deus. Em outra parte da cidade há um outro templo, que foi erguido na época de Roma, para o Deus Sol romano, para o “dia do Sol”. Assim, em Antioquia, pode-se ver um contraste: um templo para os que adoravam ao sol no dia do sol, no primeiro dia da semana e a igreja dos cristãos adorando a Deus no sábado da Bíblia.

Houve momentos em que os discípulos não tinham uma igreja para adorarem. Paulo, algumas vezes, ia para o campo onde sabia que havia um pequeno grupo de cristãos guardando o sábado da Bíblia. Vejam: ‘No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. (Atos 16:13). Lídia havia se convertido pela pregação de Paulo. Sua família temia a Deus. Estavam entregues ao Senhor Jesus e O adoravam. Então Paulo saiu para ficar com eles, para adorar no sábado da Bíblia.

Por todo o Velho e pelo Novo Testamento, o povo de Deus guardou o sábado. “.E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como, gregos”. (Atos 18:4). Paulo esta­va interessado em pregar sobre Jesus tanto aos judeus como aos gregos e levá-los a guardar o sábado.

O Apocalipse, o último livro da Bíblia nos pede obediência. O Apocalipse pede que adore­mos Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas. O Apocalipse pede que adore­mos o Criador. “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. (Apo.14:12). Se tivermos fé em Jesus, nós O amamos. Queremos servi-Lo, queremos seguir os Seus passos. Queremos adorar no dia em que Ele adorava. Nos últimos dias, Deus guiou um grupo de pessoas. Nos últimos dias, Deus guiou homens e mulheres que O amavam suficiente­mente para observarem Seus mandamentos; que O amaram o bastante para obedecer-Lhe; que O amavam o bastante para servi-Lo.

O sábado foi dado no Jardim do Éden. Foi guardado por Abraão, Isaque e Jacó; foi um dos mandamentos que Deus escreveu com Seu dedo em tábuas de pedra; foi guardado por Isaias, Jeremias e Daniel; foi guardado por Jesus Cristo, Pedro, Tiago, João e Paulo. E um dia, no novo céu e na nova terra, todos guardarão o sábado. Eu almejo ir para esse novo céu e essa nova terra, você não? “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim , diz o Senhor; assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que de uma Festa de Lua Nova à outra e de um , sábado  a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor” (Isa.66:22-23).

O período de uma lua nova até a outra é de um mês. E a Bíblia diz que a árvore da vida dá seus frutos a cada mês. Portanto, a cada mês, seguiremos nosso caminho para a cidade santa. E lá participaremos do fruto da vida. E a cada sábado iremos à cidade santa para adorar o Senhor.

Se vamos adorar no sábado lá em cima, não e melhor começarmos aqui embaixo’? O sábado vai do Éden do passado ao Éden do futuro. Mas há algumas pessoas que dizem:

Pastor Finley, podemos realmente saber qual é o sétimo dia? Os calendários foram tão mudados, que não se pode saber mais qual é o sétimo dia. E uma questão de adivinhação.

Daria Deus um mandamento que fosse tão complicado, que ninguém pudesse guardá-lo? Deus apresentaria Sua última mensagem como sendo levada por mensageiros angelicais à terra, chamando todos para O adorarem como Senhor e Criador do sábado, se fosse impossível saber qual é o sétimo dia?

A Bíblia diz qual é o sétimo dia; a História diz qual é o sétimo dia. Portanto, não há dúvida sobre qual seja o sétimo dia. Nos Evangelhos, diz que quando Jesus foi crucifica­do, “era o dia da preparação e começava o sábado”.

Cristo foi crucificado no dia que a Bíblia chama de dia da preparação. Foi naquele dia que pregaram Suas mãos; foi naquele dia que colocaram uma coroa de espinhos sobre Sua cabeça; foi naquele dia que O penduraram na cruz. A Bíblia diz:  “As mulheres que tinham vinda da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali deposi­tado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o manda­mento(Luc.23:54-56).

Portanto, no dia da preparação, Cristo morreu. No dia seguinte, as mulheres não embal­samaram Seu corpo, mas descansaram, segundo o mandamento. Obviamente, o mandamento do sábado não estava pregado na cruz. Se isso hou­vesse acontecido, Jesus teria falado para Seus discípulos. Mas aqui diz que, no dia em que Cristo morreu, Seus seguidores foram descansar e adorar o Criador como seu Senhor. Cristo também descansou no sábado em vida e descansou no sábado na morte. Aqui, a Bíblia diz que houve três dias seguidos. O dia da preparação, o dia em que Jesus morreu; o sábado, o dia em que Jesus descansou no sepulcro; e “no primeiro dia da semana, alta madrugada,  foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a. pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus”. (Luc.24:2,3).

