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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE: QUAL A VERDADEIRA IGREJA? 1º ESTUDO



Qual é a igreja verdadeira?
O Apocalipse mostra as características da igreja que Cristo edificou.

por Mark Finley e Paulo Pinheiro

Se existe um só Deus OU uma só Bíblia, por que há tantas de­nominações? E diante de um labirinto de caminhos, você deve ter perguntado: Como posso encontrar a verdade?’
Busque uma congregação que tenha um cartaz avisando na porta: ‘Não entre. Aqui não está a verdade.” É claro que não vai achar. Todas alegam possuir a verdade.
O diabo tem muitas estratégias. Ora ele quer que você entre para qualquer grupo religioso, sem fazer perguntas; ora quer que você seja incrédulo, a ponto de descartar qualquer possibilidade de existir um caminho.
“Edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevale­cerão contra ela” (Mateus 16:18), disse Jesus.A Bíblia não só escla­rece por que há tantas religiões como também revela qual é a dou­trina de Cristo e Sua igreja.A verdadeira igreja está centralizada em Cristo, conforme Ele próprio declarou: “Eu sou o caminho, e a ver­dade. e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (João 14:6).
Essa igreja é descrita simbolicamente em Apocalipse 12 pela figura de uma noiva. A mulher de branco representa a igreja de Deus em fidelidade e lealdade para com o seu esposo, Cristo. O branco representa a pureza da verdadeira fé. O lema dos discípu­los era: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
Quando essa igreja cresceu e se espalhou pelo Império Roma­no, Satanás a perseguiu cruelmente. Vendo que não poderia des­truí-la, mudou de estratégia. Decidiu levar os pagãos para a igreja. A igreja explodiu em número de membros e se tornou popular, contudo sua fé foi diluída. Doutrinas bíblicas foram alteradas para acomodar os pagãos que estavam entrando para a igreja. Concei­tos humanos começaram a substituir as doutrinas da Palavra de Deus. Foram criados substitutos para os próprios mandamentos de Deus.As vestes brancas da “noiva” foram manchadas. Ídolos fo­ram levados para a igreja. Os pagãos tinham muitos deuses e se sentiam melhor orando diante das imagens.
Falando da guerra de Satanás contra a verdade, a Bíblia diz: “E deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou” (Daniel 8:12).
O profeta Daniel fala de outras mudanças, “E cuidara em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).
Foi nessa época que o dia do Sol pagão substituiu o sábado bí­blico. Os cristãos começaram a adorar no domingo em honra à ressurreição, e também para se diferenciar dos judeus, que os ro­manos odiavam. Esqueceram.se do mandamento que diz:”Em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e. ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:11).

