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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O BOM LADRÃO





  
Gostaria hoje de reflectir num personagem bíblico e nas horasterminais da sua vida. Alguém que levou uma vida longe de Deus, mas que noúltimo instante teve a capacidade de reconhecer a sua miséria e entregar-se a Deus.Ao analisar o relato bíblico da sua experiência poderemos mesmo dizer quedemonstrou uma fé comparável a muito poucos personagens bíblicos.

Não sabemos muito do seu passado, e o que podemos deduzir dessepassado são simplesmente as consequências ou os resultados das suas escolhas. Averdade é que tenho conhecido pessoas que olhando para o seu presente, vejo aforma como o inimigo actuou no seu passado, fazendo-as prisioneiras das suasescolhas.

O personagem da nossa história também não tem nome, ficouconhecido como o bom ladrão, aquele que foi crucificado ao lado de Jesus. Ali estavaele a pagar pelas consequências das escolhas que fizera no passado.

Conheço uma fervorosa mãe cristã que partilhou comigo a sua dolorosaexperiencia de vida. Mãe de três filhos, viu-se privada do convívio do seumarido, pois este decidira abandonar o lar para viver com outra mulher. Lamentavaela, que compreendeu tarde de mais a advertência bíblica para não se unir ao umjugo desigual. As consequências no seu presente era de duas filhas afastadas daigreja e de Deus, e a dolorosa carga de alimentar e suster a sua casa. Em conclusãodizia-me que isso era as consequências da sua má escolha.

Prezado amigo, é bem provável que também possas estar hoje apagar na pele, pelas más escolhas que fizeste, provavelmente a escolha erradado companheiro ou companheira de vida, talvez um problema de saúde, resultadode excessos na juventude. Talvez possas ter sido enganado por alguém e ficastecom o cadastro sujo, ou ainda te afastaste de Deus e a tua vida arruinou-se. Hojequerido amigo gostava que entendesses que embora existam coisas que não se podemmudar, podemos também ter a certeza que Deus está disposto a nos aceitar talcomo estamos. Ele deseja ardentemente mudar a nossa condição, trazer esperançaà nossa vida, Ele quer nos dar a salvação.

A experiencia do bom ladrão, ajuda-nos a perceber que não existecasos perdidos para Deus. Este homem mostrou a sua fé em Cristo quando todosduvidaram, ele creu quando todos o negaram, e o seu pedido foi atendido.

Lucas descreve o que aconteceu, vejamos Lucas 23:32-43

32 E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com eleserem mortos.
 33 E, quando chegaram ao lugarchamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, eoutro, à esquerda.
 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes,porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
 35 E o povo estava olhando. E tambémos príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, seeste é o Cristo, o escolhido de Deus.
 36 E também os soldados escarneciamdele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,
 37 e dizendo: Se tu és o Rei dosjudeus, salva-te a ti mesmo.
 38 E também, por cima dele, estavaum título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOSJUDEUS.
 39 E um dos malfeitores que estavampendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e anós.
 40 Respondendo, porém, o outro,repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
 41 E nós, na verdade, com justiça,porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
 42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-tede mim, quando vieres no teu Reino.

Este malfeitor sem nome,perto da hora da sua morte pendurado ao lado de Jesus, fez-lhe um pedido: “Senhorlembra-te de mim quando vieres no teu Reino”

Já alguma vez vocês oraram a Deus desta maneira? Pedindo o queeste homem pediu? “Senhor lembra-te de mim quando vieres no teu reino”

Será que a volta de Cristo é um acontecimento assim tãoimportante na nossa vida? Será que na nossa vida a volta de Cristo é tão real ecerto como foi para este homem?

Gostava de pensar convosco na caminhada que o bom ladrão teve defazer, até aceitar a vinda de Cristo como a coisa mais importante na sua vida.Mais importante mesmo que a sua liberdade.