O dia em que Jesus morreu e comumente aceito pela maioria dos cristãos, que o chamam de Sexta-feira Santa. Pois bem, o dia da preparação foi sexta. O dia seguinte, o dia em que as mulheres descansaram era, claro, o sétimo, o dia que chamamos de sábado. E o dia seguinte era o primeiro dia, chamado de domingo. Portanto, o sábado é o dia entre a sexta e o domingo. E o dia entre o sexto dia da semana, sexta-feira, e o primeiro dia da semana, domingo. O dia que chamamos sábado. A Bíblia é clara sobre que dia o sábado da Bíblia realmente é. Não apenas a Bíblia sabe que dia é sábado, mas podem olhar em qualquer dicionário. Sábado é o
sétimo dia da semana. O dicionário sabe que dia é sábado. A Bíblia sabe qual é o dia. É o sábado. O sétimo dia é, na verdade, o sábado da Bíblia. De fato, a astronomia sabe qual é o sétimo dia da semana. Se for perguntado aos astrônomos, eles sabem.

Algumas pessoas preocupam-se com isso. O ciclo semanal foi alterado? Talvez o ciclo semanal esteja todo misturado. Tivemos oportu­nidade de investigar os trabalhos de especialistas em cronologia. E não encontramos nenhum deles que tivesse a menor dúvida sobre a continuidade do ciclo semanal desde a Era Cristã. O astrônomo Larkin diz que não houve mudanças no ciclo semanal. O ciclo semanal chegou até nos em seqüências contínuas de sete. O Observatório Real em Greenwich, Inglaterra, confirma a autenticidade do ciclo semanal. O sábado que conhecemos hoje é realmente o verdadeiro sábado da Bíblia.

Nos calendários comuns dos Estados Unidos, sábado é o sétimo dia. Nos calendários europeus, a semana começa na segunda, que é o primeiro dia da semana. Quase todos os calendários europeus tem segunda como o primeiro dia da semana. Esta mudança foi feita recentemente, nos anos 50 e 60. Calendários antes dos anos 50 e 60 colocam acuradamente o sábado como o sétimo dia e o domingo como o primeiro dia. Então, se os meus amigos europeus consultarem o calendário da religião ortodoxa, sempre o sábado é o sétimo dia. Se consultarem em um país católico, um calendário católico, na Europa, o sábado é o sétimo dia. A mudança é relativa­mente recente. Na verdade, faz parte de uma grande trama para afastar o nosso mundo do verdadeiro sábado da Bíblia, como Daniel previu, “O inimigo cuidará em. mudar os tempos e as Leis”. (Dan.7:25).
Entretanto, notem a incoerência: Como é que podemos ter segundo sem primeiro? No Brasil, por exemplo, os dias da semana são: Domingo, Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado. Ora, se a semana iniciar-se na Segunda-feira, é patente a Incoerência, pois estarão dizendo que segundo é primeiro, terceiro é segundo, e assim por diante. Ora, ficou claro, pela Bíblia, que o dia chamado Domingo é o primeiro da semana, não importa o que os calendários digam.

No próximo capítulo, estudaremos por que o verdadeiro sábado foi mudado. Toda esta história, tentando confundir as pessoas com estas recentes mudanças nos calendários, nunca se esqueçam de que haveria tentativas para “muda,’ ao tempos e as leis” (Dan.7:25). Em mais de 105 idiomas do mundo, a palavra para o sétimo dia da semana é sábado. Em espanhol e em português, a palavra para o sétimo dia é sábado; Todos os nossos irmãos e irmãs de fala espanhola, castelhana ou portuguesa, não têm problemas. Olham para os mandamentos e dizem lembrem do sábado. Procuram no calendário e o sétimo dia da semana é sábado. Eles sabem. Em 105 idiomas do mundo, o sétimo dia da semana, o nome para este dia não é domingo, mas sábado.

Cristo morreu na sexta e descansou no sábado. Procurem em idiomas, procurem em calendários, procurem na astronomia e a evidência é totalmente irrefutável. Centenas de pessoas estudando a sua Bíblia chegaram a esta conclusão. Para seguir realmente a Jesus, devem segui-Lo até o fim. Para seguir realmente a Jesus, devem segui-Lo além das tradições. Além do que os pregadores ensinam. Muito além do que os livros religiosos ensinam. Precisamos seguir o que a Bíblia nos ensina.

Ana estava estudando a Bíblia. Quando
estudou o assunto do sábado da Bíblia, ficou per­turbada. Ela disse:

—       Eu não quero saber o que a Igreja ensina. Eu quero saber o que a Bíblia ensina.

