MASTURBAÇÃO, Prática
Positiva ou Negativa?
MONOGRAFIA POR Sávio Lúcio dos Santos
INTRODUÇÃO
Sem dúvida, um dos
temas mais discutidos entre pais, adolescentes, sexólogos e orientadores
cristãos, é a masturbação.
Este trabalho é
composto de três capítulos que são destinados a apresentar aos interessados no
assunto, uma visão cristã.
No primeiro
capítulo, é feito uma análise conceitual a respeito da masturbação. Como também
analisaremos a história de Onã, que tradicionalmente é vista como referência a
esta prática.
No segundo
capítulo, é analisado os efeitos perniciosos que a masturbação pode trazer ao
físico; à mente; como também ao espírito de qualquer pessoa que se envolva
nesta prática. Teremos como base os escritos de Ellen G. White.
E por fim, no
terceiro capítulo, será analisado as medidas que todo jovem deve tomar para se
livrar deste pernicioso vício, seguindo o princípio da substituição, ou seja,
substituir o maléfico pelo benéfico. Também teremos como base os preciosos
escritos de Ellen G. White.
O nosso desejo é
que este simples, mas sem dúvida importante trabalho, possa trazer os necessários
esclarecimentos sobre este assunto tão polêmico.
CAPÍTULO I
o que é a masturbação?
Há estudos que
dizem que durante o período da adolescência (mais ou menos dos doze aos dezoito
anos de idade) 92% dos garotos masturbam-se regularmente, e 42% das meninas de
forma esporádica.
O que é a
masturbação?
Masturbação é um
ato de manipulação dos órgãos genitais, acariciando, tocando, ou friccionando,
resultando em prazer, ou seja, até atingir o orgasmo.
Muitos dos jovens
que praticam a masturbação, foram levados a praticá-la por curiosidade mal
orientada ou porque foram levados a tal, e acabou tornando-se um hábito.
Alguns sexólogos
tentam classificar em tipos a masturbação, segundo estes a masturbação pode ser
classifica em:
Masturbação de
adolescentes - acontece na visão do autor quando se descobre o próprio corpo.
Masturbação
compensadora - vem quando a pessoa passa por problemas no meio familiar ou
social e tende a usar a masturbação como meio de escape.
Masturbação por
necessidade - acontece geralmente quando os casados estão longe um do outro,
viajando; ou pode acontecer com presos que buscam alívio de suas tensões
sexuais.
Masturbação
patológica - quando é uma compulsão, que pouca ou nenhuma satisfação traz.
Masturbação por
indicação médica - quando os médicos pedem o sêmen de determinado paciente para
teste de fertilidade ou para diagnosticar certas e determinadas infecções
venéreas.
Masturbação
hedonista - quando o ato torna-se, na visão do autor, antinatural e não só
disfuncional.
O mesmo autor
afirma que a masturbação está ligada a uma imaturidade, no início; e a uma
patologia, quando se fixa, e que ela pode ser um ensaio para a vida
heterossexual normal, assim como pode ser introdução para uma solidão
egoística.
Nossa sexualidade
em geral, destina-se a ser interpessoal, a ser relacional. Ela deve ligar duas
pessoas, é claro de sexos diferentes, pois é o plano original de Deus para a
humanidade. A masturbação é um prática totalmente egoísta, pois é solitária. O
sexo egocêntrico viola o plano de Deus no sentido que o sexo seja amoroso,
doador e unificador, como também, o sexo no plano original de Deus tem a função
de procriação, sendo que com a masturbação isso se tornaria impossível.
Lewis Smedes
considera que a masturbação está aquém do que Deus tenciona fundamentalmente
para a nossa sexualidade.
Já Reich considera
a masturbação como atividade normal, e sua ausência entre rapazes durante a
adolescência ele considera sinal de desequilíbrio.
Alguns escritores
contemporâneos apoiam a masturbação como atividade normal, e sua prática
importante para o desenvolvimento humano.