Não se sabe ao certo onde foi o local da crucificação de Jesus,presume-se que o que a Bíblia chama de lugar da caveira seja uma pequena colinapoucas centenas de metros depois da saída da cidade. Vamos tentar imaginaraquele dia em que Jesus e aquele dois homens se encontravam pendurados naquelelugar,
Olhandoda Cruz o criminoso podia contemplar tudo o que se passava ao seu redor, entreaqueles que estavam ali viu os líderes religiosos, sacerdotes, escribas,fariseus, e anciãos do povo demonstrando o seu ódio por aquele que estava aliao seu lado, insultavam-no, e escarnecendo em ton de troça diziamTu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a timesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz..”Mateus27:40

Pelo relato, apercebemo-nos que aqueles que supostamente deviamestar ao lado de Jesus, pois eram os chefes religiosos, eram precisamenteaqueles que estavam a torcer pela sua morte.

Coloquem-se no lugar deste criminoso, se vissem todos aqueleslideres religiosos julgarem aquele homem que estava ao vosso lado o que é quevocês fariam? Pensavam que ele era também um criminoso? Ou que ele era o filhode Deus?

Além dos chefes religiosos o criminoso reparou também nossoldados romanos, ele tinha presenciado como Jesus tinha sido maltratado, comoo tinham chicoteado, como lhe tinham posto uma coroa de espinhos na cabeça,como lhe cravaram os pregos nas mãos. Acredito que era normal, este malfeitorpensar que aquele que ali estava ao seu lado também era merecedor dos seuscrimes, e jamais pensar que ele aquele homem seria inocente e ainda por cima ofilho de Deus.

Olhou e viu aqueles rostos desiludidos, pessoas que esperavampor um rei e que agora não compreendiam o porquê dele não se revelar, será queaquelas pessoas foram enganadas, viu também aqueles homens que andavam com elediariamente? Viu as suas caras de desespero, desanimados.

Será que havia neste malfeitor algum motivo para acreditar emJesus como filho de Deus? Não tinha ele provas ali há sua frente que lheindicavam precisamente o contrário?

Se eu estivesse no seu lugar acredito que racionalizando ascoisas, era muito mais fácil não crer em Jesus do que crer.

Será que na nossa vida hoje não acontece o mesmo, quem é Jesuspara nós? Será que ele é o filho de Deus que prometeu voltar ou simplesmente umser comum?

Sabem amigos não podemos falar da segunda vinda de Jesus sem queprimeiramente este ponto esteja claro nas nossas mentes. Posso eu acreditarnuma promessa sem eu próprio conhecer o senhor da promessa?

Qual é a vossa relação com Jesus? Ele faz parte da vossa vida?Ou é alguém a quem vocês vão só em horas de aflição? Talvez para alguém aquiJesus ainda é um estranho.

Sabem amigos não foram nem os lideres religiosos, nem osdiscípulos de Jesus, nem a multidão que ali estava que mostrou ao ladrão dacruz quem era Jesus! Pelo contrário, se fosse por eles, ele nunca tinha aceitadoJesus como seu salvador.

O que é que fez com que na mente deste malfeitor, Jesus fossemais do que um ser comum, ou um criminoso? O que é que terá levado este homem afazer a Jesus tal pedido?

Provavelmenteeste ladrão tinha ouvido da boca de Pilatos as palavras
” …Não acho nele culpaalguma de morte….”Lucas 23:22
Com certeza ele ouviu a oração de Jesus ao Pai, quando este lhepede perdão por aqueles que o maltratavam. “…Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem… ”Lucas23:24.

Acredito que o seu contacto com Jesus permitiu-lhe ver que Jesusera um ser diferente, aquele olhar sofrido mas ao mesmo tempo compassivo nãopassou desapercebido a este homem. Ele vira que Jesus actuava de outra forma.

Assim acontece com todo aquele que se volta para Cristo com odesejo de o conhecer, esse não será confundido, e não sairá sem a influenciadivina.

Acredito que aquele momento lhe trouxe a memória textos lidospelos seus professores na sinagoga.

