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sábado, 14 de maio de 2016

TEMAS DIFÍCEIS DA BÍBLIA - A HERMENÊUTICA E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO



        A HERMENÊUTICA E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO


Tentativa de um leigo para mostrar o outro lado da
Teologia da Libertação


O Que é Hermenêutica?

Hermenêutica é a ciência da interpretação de textos, de acordo com as regras e princípios, cientificamente formulados.

Schleirmacher explica hermenêutica como sendo: “a doutrina da arte de compreender.”

Louis Berkhof a define como “a ciência que nos ensina os princípios, as leis e os métodos de interpretação.”

O objetivo da interpretacão bíblica é apresentar a revela­ção de Deus numa linguagem que seja compreensiva ao homem moderno.

Roberto M. Grant definiu a tarefa da interpretação de qual­quer registro do pensamento humano como sendo a exposição do que o autor quer dizer em termos de nossas próprias formas de pensamento.

A hermenêutica estabelece princípios, métodos e regras necessárias para elucidar palavras ou frases, cujo sentido não esteja bem claro. A hermenêutica teológica procura traduzir, interpretar e fazer compreensiva a mensagem da Bíblia na si­tuação contemporânea.


Os Teólogos da Libertação e a Hermenêutica


Os teólogos da Teologia da Libertação têm interpretado a Bíblia de maneira peculiar e distinta do que Cristo nos quis ensinar. Para comprovar esta afirmação basta notar algumas das asseverações seguintes:

“A teologia da libertação seria a contínua mudança de nossa interpretação da Bíblia em função das contínuas mudan­ças de nossa realidade presente, tanto individual quanto social. Hermenêutica quer dizer interpretação. O caráter circular des­sa interpretação significa que cada realidade nova obriga a in­terpretar de novo a revelação de Deus, a mudar, com ela, a rea­lidade e, daí, voltar a interpretar. . . e assim sucessivamente.” Juan Luís Segundo. Libertação da Teologia, pág. 10.

As duas declarações seguintes de William R. Le Roy, pro­nunciadas no 10o. Congresso Mundial do Concilio Internacio­nal das Igrejas, em 22 de junho de 1979, são a confirmação má­xima de uma interpretação bíblica totalmente alheia à orienta­ção divina:

“A mensagem da Teologia da Libertação é muito simples. Salvação significa libertação política. E a libertação de qual­quer forma de opressão (definida por eles) que possa impedir o homem da verdadeira e completa humanização. O pecado e a culpa são basicamente problemas sociais em sua definição e origem.”

“A esperança da teologia da libertação é um reino a ser con­cretizado dentro do processo histórico pelo esforço humano.”

Quero fazer minhas as palavras do Pastor Karl Mclntere, Presidente do Concílio Internacional de Igrejas Cristãs:

“O reino de Deus é espiritual e cabe à Igreja repudiar o marxismo e pregar o Evangelho, em sua forma única e autênti­ca, sem procurar nova interpretação da Bíblia de acordo com as conveniências do momento”.

Leonardo Boff e Clodovis Boff, figuras exponências des­ta teologia, no livro Da Libertação, pág. 17 e seguintes apre­sentam os seguintes conceitos interpretativos:

                                     A Mediação Hermenêutica (julgar).
“A hermenêutica é a ciência e a técnica da interpretação me­diante a qual nos habilitamos a compreender o sentido original de textos (ou realidade) não mais compreensíveis imediatamen­te pelos homens de hoje. Referimo-nos aqui às Escrituras Cris­tãs e aos textos maiores de nossa fé, conservados na Tradição. Entre nós e a Bíblia há uma distância de mais de 2.000 anos; a mentalidade mudou e as palavras ganharam novos sentidos. Como captar a Palavra de Deus, que é a luz para nossa ação, se esta Palavra vem encarnada naquela mentalidade e naque­las palavras? Como se depreende, precisamos construir uma pon­te, isto é interpretar. Dai falarmos em mediação hermenêutica.”

O que é a Teologia da Libertação?


E sempre difícil definir, porque definir é limitar.