Já outros, são
taxativamente contrários, como podemos ver nesta declaração:
A masturbação pode tornar-se um hábito
escravizador e obsessivo que alimenta e continua a alimentar o fogo da lascívia
da pessoa nivelando-a ao estado de objeto sexual. Pode acarretar em
envolvimento e levar ao desenvolvimento compulsivo com a pornografia e levar ao
desenvolvimento de desejos e fantasias cada vez mais pervertidas – e
possivelmente agressão ao sexo oposto.
Mas de qualquer
forma a masturbação é um assunto polêmico mesmo entre escritores cristãos.
Principalmente porque a Bíblia, que é a fonte da sabedoria, não faz uma alusão
de forma direta contrária a esta prática, não há um texto que na Bíblia se
refira direta e exclusivamente à masturbação em si. O texto mais comumente
usado entre os escritores cristãos para se fazer uma alusão à esta prática,
está registrado em Gênesis 38:1-10, a conhecida história de Onã. Daí o motivo
porque a masturbação também é conhecida como onanismo, mas não há relação
direta entre a prática da masturbação e a história de Onã. De acordo com a lei
israelita (Deuteronômio 25:5-10), conhecida como Lei do Levirato, depois – no
caso de Onã – que seu irmão morreu, não deixando herdeiro, Onã por obrigação
teria que se casar com sua cunhada e fecundá-la, a fim de dar continuidade ao
nome do seu irmão que havia morrido, e assegurar a posse da terra pela família.
Onã então teve relação sexual, mas não cumpriu a sua responsabilidade de gerar
o herdeiro, talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão
para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a lei. De
qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.
A ligação
existente entre a masturbação e a interrupção do ato sexual de Onã é o
derramamento do sêmen na terra, daí o título onanismo à masturbação.
Veja o seguinte
comentário:
Quando no mundo antigo, se acreditava
que todo sêmen do homem continha o embrião de uma criança, e que a mulher era
nada mais que um jardim fertilizado, no qual o pequenino ser era plantado, o
ato de Onã de derramar o sêmen foi tido como equivalente a matar
deliberadamente um bebê não nascido.
Talvez a relação
que se costuma fazer da história de Onã e a masturbação venha deste conceito.
CAPÍTULO II
EFEITOS DA MASTURBAÇÃO nos Aspectos Físico, Mental e Espiritual DE
ACORDO COM OS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE.
Tem a masturbação
diversos significados psicopatológicos em que não iremos nos deter para dar
lugar a uma pesquisa que procuramos fazer nos escritos de Ellen G. White.
Sendo um assunto
de tão vastas conseqüências e de tão profundo significado na educação dos
jovens, Deus não omitiu nas Suas mensagens, avisos importantes que passaremos a
considerar.
Ellen G. White
emprega vários termos ao referir-se à masturbação, como seja, vício degradante;
poluição moral; vício destruidor do corpo e da alma; vício secreto e repulsivo
vício.
Ela diz em um dos
seus livros que os jovens quer do sexo masculino quer do sexo feminino, que se
entregam à poluição moral e praticam a masturbação debilitam as sensibilidades
morais e de percepção, e caso que esta prática venha a se firmar durante a
vida, pode levar o indivíduo à ruína física e mental.
A masturbação pode
acarretar ao indivíduo que a prática sérios problemas físicos, ela destrói as
forças vitais do organismo. Se referindo a vícios secretos ela afirma:
Toda ação vital desnecessária será
seguida de correspondente depressão. Entre os jovens, o capital vital, o
cérebro, é tão severamente submetido a esforço, em tenra idade, que há uma
deficiência e grande exaustão, que deixam o organismo exposto a enfermidades de
várias espécies.