“As minhas costas dou aos queme ferem, e as minhas faces aos que me arrancam os cabelos, não escondo a minhaface dos que me afrontam e me cospem.” Isaías 50:6

“Ele foi oprimido, mas não abriu a boca, como como um cordeiro foilevado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores. Ele nãoabriu a boca”Isaías 53:7

“Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a vivervinagre. “Salmo 69:21

Ele reconheceu na pessoa de Jesus o messias prometido, mas o seuconhecimento de Jesus não ficou só por aqui, vemos no texto de Lucas que ooutro criminoso blasfemava contra Jesus pedindo a Jesus que se libertasse a sipróprio e a eles que ali estavam.

Foi então que aquele ladrão que tinha sido tocado pelo Espiritode Deus responde “ Tu nem aindatemes a Deus, estando na mesma condenação? E nós na verdade, com justiça maseste nenhum mal fez.”

Este ladrão reconhecera que Jesus era inocente ao contrário desi próprio, pois ele sabia que se estava ali para morrer era porque merecia,era consequência dos seus erros.

Se no inicio desta mensagem, vós disse que muitas vezes estamosa viver consequências dos nossos erros, acreditem também que nem sempre o malque vivemos é consequência de algo que fizemos. Ao vermos Jesus percebemos queele era inocente, Ele não merecia aquilo que estava a sofrer, no entantosofreu, e morreu. Isto mostra-nos também que muitas vezes vivemos injustiças,queridos amigos, vivemos num mundo injusto, não esperemos que a vida nos corrasempre bem. Agora gostaria de afirmar que um dia estas injustiças vão terminar,um dia viveremos num mundo justo em que o seu legislador é chamado o Senhor dajustiça.  

Este malfeitor não só aceitou Cristo, como aceitou a suacondição pecadora.
Talvez muitos de nós consigamos até dar o primeiro passo, eacredito que se estamos aqui hoje, é porque de alguma forma queremos que Deusfaça parte da nossa vida, mas difícil é reconhecer que somos pecadores, quetemos errado e que precisamos de reconhecer a nossa condição para que Deuspossa actuar na nossa vida.

Somos bons a reconhecer os erros dos outros mas reconhecer quenós próprios erramos é o mais difícil.

Mas a caminhada deste ladrão ainda não tinha acabado é curiosoque ele dirige-se a Jesus fazendo-lhe um pedido “ lembra-te de mim quando vieresno teu reino”

Este ladrão demonstrou uma fé muito grande naquele homem, viucomo as autoridades religiosas o trataram, viu a reacção dos discípulos, viu amaneira como os soldados o maltrataram, e mesmo assim acreditou que aquelehomem lhe podia dar a vida eterna.

Sabendo mesmo que Jesus ia morrer ele demonstra uma certezainabalável na sua vinda. Ele tinha a certeza que a morte não podia manter presoo filho de Deus.

Foi então que Jesus fez uma promessa a este ladrão, ele prometeuque este ladrão estaria com ele no paraíso quando ele viesse pela segunda vez.

Jesus em breve voltará e ele vai cumprir esta promessa e todasas outras promessas que estão na bíblia, relacionadas com a sua vinda.

Para este ladrão a partir daquele momento independentemente seele tinha umas horas ou uns dias de vida, acolheu aquela promessa como a única eúltima oportunidade. Sabia que a sua vida terrena terminaria em breve, masagora tinha a certeza que quando Jesus voltasse ele poderia ter uma segundaoportunidade, para viver e ser diferente.

A promessa de podermos estar com Jesus foi feita a cada um denós será que queremos perder esta oportunidade? Estamos nós a adiar estadecisão, este acontecimento terá lugar, não foi nenhum homem que prometeu mas onosso Deus, gostava de cumprimentar o ladrão na cruz lá no céu. Gostaria hoje de reflectir num personagem bíblico e nas horas terminais da sua vida. Alguém que levou uma vida longe de Deus, mas que no último instante teve a capacidade de reconhecer a sua miséria e entregar-se a Deus.Ao analisar o relato bíblico da sua experiência poderemos mesmo dizer que demonstrou uma fé comparável a muito poucos personagens bíblicos.