E decidiu fazer uma pergunta a um Pastor. Ligou e disse:

—          Pastor, eu tenho uma pergunta a fazer. Ao estudar a Bíblia sobre o sábado, vi que o sábado foi dado no .Jardim do Éden; que Deus descansou no sábado; que Deus abençoou o sábado; que Deus santificou o sábado. Eu sei que Deus deu o sábado centenas de anos antes dos judeus. Eu li na Bíblia que Abraão seguiu os mandamentos. Eu li sobre o sétimo dia, sábado, escrito com o dedo de Deus nas placas de pedra. Eu li que Ezequiel disse que o sábado era um sinal entre Deus e os homens. Eu li que Jesus guardava o sábado. Toda semana, como era Seu costume, diz a Bíblia. Jesus disse aos discípulos para guardarem o sábado. Pastor, eu estou per­turbada. Eu preciso fazer uma pergunta. Eu estou tentando descobrir qual é o verdadeiro dia do Senhor, porque alguns cristãos dizem que. porque Jesus ressuscitou dos mortos no primeiro dia, deveríamos adorar nesse dia. Mas Pastor, minha Bíblia não disse que Jesus descansou no primeiro dia. Não disse que Jesus abençoou o primeiro dia. Pastor, eu estou ficando confusa. Pastor, eu quero saber qual é o verdadeiro dia do Senhor. Pastor, eis a minha pergunta:

—          Se os homens mandaram adorar no primeiro dia, não encontro isso na Bíblia. Eu quero saber sobre o verdadeiro dia do Senhor e por que algumas coisas aparecem na Bíblia mais de uma vez.

O Pastor era bastante sábio e disse:

Algumas coisas aparecem na Bíblia mais de uma vez por um motivo. Deus quer enfa­tizar. Se perdeu em Mateus, Deus quer que encontre em Marcos. Se perdeu em Marcos, quer que encontre em Lucas. Deus, algumas vezes, inclui a mesma passagem na Bíblia porque quer que seja lida mais de uma vez.

Mas Pastor, eu apenas sigo a Bíblia. Quero que a luz de Cristo brilhe nas palavras de Deus. Eu li no Apocalipse 1:10, “eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor”. Eu quero saber qual é o verdadeiro dia do Senhor. O dia dedicado a Jesus Cristo. Eu só quero adorar no verdadeiro dia do Senhor. Eu li em Mateus 12:8, “porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor”. Eu li em Marcos 2:28: “assim o filho do Homem, até do sábado é Senhor”. Eu li em Lucas 6:5: “o Filho do homem é Senhor até do sábado”. Se o Filho do homem é o Senhor do sábado, então o sábado é o dia do Senhor. Eu ouço as pessoas me dizendo, que guardam o dia do Senhor e não o antigo sábado. Mas a verdade é que a expressão “o dia do Senhor” está na Bíblia.

“Achei-me em espírito, no dia do Senhor” (Apo.1 :10). João está simplesmente dizendo: “Eu tive uma visão  profética do dia que o Senhor separou, O dia que o Senhor criou como símbolo de Seu amor e refúgio”,  em suma: “Eu tive  uma visão no sábado”. Ora, será preciso que Jesus defina qual é o dia do Senhor? Quando Jesus diz que o filho do Homem é o Senhor até do Sábado, eu acredito.

Ana sentiu que o sábado é o verdadeiro dia do Senhor. E ela disse para aquele Pastor:
Pastor, o que eu devo fazer?
E o pastor disse:
Eu a aconselho a seguir Jesus.
Aconselho-a a seguir a Jesus. Eu a aconselho a seguir a Palavra de Deus.

Meu amigo, eu não sei em que igreja você foi criado. Eu não sei o que o seu pastor diz. Ao concluir a leitura deste capítulo, algum pastor poderá tentar confundi-lo. Após ler este capítulo, amigos tentarão convencê-lo a não seguir a Jesus. A única coisa que posso aconselhá-lo a fazer é seguir a Bíblia. A única coisa que posso aconselhá-lo a fazer é seguir o que Deus diz. A única coisa que posso aconselhá-lo a fazer é seguir a Jesus.

Diga a Jesus agora:

Eu O seguirei, meu Salvador. Sim, eu O amo tanto, que quero adorá-Lo como meu Criador. Eu O amo tanto, que quero adorá-Lo como Aquele que criou o céu e a terra. Eu O amo tanto, que quero encontrar refúgio no Senhor. Eu quero encontrar meu lugar no Senhor. Mesmo que haja mudanças na minha vida, eu O seguirei, Senhor, para onde me levar.

Oração:

Senhor meu Pai. Obrigado por Jesus Cristo. Obrigado porque em Cristo podemos encontrar refúgio e segurança. Obrigado por Jesus, que separou um dia especial para nós O respeitarmos e O adorarmos. Peço que nos per­mita seguir a Cristo. O Senhor separou o sétimo dia da semana, sábado, o verdadeiro sábado ria Bíblia. Porque o amamos, queremos adorá-Lo no dia que determinou. Escolhemos segui-Lo, em nome de Cristo. Amém.



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