Ao lermos o que o
Espírito de Profecia diz sobre a prática da masturbação entre os jovens,
podemos verificar que este vício tem conseqüências de um alcance que nunca
pensamos. De acordo com ela este vício pode trazer uma degeneração ao físico
que pode levar o indivíduo a morte. Veja por exemplo esta declaração:
Se a prática é continuada nas idades de
quinze anos e daí para cima, o organismo protesta contra o prejuízo já sofrido,
e continua a sofrer, e os fará pagar a pena da transgressão de suas leis,
especialmente nas idades de trinta a quarenta e cinco anos, por muitas dores no
organismo e várias doenças, tais como afecções na espinha, enfermidades nos
rins, e tumores cancerosos, alguns dos delicados mecanismos da natureza cedem
deixando uma tarefa mais pesada para as restantes realizarem, o que desorganiza
o delicado arranjo, havendo freqüentemente repentina decadência física, cujo
resultado é a morte.
Muitas vezes os
jovens apresentam distúrbios físicos e mentais que os pais freqüentemente
interpretam como sendo resultado de estudo intenso. É verdade que não é
aconselhável ocupar a mente com demasiado trabalho mental, principalmente
quando não é acompanhado de trabalho ou exercícios físicos, ainda que pode complicar
ainda mais para aqueles que desejam abandonar o vício, uma vez que esteja
praticando, veja o conselho:
O estudo excessivo, em virtude de
aumentar a corrente do sangue para o cérebro, cria uma excitabilidade mórbida
que tende a diminuir o poder do domínio próprio, e muitíssimas vezes, dá lugar
a impulso e capricho. O mau uso, ou a falta de uso da capacidade física é, em
grande parte, responsável pela onda de corrupção que se está espalhando pelo
mundo.
Mas também ela diz
aos pais que interpretam errado as causas dos distúrbios físicos e mentais nos
filhos.
Os pais afetuosos e condescendentes
condoem-se dos filhos porque imaginam que suas lições são uma tarefa grande
demais, e que sua intensa aplicação ao estudo lhes está arruinando a saúde. De
fato, não é recomendável sobrecarregar a mente dos jovens com estudos em
demasia e por demais difíceis. Mas, pais não considerastes com maior
profundidade este assunto do que meramente aceitar a idéia sugerida por nossos
filhos? Não tendes dado crédito depressa demais as razões aparentes de sua
indisposição? Convém aos pais e tutores olhar sob a superfície em busca da
causa.
A mente de alguma dessas crianças tão
enfraquecida está que apenas tem a metade ou um terço do brilho intelectual que
poderia ter caso tivessem sido virtuosas e puras. Elas o tem desperdiçado no
abuso de si mesmo.
Isso não quer
dizer que todos os jovens que enfrentam essas debilidades são praticantes da
masturbação. Há os que tem mente pura e sofrem por outras causas.
Para os pais que
desejam ver seus filhos bem desenvolvidos físico, mental e espiritualmente
devem ser vigilantes quanto aos seus próprios comportamentos sexuais, pois
assim como os bons traços de caráter dos pais são herdados pelos filhos, os
maus também são herdados. No caso da masturbação, podem as crianças já nascerem
com tendências para tal vício. As crianças imitam o exemplo dos pais, como
também todas as inclinações para o mal. Em muitos casos são os pais os
verdadeiros culpados, abusam das tensões sexuais e assim fortalecendo-as,
transmitem aos filhos. E, assim, nascem "crianças com tendências animais
grandemente desenvolvidas, tendo-lhes sido transmitido o próprio retrato do
caráter dos pais. ...Os filhos nascidos desses pais, quase que invariavelmente
se inclinam aos desagradáveis hábitos do vicio secreto."
O Dr. J. H.
Kellogg, médico contemporâneo de Ellen G. White, também era contrário à prática
da masturbação, e de acordo com seus estudos ele tinha boas razões para isso.
Veja esta declaração:
A excitação nervosa que acompanha o
exercício dos órgãos sexuais é a mais excitante a que o corpo pode estar
sujeito. Em condições normais, nenhuma excitação deste tipo ocorre até que o
organismo tenha atingido a sua completa maturidade, e o corpo tenha adquirido o
seu mais alto grau de força e vigor. Na infância, os poderes vitais estão todos
ocupados com o seu desenvolvimento e construção do corpo. Nada é,
consequentemente mais prejudicial durante este período. O organismo não atinge
o seu completo desenvolvimento quando este hábito começa nos anos mais jovens e
é continuado depois do desenvolvimento sexual.