Não sabemos muito do seu passado, e o que podemos deduzir desse passado são simplesmente as consequências ou os resultados das suas escolhas. A verdade é que tenho conhecido pessoas que olhando para o seu presente, vejo a forma como o inimigo actuou no seu passado, fazendo-as prisioneiras das suas escolhas.

O personagem da nossa história também não tem nome, ficou conhecido como o bom ladrão, aquele que foi crucificado ao lado de Jesus. Ali estava ele a pagar pelas consequências das escolhas que fizera no passado.

Conheço uma fervorosa mãe cristã que partilhou comigo a sua dolorosa experiencia de vida. Mãe de três filhos, viu-se privada do convívio do seu marido, pois este decidira abandonar o lar para viver com outra mulher. Lamentava ela, que compreendeu tarde de mais a advertência bíblica para não se unir ao um jugo desigual. As consequências no seu presente era de duas filhas afastadas da igreja e de Deus, e a dolorosa carga de alimentar e suster a sua casa. Em conclusão dizia-me que isso era as consequências da sua má escolha.

Prezado amigo, é bem provável que também possas estar hoje apagar na pele, pelas más escolhas que fizeste, provavelmente a escolha errada do companheiro ou companheira de vida, talvez um problema de saúde, resultado de excessos na juventude. Talvez possas ter sido enganado por alguém e ficaste e com o cadastro sujo, ou ainda te afastaste de Deus e a tua vida arruinou-se. Hoje querido amigo gostava que entendesses que embora existam coisas que não se podem mudar, podemos também ter a certeza que Deus está disposto a nos aceitar tal como estamos. Ele deseja ardentemente mudar a nossa condição, trazer esperança à nossa vida, Ele quer nos dar a salvação.

A experiência do bom ladrão, ajuda-nos a perceber que não existe casos perdidos para Deus. Este homem mostrou a sua fé em Cristo quando todos duvidaram, ele creu quando todos o negaram, e o seu pedido foi atendido.

Lucas descreve o que aconteceu, vejamos Lucas 23:32-43

32 E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.
 33 E, quando chegaram ao lugarchamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, eoutro, à esquerda.
 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes,porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
 35 E o povo estava olhando. E tambémos príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.
 36 E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,
 37 e dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
 38 E também, por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
 39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.
 40 Respondendo, porém, o outro,repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
 41 E nós, na verdade, com justiça,porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
 42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando vieres no teu Reino.

Este malfeitor sem nome,perto da hora da sua morte pendurado ao lado de Jesus, fez-lhe um pedido: “Senhor lembra-te de mim quando vieres no teu Reino”

Já alguma vez vocês oraram a Deus desta maneira? Pedindo o que este homem pediu? “Senhor lembra-te de mim quando vieres no teu reino”

Será que a volta de Cristo é um acontecimento assim tão importante na nossa vida? Será que na nossa vida a volta de Cristo é tão real e certo como foi para este homem?

Gostava de pensar convosco na caminhada que o bom ladrão teve de fazer, até aceitar a vinda de Cristo como a coisa mais importante na sua vida.Mais importante mesmo que a sua liberdade.

Não se sabe ao certo onde foi o local da crucificação de Jesus,presume-se que o que a Bíblia chama de lugar da caveira seja uma pequena colina poucas centenas de metros depois da saída da cidade. Vamos tentar imaginar aquele dia em que Jesus e aquele dois homens se encontravam pendurados naquele lugar,
Olhando da Cruz o criminoso podia contemplar tudo o que se passava ao seu redor, entre aqueles que estavam ali viu os líderes religiosos, sacerdotes, escribas, fariseus, e anciãos do povo demonstrando o seu ódio por aquele que estava ali ao seu lado, insultavam-no, e escarnecendo em ton de troça diziam “Tu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz..”Mateus27:40

Pelo relato, apercebemo-nos que aqueles que supostamente deviam estar ao lado de Jesus, pois eram os chefes religiosos, eram precisamente aqueles que estavam a torcer pela sua morte.

