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domingo, 3 de janeiro de 2016

ESTUDOS BÍBLICOS - O HOMEM E A MORTE



O estado do homem na morte
A Bíblia revela o destino do ser
humano após deixar a vida

Saber o que existe além da fronteira da sepultura é uma das curiosidades do ser humano em todas as épocas. Pretendendo saciar essa curiosidade, sem­pre existiram pessoas que afirmavam poder se co­municar com os mortos. Até pouco tempo atrás essa pre­tensa habilidade se limitava aos mestres do ocultismo. Ho­je, porém, existem métodos mais refinados pelos quais se busca contactar o além. A Transcomunicação Instrumental é um deles.
Na edição de 24 de maio, a revista Istoé conta a expe­riência de Sônia Rinaldi, que em seu computador recebe mensagens com vozes de pessoas já falecidas. Em 1990 ela fundou a Associação Nacional de Transcomunicadores, hoje com cerca de mil adeptos. Os transcomunicadores usam rádios e computadores, outros aparelhos, para entrar em contato com os mortos, gravar suas manifestações e tentar provar que o ser humano é imortal. Apesar de essa prática ter pretensões científicas, Sonia afirma que 70% dos associados se interessaram pela experiência após a  perda de pessoas queridas.
Além da curiosidade, a dor da per­da por vezes insustentável faz com que a prática da comunicação com
mortos atravesse séculos e hoje ganhe roupagem científica, por meio de re­cursos tecnológicos.

Os Mortos não falam - Embora a possibilidade de contato com os queridos que faleceram exerça atração sobre as  pessoas, a Bíblia desaconselha o envolvimento com essas práticas. “Não se achará entre ti... nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor”(Deut. 18:10-12). Deus não impõe proibições ao ser humano sem que haja um motivo. No jardim do Éden Deus proibiu que o fruto de uma árvore fosse até mesmo tocado, não por capricho pes­soa!, mas pelo fato de que lá estava a serpente o próprio Satanás que havia sido expulso do Céu (Apoc. 12:7).
Se depois da morte, a alma do ser humano, dotada de consciência, fosse para o Céu e pudesse observar seus queridos na Terra, seria injusto da parte de Deus proibir essas  “almas” de ter contato e dar conselhos aos que ficaram.
    Mas até mesmo a possibilidade de existir uma essência humana imortal e consciente (fora do corpo) é descartada pela  Bíblia : “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ecles. 9:5-6). Davi também expressou a mesma idéia : Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios” (Sal. 146:4).
Sendo verdade que “os mortos são sabem coisa nenhuma”, o que dizer sobre as histórias de contato com os que se foram ? Atribuí-las a algum tipo de alucinação não responde à pergunta. Pessoas de inquestionável equilíbrio mental viveram esse tipo de experiência. A Bíblia inclusive narra um caso, em 1o. Samuel 28.
Embora não seja possível aos mortos se comunicarem com os vivos, a Bíblia fala de espíritos bons (Heb. 1:14) e maus (Apoc.12:7-9) que podem entrar em contato com o ser humano. Esses espíritos, de acordo com as passagens bíblicas, são identificados como anjos de Deus ou de Sata­nás. E eles têm a capacidade de aparecer sob diferentes for­mas. Conforme 2o. Corintios 11:14, “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”.
Como os mortos estão num estado de completa incons­ciência, segundo a Bíblia, o contato com os falecidos é na verdade feito com anjos que assumem as características dos que morreram. Po­rém, se Deus proibiu essa prática, é porque o contato pode não ser feito com Seus anjos, e sim com anjos de Satanás.

               O pecado separou o ser humano da Fonte da vida,
                               e tornou-o uma alma mortal


Vitória da vida—Quando Deus formou o homem do pó da ter­ra e lhe soprou o fôlego de vida, criou uma “alma vivente” (Gên. 2:7). Uma alma que deveria viver eternamente ligada ao Criador. Porém o pecado separou o ser humano da Fonte da vida, e tomou-o uma alma mortal. Após a morte, o corpo volta ao pó e o espírito, que é o fôlego de vida, volta a Deus (ver Ecles. 12:7), o contrário do que a serpente disse para Eva, no Jardim: “É certo que não morrerás” (Gên. 3:4).
Durante milhares de anos, Satanás continua repetin­do a mesma afirmação à humanidade. Seu objetivo é afastar o ser humano ainda mais do Criador, fazendo-o acreditar que por meio de seus próprios esforços pode viver para sempre. A Bíblia, pelo contrário, afirma que a humanidade está condenada à morte. Mas não para aí. Por meio do sacrifício de Jesus há vida eterna. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o peca­do reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom. 5:20 e 21).
Quando Jesus esteve na Terra, prometeu que volta­ria para buscar a todos os que O aceitassem. “Por­quanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de or­dem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo res­suscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que fi­carmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1o.Tess. 4:16 e 17). O dia desse encontro irá marcar a vi­tória final da vida sobre a morte.

O estado do homem na morte

1. Como a Bíblia descreve o ser humano criado por Deus?
«Que é o homem, que dele te lembres. E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sal. 8:4 e 5).

2. Como Deus criou o ser humano?
“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gên. 2:7).

3. O que acontece na morte?
“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ecles. 12:7).

4. Um morto pode comunicar-se com os vivos?
“Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios”. (Sal. 146:3-4).

5. O que a Bíblia revela sobre o estado do homem na morte?
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram;
para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ecles. 9:5-6).

6. Os mortos podem relacionar-se com Deus?
“Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio” (Sal. 115:17)
“Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?” (Sal. 6:5).

7. Quando os mortos voltarão a viver?
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1a.Tess. 4:16 e 17).


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