Se a prática da
masturbação trás tantos malefícios ao físico, como também à mente, seria
insensato não admitir sua destruidora influência sobre a espiritualidade.
Os únicos meios
onde Deus se comunica com o homem é através do corpo e da mente, uma vez que
estes enfraquecidos fica uma vasta possibilidade do indivíduo tornar-se
insensível para com as influências celestiais. Falando especificamente sobre os
efeitos que a masturbação trás no aspecto espiritual Ellen G. White diz:
Solenes mensagens vindas do Céu não
podem impressionar fortemente o coração não fortalecido contra a
condescendência com esse degradante vício. Os sensitivos nervos do cérebro
perderam o saudável tono devido a excitação mórbida para satisfazer um desejo
não natural de satisfação sensual. Os nervos cerebrais que se comunicam com
todo o organismo, são os únicos meios pelos quais o Céu se pode comunicar com o
homem, em influenciar sua vida mais íntima. Seja o que for que perturbe a
circulação das correntes elétricas no sistema nervoso, diminui a resistência
das forças vitais, e o resultado é um amortecimento das sensibilidades da
mente.
Ou seja, há uma
degeneração no físico, no intelecto e no espírito. Isso quer dizer que os
planos de Deus em restaurar a Sua imagem no homem é impossibilitada, pelo
próprio homem.
Capítulo III
Medidas para o abandono da Masturbação de acordo com os escritos de
Ellen G. White.
Para os jovens que
desejam livrar-se da masturbação é de importância vital que eles não apenas
sejam informados a respeito das causas e consequências deste vício, como também
mantenham uma atitude de vigilância em relação aos pensamentos.
Não permitir que a
imaginação se demore em sensualidades. A respeito disto Ellen G. White
escreveu:
Deveis dominar vossos pensamentos. Não
será trabalho fácil; não conseguireis sem assíduo e mesmo árduo esforço. ... Se
condescenderdes com vãs imaginações, permitindo que a mente se demore em
assuntos impuros, sereis, em certo sentido, tão culpado perante Deus, como se
vossos pensamentos fossem levados à ação. Tudo o que impede é a falta de
oportunidade.
Esses momentos em
que a mente divaga em fantasias sexuais; em imagens sensuais, é justamente o
que o organismo precisa para ficar excitado e os órgãos genitais despertos.
É preciso também
que haja uma vigilância em relação ao que é visto, ouvido, e conversado; ou
seja, os sentidos. Deve ser evitado qualquer coisa que estimule a imaginação a
sensualidade, como por exemplo: leituras impróprias, filmes com cenas de
erotismo, novelas que incentivam o sexo livre.
Deve ser levado a
sério a influência do ambiente que nos rodeia, pois nunca é neutra; ou nos
influência para o bem ou para o mal.
A respeito dos
sentidos Ellen G. White escreveu:
Os que querem ter a sabedoria que vem
de Deus, não se devem tornar insensatos no pecaminoso conhecimento deste
século, a fim de serem sábios. Devem fechar os olhos para não ver e aprender o
mal. Devem fechar os ouvidos para não ouvirem o mal, e obterem o conhecimento
que lhes macularia a pureza de pensamento e de ações, e guardar sua língua para
que não transmita comunicações corruptas nem em sua boca haja o engano.
A questão em jogo
não é apenas a renúncia do que é prejudicial, e sim, que haja uma substituição
do que é maléfico, para o que é benéfico.
O apóstolo Paulo é
claro quando aconselha sobre o pensamento na sua epístola aos Filipenses. No
capítulo 4, versículo 8, lemos:
Finalmente, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, todo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum
louvor existe, seja o que ocupe o vosso pensamento.