Coloquem-se no lugar deste criminoso, se vissem todos aqueles lideres religiosos julgarem aquele homem que estava ao vosso lado o que é que vocês fariam? Pensavam que ele era também um criminoso? Ou que ele era o filho de Deus?

Além dos chefes religiosos o criminoso reparou também nos soldados romanos, ele tinha presenciado como Jesus tinha sido maltratado, como o tinham chicoteado, como lhe tinham posto uma coroa de espinhos na cabeça,como lhe cravaram os pregos nas mãos. Acredito que era normal, este malfeitor pensar que aquele que ali estava ao seu lado também era merecedor dos seus crimes, e jamais pensar que ele aquele homem seria inocente e ainda por cima o filho de Deus.

Olhou e viu aqueles rostos desiludidos, pessoas que esperavam por um rei e que agora não compreendiam o porquê dele não se revelar, será que aquelas pessoas foram enganadas, viu também aqueles homens que andavam com ele diariamente? Viu as suas caras de desespero, desanimados.

Será que havia neste malfeitor algum motivo para acreditar emJesus como filho de Deus? Não tinha ele provas ali há sua frente que lhe indicavam precisamente o contrário?

Se eu estivesse no seu lugar acredito que racionalizando as coisas, era muito mais fácil não crer em Jesus do que crer.

Será que na nossa vida hoje não acontece o mesmo, quem é Jesus para nós? Será que ele é o filho de Deus que prometeu voltar ou simplesmente um ser comum?

Sabem amigos não podemos falar da segunda vinda de Jesus sem que primeiramente este ponto esteja claro nas nossas mentes. Posso eu acreditar numa promessa sem eu próprio conhecer o senhor da promessa?

Qual é a vossa relação com Jesus? Ele faz parte da vossa vida?Ou é alguém a quem vocês vão só em horas de aflição? Talvez para alguém aqui Jesus ainda é um estranho.

Sabem amigos não foram nem os lideres religiosos, nem os discípulos de Jesus, nem a multidão que ali estava que mostrou ao ladrão da cruz quem era Jesus! Pelo contrário, se fosse por eles, ele nunca tinha aceitadoJesus como seu salvador.

O que é que fez com que na mente deste malfeitor, Jesus fosse mais do que um ser comum, ou um criminoso? O que é que terá levado este homem afazer a Jesus tal pedido?

Provavelmente este ladrão tinha ouvido da boca de Pilatos as palavras
” …Não acho nele culpa alguma de morte….”Lucas 23:22
Com certeza ele ouviu a oração de Jesus ao Pai, quando este lhe pede perdão por aqueles que o maltratavam. “…Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem… ”Lucas23:24.

Acredito que o seu contacto com Jesus permitiu-lhe ver que Jesus era um ser diferente, aquele olhar sofrido mas ao mesmo tempo compassivo não passou desapercebido a este homem. Ele vira que Jesus actuava de outra forma.

Assim acontece com todo aquele que se volta para Cristo com o desejo de o conhecer, esse não será confundido, e não sairá sem a influencia divina.

Acredito que aquele momento lhe trouxe a memória textos lidos pelos seus professores na sinagoga.

“As minhas costas dou aos que me ferem, e as minhas faces aos que me arrancam os cabelos, não escondo a minha face dos que me afrontam e me cospem.” Isaías 50:6

“Ele foi oprimido, mas não abriu a boca, como como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores. Ele não abriu a boca”Isaías 53:7

“Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre. “Salmo 69:21

Ele reconheceu na pessoa de Jesus o messias prometido, mas o seu conhecimento de Jesus não ficou só por aqui, vemos no texto de Lucas que o outro criminoso blasfemava contra Jesus pedindo a Jesus que se libertasse a si próprio e a eles que ali estavam.