Procuraremos defini-la com idéias de alguns dos seus mais ardorosos defensores:

“A teologia da libertação é sinal de um novo Momento da História da Igreja na América Latina, portanto é uma teologia especificamente ‘latino-americana’. Esta teologia acentua uma das tarefas mais importantes e urgentes: a reflexão teológica sobre o sentido do compromisso da Igreja e dos cristãos com a justiça, com a libertação dos povos.”

“Teologia da libertação é uma maneira nova de fazer teologia. Seria uma ‘teologia das realidades’ em que vivem os cristãos.”

“A teologia latino-americana da libertação é elaborada num contexto cristão de probreza, de dependência, de subde­senvolvimento. Sua preocupação básica é a  justiça, a liberta­ção dos oprimidos.”

“A teologia da libertação assume nossa realidade social como ponto de partida de sua reflexão teológica com uma pro­funda consciência da exploração, injustiça, miséria, dependên­cia e aspiraçôes frustradas que marcam esta sociedade.” Segun­do Galilea, Teologia da Libertação, págs. 11-17.

Os teólogos da libertação declaram que se o termo não está na Bíblia, a realidade nela se encontra; citando como exem­plo característicos os seguintes:

a) Esaú iria libertar-se de Jacó. (Gên. 27: 40).

b) Os filhos de Israel sendo libertos da opressão egípcia.

c) As referências dos salmos à libertação. (Salmos 105:43; 135: 24).

d) Cristo libertando-nos da escravidão do pecado. (Isa. 61: 1; João 8:36; Rom. 7:6; Gál. 5:1).

 “A Teologia da Libertação não se apresenta como discur­so abstrato, mas como experiência vivida  . . . Sua expressão teológica acha em G. Gutierrez o melhor de seus teóricos. O conteúdo da Teologia da Libertação? E o mesmo que o da Teo­logia católica de sempre (a divindade de Cristo, a redenção pe­lo mistério pascoal da cruz, os sacramentos, o pecado, a fé . . .); somente a apresentação assumiu um aspecto mais evangélico, mais eficaz e mais latino-americano.” Hubert Lepargneur, Teo­logia da Libertação pág. 123.


“No fundamento da teologia da libertação se encontra uma mística: o encontro com o Senhor no pobre que hoje é toda uma classe de marginalizados e explorados de nossa So­ciedade, caracterizada por um capitalismo dependente, associa­do e concludente. Uma teologia  —  qualquer que seja —  que não possua em sua base uma experiência espiritual é sem fô­lego a tagarelice religiosa.”


“Dizem os bispos em Pueblo: ‘À luz da fé, vemos a distân­cia crescente entre ricos e pobres como um escândalo e uma contradição com o ser cristão. O luxo de uma minoria consti­tui um insulto à miséria das grandes massas. Esta situação é contrária ao desígnio do Criador e à honra a ele devida’” (n 28). (grifo nosso).


“Ao analisarmos mais a fundo tal situação descobrimos que essa pobreza não é uma etapa transitória e sim produto de situações e estruturas econômicas, sociais e políticas, que dão origem a este estado de Miséria” (n. 30).

“O interesse principal da teologia da libertação é criar uma ação da Igreja que ajude, efetivamente, os pobres.” Leonardo Boff e Clodovis Boff, —     Da Libertação, pág. 11 a 13.

Este mesmo livro afirma na pág. 31:

“Insistimos que há uma única teologia da libertação, vale dizer, um igual ponto de partida (realidade social miserável) e uma mesma meta, a libertação dos oprimidos.”

Outro estudioso desta teologia nos apresenta nova faceta desta problemática da seguinte maneira:

“A Teologia da Libertação pedia emprestado ao marxis­mo o seu conceito de praxis, na qual se uniriam intimamente teoria e prática.”

“A Teologia da Libertação responde ainda ao conceito marxista de ideologia ‘conjunto de representações (mitos, cren­ças, idéias, teorias) que pretendem ser independentes da base material econômica, ou que consideram como a realidade que determina esta base.” Hubert Lepargneur, Teologia da Liber­tação, pág. 43.