Outro fator que
merece atenção vital, é quanto a alimentação. Pois o alimento que ingerimos pode
estimular os nossos impulsos sexuais. Ellen G. White ciente desta realidade
escreveu:
É tremendo o poder de Satanás sobre os
jovens deste século. A menos que a mente de nossos filhos esteja firmemente
equilibrada por princípios religiosos, sua moral se corromperá pelos exemplos
viciosos com os quais entram em contato. O maior perigo dos jovens provem da
falta de domínio próprio. Pais condescendentes não ensinam a seus filhos a
abnegação. O próprio alimento que lhes colocam na frente é de moral a irritar o
estômago. A excitação assim produzida comunica-se ao cérebro e em resultado
despertam-se as paixões. Alimentos gordurosos e estimulantes torna o sangue
febril, excita o sistema nervoso e muitas vezes embota as percepções morais, de
modo que a razão e a consciência são levados pelos impulsos sensuais. É
difícil, e muitas vezes quase impossível para o intemperante no regime, exercer
paciência e domínio próprio.
Alimentos cárneos,
excesso de gorduras, especiarias, alimentos excessivamente calóricos, café, chá
preto, o excesso do uso do açúcar, os refrigerantes à base de cola são artigos
alimentícios que se enquadram como sendo estimulantes. Mais uma vez deve ser
lembrado o princípio da substituição. Deve ser usado como alimento frutas e
verduras frescas em abundância, alimentos integrais, como também, uso abundante
de água pura.
Ellen G. White confirma isso.
"Quanto mais
cuidadosos fordes em vosso regime, mais simples e não estimulante o alimento
que sustenta o corpo em sua harmoniosa ação, mais clara será vossa concepção do
dever."
Tendo uma clara
visão do dever, estaremos mais aptos a vencer os impulsos.
A ociosidade
também é outro fator que merece grande atenção. Nenhum momento da vida deve ser
dedicado à prática da ociosidade. Deve haver um plano, inventar meios para se
manter sempre ocupado. A ociosidade, sem dúvida foi a raiz de muitos males na
história deste mundo. E não há momento mais propício para a prática da
masturbação do que nas horas dedicadas a ociosidade. É nestes momentos que a
mente divaga no mundo carnal.
A ociosidade destruirá a alma e o
corpo. O coração, o caráter moral e as energias físicas são enfraquecidos.
Sofre o intelecto, e o coração é aberto a tentações como um caminho franqueado
para cair em todo vício. O homem indolente tenta o diabo a tentá-lo a ele.
Que possa todo
jovem que enfrenta a dificuldade de controlar seus impulsos sexuais, se
envolver em atividades enobrecedoras; quer físicas ou intelectuais,
principalmente as que tem a capacidade de elevar o nível espiritual.
Conclusão
Como podemos ver,
a masturbação está aquém do plano original de Deus, em relação ao sexo, para a
raça humana, pois o plano de Deus para o sexo é o prazer a dois, como também, a
procriação, o que é impossível para esta prática egoísta.
Como vimos nos
escritos de Ellen G. White, além da masturbação trazer diversas consequências
ao físico, como também ao intelecto, pode afetar a espiritualidade do
indivíduo. Fazendo assim com que a imagem de Deus seja gradativamente anulada.
Mas, através de
medidas simples, como por exemplo; educar a mente para que se demore em coisas
puras e moralmente sadias, e isso envolve, leituras, filmes e conversações; dar
uma atenção especial à alimentação, ou seja, não ingerir alimentos que
estimulem os impulsos sexuais, como por exemplo, alimentos cárneos, gorduras,
café, chá preto, e alimentos excessivamente calóricos; dedicar-se a atividades
quer físicas, mentais ou espirituais; contribuirá para atenuar o desejo pela
masturbação.
Que este estudo
possa ter trazido importantes esclarecimentos a respeito da masturbação. Sendo
um assunto de tão vastas consequências, Deus não omitiu em Suas mensagens. Pois
não é uma prática aconselhável aos jovens, deve ser abandonada o mais rápido
possível.
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