Foi então que aquele ladrão que tinha sido tocado pelo Espirito de Deus responde “ Tu nem aindatemes a Deus, estando na mesma condenação? E nós na verdade, com justiça mas este nenhum mal fez.”

Este ladrão reconhecera que Jesus era inocente ao contrário de si próprio, pois ele sabia que se estava ali para morrer era porque merecia,era consequência dos seus erros.

Se no inicio desta mensagem, vós disse que muitas vezes estamos a viver consequências dos nossos erros, acreditem também que nem sempre o mal que vivemos é consequência de algo que fizemos. Ao vermos Jesus percebemos que ele era inocente, Ele não merecia aquilo que estava a sofrer, no entanto sofreu, e morreu. Isto mostra-nos também que muitas vezes vivemos injustiças,queridos amigos, vivemos num mundo injusto, não esperemos que a vida nos corra sempre bem. Agora gostaria de afirmar que um dia estas injustiças vão terminar,um dia viveremos num mundo justo em que o seu legislador é chamado o Senhor da justiça.  

Este malfeitor não só aceitou Cristo, como aceitou a sua condição pecadora.
Talvez muitos de nós consigamos até dar o primeiro passo, e acredito que se estamos aqui hoje, é porque de alguma forma queremos que Deus faça parte da nossa vida, mas difícil é reconhecer que somos pecadores, que temos errado e que precisamos de reconhecer a nossa condição para que Deus possa actuar na nossa vida.

Somos bons a reconhecer os erros dos outros mas reconhecer que nós próprios erramos é o mais difícil.

Mas a caminhada deste ladrão ainda não tinha acabado é curioso que ele dirige-se a Jesus fazendo-lhe um pedido “ lembra-te de mim quando vieres no teu reino”

Este ladrão demonstrou uma fé muito grande naquele homem, viu como as autoridades religiosas o trataram, viu a reacção dos discípulos, viu amaneira como os soldados o maltrataram, e mesmo assim acreditou que aquele homem lhe podia dar a vida eterna.

Sabendo mesmo que Jesus ia morrer ele demonstra uma certeza inabalável na sua vinda. Ele tinha a certeza que a morte não podia manter preso o filho de Deus.

Foi então que Jesus fez uma promessa a este ladrão, ele prometeu que este ladrão estaria com ele no paraíso quando ele viesse pela segunda vez.

Jesus em breve voltará e ele vai cumprir esta promessa e todas as outras promessas que estão na bíblia, relacionadas com a sua vinda.

Para este ladrão a partir daquele momento independentemente se ele tinha umas horas ou uns dias de vida, acolheu aquela promessa como a única e última oportunidade. Sabia que a sua vida terrena terminaria em breve, mas agora tinha a certeza que quando Jesus voltasse ele poderia ter uma segunda oportunidade, para viver e ser diferente.

A promessa de podermos estar com Jesus foi feita a cada um de nós será que queremos perder esta oportunidade? Estamos nós a adiar esta decisão, este acontecimento terá lugar, não foi nenhum homem que prometeu mas o nosso Deus, gostava de cumprimentar o ladrão na cruz lá no céu. Vou ter curiosidade em conhecer mais da sua vida, vou querer que ele me conte aqueles últimos momentos de sofrimento do nosso senhor Jesus. Acredito que não sou só eu que o quer conhecer, por isso podemos desde já combinar um lugar para nos encontrar-mos com ele. Podemos nós combinar debaixo da arvore da vida, e depois juntos vamos ouvir a sua experiência de fé.

Queridos amigos para que esta promessa seja tão real como foi para este ladrão teremos de aceita-lo como nosso salvador reconhecer o nosso pecado e pedir a Deus como fez este ladrão.

Que Deus nos abençoe a guardar esta promessa da sua segunda vinda dentro do nosso coração. 


FIM

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