Vemos assim que este tipo de teologia visa precipuamen­te libertar e emancipar socialmente os oprimidos.

Estes conceitos e outros que poderiam ser alinhados nos dão uma idéia bastante real deste movimento teológico.


Como Nasceu a Teologia da Libertação?


No Concílio Mundial das Igrejas que se reuniu em Genebra, em 1966, houve violentos ataques ao capitalismo e ao mundo livre. Alguns oradores deste conclave, tais como Richard Shaull, advogaram o uso da violência física para obtenção da justiça so­cial e a necessidade radical de transformação das estruturas sociais.



Estas afirmações estão de acordo com as declarações de líde­res da igreja católica nos nossos dias, tais como:

D. Quirino Schmitz, bispo de Teófilo Otoni, declarou:

“Quando as famílias pobres estão cada vez mais pobres e os ricos afirmam que está tudo bem, o povo deve usar meios agressi­vos de reivindicar seus direitos.” Pouco antes, o prelado sublinha­ra que São Tomás de Aquino fala nas perspectivas de conflitos ci­vis armados, como estratégia para o restabelecimento da justiça e liberdade.

Em recente palestra, feita em Porto Alegre, por ocasião do encerramento do seminário da Frente Agrária Gaúcha, D. lvo Lorscheiter, bispo de Santa Maria e presidente da CNBB, diante de trabalhadores rurais, teve a coragem de afirmar:

“Em casos extremos, a única solução para a conquista de mudanças sociais é a luta armada, e a Igreja deve aceitar esta situação como inevitável.”

Estas afirmações dos dois bispos apareceram na Folha de S. Paulo de 21 de julho de 1981, como parte de um artigo de Plínio Correia de Oliveira, professor da Pontífica Universidade Cató­lica de São Paulo.

Conforme Hugo Assmann, em seu livro Teologia desde la Praxis de la Libertación, esta teologia começa depois de Me­dellin, porque este movimento se apresenta explicitamente como uma forma latino-americana de teologia política.

O enfoque primordial da teologia da libertação medellísti­ca seria este: nós não somos chamados a proclamar o evangelho para os descrentes, mas na América Latina o principal desafio é libertar o homem da sua situação social oprimida pelas classes dominantes.

Lideres da Teologia da Libertação


Os propagadores destas idéias, embora não sejam muitos em número, fazem um grande trabalho por serem muito combativos. Em sua maioria são sacerdotes e sociólogos católicos-romanos, tais como Juan Luis Segundo, do Uruguai; Gustavo Gutierrez, do Peru; Camilo Torres, da Colômbia; Paulo Freire, D. Helder Câmara e Hu­go Assmann, do Brasil; e José Porfirio Miranda, do México.

Os cinco mais influentes líderes protestantes deste movimen­to são: José Boníno, da Argentina; Fals-Borda, da Colômbia; Emí­lio Castro, do Uruguai; Rubem Alves e Richard Shaull, do Brasil. Shaull, missionário presbiteriano no Brasil, hoje se encontra no Seminário de Princeton.


Ensinos dos Teólogos da Libertação


1. A Teologia da Libertação e o Socialismo ou Comunismo.

Os teólogos da libertação estão convencidos de que o socia­lismo é a pré-condição necessária para a construção de uma socie­dade justa e humana.

A defesa de Bonino, de idéias extremadas, nos causa estupe­fação. Proclama a necessidade do diálogo com os comunistas co­mo a única solução viável para os problemas sociais da América Latina. Atente bem para esta declaração:

“A inclinacão comum da solidariedade humana os une (is­to é, cristãos e marxistas) em sua oposição à desumana e opressiva organização da sociedade e vida humana.” Christian and Marxis­tas, José Miguez Bonino, pág. 119.

Como bem declarou William A. Le Roy: “A falácia e a hi­432
pocrisia da declaração acima pode ser facilmente percebida por qualquer cristão com discernimento.”

