O estado do homem na morte
A Bíblia revela o destino do ser
humano após deixar a vida
Saber o que existe além da fronteira da sepultura é uma das curiosidades do
ser humano em todas as épocas. Pretendendo saciar essa curiosidade, sempre
existiram pessoas que afirmavam poder se comunicar com os mortos. Até pouco
tempo atrás essa pretensa habilidade se limitava aos mestres do ocultismo. Hoje,
porém, existem métodos mais refinados pelos quais se busca contactar o além. A
Transcomunicação Instrumental é um deles.
Na edição de 24 de maio, a revista Istoé conta a experiência de
Sônia Rinaldi, que em seu computador recebe mensagens com vozes de pessoas já
falecidas. Em 1990 ela fundou a Associação Nacional de Transcomunicadores, hoje
com cerca de mil adeptos. Os transcomunicadores usam rádios e computadores,
outros aparelhos, para entrar em contato com os mortos, gravar suas
manifestações e tentar provar que o ser humano é imortal. Apesar de essa
prática ter pretensões científicas, Sonia afirma que 70% dos associados se
interessaram pela experiência após a
perda de pessoas queridas.
Além da curiosidade, a dor da perda — por vezes insustentável — faz com que a
prática da comunicação com
mortos atravesse
séculos e hoje ganhe roupagem científica, por meio de recursos tecnológicos.
Os Mortos não falam - Embora a possibilidade de contato com os
queridos que faleceram exerça atração sobre as
pessoas, a Bíblia desaconselha o envolvimento com essas práticas. “Não
se achará entre ti... nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem
consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao
Senhor”(Deut. 18:10-12). Deus não impõe proibições ao ser humano sem que haja
um motivo. No jardim do Éden Deus proibiu que o fruto de uma árvore fosse até
mesmo tocado, não por capricho pessoa!, mas pelo fato de que lá estava a
serpente — o próprio Satanás que havia sido expulso do Céu (Apoc. 12:7).
Se depois da
morte, a alma do ser humano, dotada de consciência, fosse para o Céu e pudesse
observar seus queridos na Terra, seria injusto da parte de Deus proibir
essas “almas” de ter contato e dar
conselhos aos que ficaram.
Mas até mesmo a possibilidade de existir uma essência humana imortal e consciente
(fora do corpo) é descartada pela Bíblia
: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no
esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm
eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ecles. 9:5-6). Davi
também expressou a mesma idéia : Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse
mesmo dia, perecem todos os seus desígnios” (Sal. 146:4).
Sendo verdade
que “os mortos são sabem coisa nenhuma”, o que dizer sobre as histórias de
contato com os que se foram ? Atribuí-las a algum tipo de alucinação não
responde à pergunta. Pessoas de inquestionável equilíbrio mental viveram esse
tipo de experiência. A Bíblia inclusive narra um caso, em 1o. Samuel
28.
Embora não seja
possível aos mortos se comunicarem com os vivos, a Bíblia fala de espíritos
bons (Heb. 1:14) e maus (Apoc.12:7-9) que podem entrar em contato com o ser
humano. Esses espíritos, de acordo com as passagens bíblicas, são identificados
como anjos de Deus ou de Satanás. E eles têm a capacidade de aparecer sob
diferentes formas. Conforme 2o. Corintios 11:14, “o próprio Satanás
se transforma em anjo de luz”.
Como os mortos
estão num estado de completa inconsciência, segundo a Bíblia, o contato com os
falecidos é na verdade feito com anjos que assumem as características dos que
morreram. Porém, se Deus proibiu essa prática, é porque o contato
pode não ser feito com Seus anjos, e sim com anjos de Satanás.
O
pecado separou o ser humano da Fonte da vida,
e tornou-o uma
alma mortal
Vitória da vida—Quando Deus formou o homem do pó
da terra e lhe soprou o fôlego de vida, criou uma “alma vivente” (Gên. 2:7).
Uma alma que deveria viver eternamente ligada ao Criador. Porém o pecado
separou o ser humano da Fonte da vida, e tomou-o uma alma mortal. Após a morte,
o corpo volta ao pó e o espírito, que é o fôlego de vida, volta a Deus (ver Ecles.
12:7), o contrário do que a serpente disse para Eva, no Jardim: “É certo que não
morrerás” (Gên. 3:4).
Durante milhares de anos, Satanás continua repetindo a mesma afirmação à
humanidade. Seu objetivo é afastar o ser humano ainda mais do Criador,
fazendo-o acreditar que por meio de seus próprios esforços pode viver para
sempre. A Bíblia, pelo contrário, afirma que a humanidade está condenada à
morte. Mas não para aí. Por meio do sacrifício de Jesus há vida eterna. “Onde
abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou
pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna,
mediante Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom. 5:20 e 21).
Quando Jesus esteve na Terra, prometeu que voltaria para buscar a todos os
que O aceitassem. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem,
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os
mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos,
seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o
Senhor nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1o.Tess.
4:16 e 17). O dia desse encontro irá marcar a vitória final da vida sobre a
morte.
O estado do
homem na morte
1. Como a Bíblia descreve o ser humano criado por Deus?
«Que é o homem,
que dele te lembres. E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto,
por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sal. 8:4 e
5).
2. Como Deus criou o ser humano?
“Então, formou o
Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida,
e o homem passou a ser alma vivente” (Gên. 2:7).
3. O que acontece na morte?
“E o pó volte à
terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ecles. 12:7).
4. Um morto pode comunicar-se com os vivos?
“Não confieis em
príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o
espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus
desígnios”. (Sal. 146:3-4).
5. O que a Bíblia revela sobre o estado do homem na morte?
“Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco
terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e
inveja para eles já pereceram;
para sempre não têm eles parte em coisa
alguma do que se faz debaixo do sol” (Ecles. 9:5-6).
6. Os mortos podem
relacionar-se com Deus?
“Os mortos não
louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio” (Sal. 115:17)
“Pois, na morte,
não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?” (Sal. 6:5).
7. Quando os mortos voltarão a viver?
“Porquanto o
Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada
a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e,
assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1a.Tess. 4:16 e 17).
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