DOUTRINAS RESTAURADAS


No final da Idade Média, quando a Bíblia estava incluída na lis­ta de livros proibidos pelas autoridades religiosas da Europa, algu­mas doutrinas da Bíblia começaram a ser reconsideradas.
Assim, no norte da Itália e sul da França, surgiram os valden­ses em vilarejos escondidos. Pedro Valdo foi o primeiro a formar um grupo de pessoas fieis à Bíblia. Moravam nas montanhas e se reuniam nas cavernas, onde em mesas de pedra passavam horas copiando a Bíblia.
Na República Checa, Deus levantou, João Huss e depois, na Alemanha, Martinho Lutero, um padre, que queria saber como ser salvo. Ao estudar Romanos, leu: “Agora, pois, nenhuma condena­ção há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1)Ao ler que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2:8), Lutero ajoelhou-se e disse: “Senhor, todas as penitências não me salvaram.”
Lutero, no entanto, não reformou totalmente o cristianismo. Por exemplo: não compreendeu o batismo por imersão e achava que o Estado deveria forçar as pessoas a adorar a Deus.
Jesus disse aos Seus discípulos algo importante para nós tam­bém: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis su­portar agora” (João 16:12).  Assim não houve uma reforma comple­ta, preferindo Deus reafirmar as doutrinas esquecidas por partes.
A questão está aí. Os valdenses não quiseram seguir João Huss e diziam: “Se nosso líder Pedro Valdo não nos ensinou, por que de­veríamos aceitar?” Os hussitas. por sua vez, diziam: “Se João Huss não nos ensinou isso, por que deveríamos crer?” Os luteranos dis­seram: “Se Lutero não ensinou, por que deveríamos aceitar? So­mos luteranos.”
Por isso surgiram tantas denominações. Deus chamou homens diferentes e cada um deles resgatou parte das doutrinas abandona­das pela igreja no passado. Os movimentos reformadores se res­tringiram ao que seus líderes ensinaram e pararam de crescer.
Depois, Deus levantou um grupo na Europa que, ao estudar a Bíblia, entendeu que o batismo não é por aspersão, mas por imer­são. Assim surgiram os batistas.  Jesus dava mais uma peça do “que­bra-cabeça”.
Cada um desses grupos religiosos abraçou uma parte da men­sagem. No entanto, ainda outras doutrinas bíblicas restavam ser restauradas.
O precursor da pregação da volta de Cristo, nos tempos modernos, foi o padre católico chileno Manuel Lacunza. Em seguida na Nova Inglaterra, Estados Unidos, surgiram outras pessoas ligadas a religiões evangélicas que, estudando os li­vros de Daniel e Apocalipse, passaram a anunciar a volta de Jesus. O líder desse movimento foi um pregador batista cha­mado Guilherme Miller.
A doutrina do sábado como o dia do Senhor nunca foi aceita por Miller e pela maioria de seus seguidores, embora algumas pes­soas entre os mileritas entendessem desse assunto.
Somente a partir da segunda metade do século passado que a mensagem sobre a observância do sábado como Dia do Senhor foi abraçada de forma mais intensa por pessoas das mais variadas partes do mundo. Os cristãos observadores do sábado se organi­zaram, em 1863, e deram ao movimento o nome de Igreja Adven­tista do Sétimo Dia.
Estava profetizado que, nos últimos dias, crentes fiéis à Bíblia reparariam as últimas brechas na parede das doutrinas bíblicas. O
profeta Isaías predisse: “E serás chamado reparador  de  brechas  e  restaurador  de  veredas” (Isaías 58:12).
O    movimento adventista, a exemplo de outros menciona­dos e apenas mais uma fase da igreja visível e militante de Cristo. Porem, a verdadeira igreja, em todas as dimensões, é impossível de ser identificada com clichês humanos, pois é composta de pes­soas salvas pelo sangue de Jesus, e que no presente estão espalha­das pelo planeta, nas mais diversas religiões.
A certeza que temos é que essas pessoas ainda farão parte de um só aprisco, como afirmou Jesus: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (João 10:16). Por enquanto, devemos nos satisfazer com as características es­sênciais, encontradas no livro do Apocalipse: “Aqui está a perseve­rança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).




1. Como á chamada na Bíblia a Igreja?
“Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vi­vo, coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3:15).
2. De acordo com Jesus, de que maneira o verdadeiro conhecimento sobre Deus podia ser alcançado?
“Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (João 17:17).
3. Que palavras Jesus dirige àqueles que não seguem completamente Seus ensinos?
“Por que Me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46).
4. Qual a mensagem da Igreja da Deus nesta última hora da história do mundo?
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a, hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apo­calipse 14:6).
5. Que dia Deus constituiu como símbolo da Criação?
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia. é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a. terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Se­nhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8).
6. A separação do sétimo dia para a adoração de Deus iniciou-se antes ou depois do pecado entrar em nosso mundo?
Assim, pois, foram acabados os céus e a. terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sé­timo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fize­ra”(Gênesis 2:1-3).
7. De que maneira a Igreja  primitiva de Deus, nos últimos dias da história deste mundo, evidenciará sua fé
e amor a Cristo?
“Aqui está. a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoca­lipse 14:11).
8. De acordo com Jesus, como a fé e a obediência se relacionam?
“Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).


Sinais dos Tempos       Set-Out/99

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