A prova máxima da decisiva influência comunista nesta teologia, nós a temos no livro Libertação da Teologia de Juan Luis Segundo, pág. 17 e seguintes. Atente apenas para esta de­claração:

“Tampouco o modo de conceber e formular os problemas da sociedade será o mesmo que foi antes de Marx. Aceite-se ou não tudo o que Marx disse, conceba-se desta ou daquela ma­neira seu pensamento social atual que não seja, numa ou nou­tra medida ‘marxistas’, quer dizer, profundamente devedor a Marx. Neste sentido, a telogia da libertação da Amdria Latina é certamente marxista.”

Ele declara seu temor, de que esta última frase seja citada fora do seu contexto, eu a estou citando porque creio que ela se encaixa muito bem no contexto do meu assunto.


II.     Os Teólogos da Libertação e seu Envolvimento Poli’tico.

Neste subtópico muito poderíamos escrever sobre a distin­ção entre as coisas do estado e as coisas de Deus. Se é próprio ou não a igreja se envolver em questões políticas? A fim de não nos estendermos demais, limitar-nos-emos a transcrever um pa­rágrafo da “Carta aos Irmãos” produzida no Encontro de Bis­pos em ltaici, nos dias 20 a 24 de abril de 1981:

“Uma outra maneira de fazer ação política é através dos partidos políticos. Não devemos ter medo de entrar na políti­ca, pois do contrário, seremos derrubados e enganados pelos politiqueiros espertos e gananciosos. Jesus disse que a gente deve ser simples como a pomba e esperto como a serpente. Por isso devemos discutir entre nós os programas e a prática dos
partidos políticos, descobrir quais os interesses que eles defen­dem, qual a mudança de sociedade que eles propõem. Tudo is­to devemos fazer com muita seriedade, para poder descobrir quem são os lobos que chegam até nós vestidos de ovelhas, e quais são os partidos que realmente vêm do povo e defendem os interesses e os direitos do povo trabalhador.”


III. A Teologia da Libertação eos Pobres.

Segundo Galilea, em Teologia de Libertação, pág. 17, assim se expressou:

“Dizíamos que o original da teologia da libertação é que ela parte da realidade eclesial latino-americana. Por isso mes­mo, seu enfoque é diferente do de outras teologias elaboradas na Europa e nos Estados Unidos.

“Estas escolas teológicas partem de contextos cristãos de opulência, de expansão cultural, a partir de mundos ‘desenvol­vidos’. Sua preocupação básica é a secularização, a perda de fé num mundo científico e ilustrado. O interlocutor desta teolo­gia é o ‘não crente’.

“A teologia latino-americana da libertação é elaborada num contexto cristão de pobreza, de dependência, de subdesenvol­vimento. Sua preocupação básica é a justiça, a libertação dos oprimidos. Seu interlocutor não é primariamente o não-crente (o povo latino-americano mantém uma forte religiosidade), mas sim o ‘não-homem’, aquele que a marginalização e a miséria mantêm numa situação subumana.

A teologia da libertação coloca muita ênfase na chamada “Igreja dos Pobres”; isto é, “Igreja com e a partir dos pobres. Ensinam que os pobres são os recipientes privilegiados do Evan­gelho. Esta afirmativa destoa com os ensinamentos bíblicos,

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como a declaração de que Deus não faz acepção de pessoas. O relato bíblico nos informa que não apenas os humildes pasto­res celebraram o nascimento de Cristo, mas também os sábios e ricos com seus dispendiosos presentes. As páginas sagradas estão repletas de exemplos de ricos que levaram vidas coerentes com os ensinamentos divinos. Deus chama iletrados e cultos para o seu ministério como nos atestam as escolhas de Pedro e Paulo.

Sendo a situação dos pobres precária em várias partes do mundo, como sentimos na América Latina, não será o papel da Igreja combater esta situação para que haja mais igualdade entre os seres humanos?

Sim a preocupação com o pobre é de origem divina, mas
o   transformá-lo em guerrilheiro para promovê-lo na sociedade
é contrário aos ensinos bíblicos. Jamais olvidemos que a missão
precípua da igreja é espiritual. Jesus tornou isto bem claro ao
afirmar: o meu reino não é deste mundo.


IV. Seu Conceito de Pecado.

Pecado de acordo com a teologia é a transgressão da lei de Deus, mas a teologia da libertação crê ou defende que a opres­são dos ricos sobre os pobres é pecado, isto é, uma ofensa a Deus. O Padre Clodovis Boff na Revista Eclesiástica Brasileira n. 37, dezembro de 1977 enfocou este mesmo tema com o subs­tancioso artigo “O Pecado Social”.

“O ponto de referência para a conversão já não é mais o co­ração pecador que está em rebeldia contra um Deus santo; mas agora o ponto focal para a conversão refere-se áquilo que é ex­terno, como as estruturas sociais. Concluímos que para eles pe­cado é sinônimo de opressão social e injustiça de qualquer es­pécie, logo a libertação do pecado só é possível pela derrota da-

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quelas estruturas sociais opressivas.”

Notem bem a declaraç5o de Hubert Lepargneur, no livro Teologia da Libertação, pág. 10: “O pecado que mobiliza as mais sonoras denúncias n~o é mais o pecado pessoal do fiel, mas o pecado coletivo das estruturas ou o pecado anônimo dos po­deres nacionais, estrangeiros ou ‘internacionais’, que corrompem a ordem social por egoísmo e ganância, sede de poder e impe­rialismo.”

Como igreja cremos que há injustiças sociais, e que os cris­t~os têm uma responsabilidade social (Mateus 22: 39), mas n5o podemos aceitar os métodos de conseguirem justiça social defen­didos por seus líderes, como já vimos anteriormente. Nossa po­siçâo como igreja diante da Teologia da Libertação está bem expressa no artigo “Reforma ou Redençâo” do Pastor Ench de Oliveira, publicado na Revista Adventista, dezembro de 1983, págs. 11 a 13.


Conclus5o

O desejo de que houvesse em nosso mundo justiça social com extermínio da miséria é louvável, mas a maneira apresenta­da para atingir esse desiderato pelos Teólogos da Libertaçâo éerrada, porque se opõe aos princípios do Evangelho ensinados por Cristo.

Nada mais oportuno do que concluir com um parágrafo da Dec/at-açffo Sobre a Teologia da Libertação do 1 ~q Congres­so Mundial de Igrejas Cristãs.

“Portanto, nós declaramos que a ‘teologia da libertação’. como defendida e ensinada hoje sob a análise marxista, embo­ra vestida de terminologia religiosa, é satânica em sua origem; poh’tica em seu propósito; horizontal em seus interesses; decep­436
cionante em suas promessas; desumana e opressiva em sua ética social; tirânica em sua natureza; destrutiva em seu conceito de liberdade e de direitos humanos; anti-sobrenaturai em suas pres­suposições religiosas; antropocêntrica, porque salienta a capaci­dade do homem para emancipar-se, e assim nega a depravação total; .Antibíblica no seu esforço para unir ou sintetizar dois sistemas de crença radicalmente opostos (o natural versus o so­brenatual), anti-social na sua filosofia, pois escraviza o homem e aumenta seus problemas sociais; e, desesperada em sua men­sagem, pois abandona o homem nos seus pecados, no seu esta­do de rebelião e de egoísmo ignora a Cruz e o Sangue de Cristo, e destina o homem ao inferno e â separação do amor de Deus. -
Relator:    William 8. Le Roy.


Nota

Para a apresentação deste trabalho consultei muitos li­vros, revistas populares e religiosas, como a Revista Eclesiástica Brasileira; e vários artigos de jornais. Dentre os livros destacam-se como mais significativos os seguintes: Libertaçffo da Teolo­gia de Juan Luis Segundo; Teologia da Liberta ç5o de Segundo Galilea; Frontiers of Theology in Latin ,4merica, editado por Rosino Gibellini; Teologia da Libertaçffo de Hubert Lepargneur; Teolog,è do Político e Suas Mediações de Clodovis Boff; Da Liberta ção de Leonardo Boff e Clodovis Boff.


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