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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

SALMO 1 OS JUSTOS E OS ÍMPIOS.


SALMO 1 

Salmos 1
1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3 Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.

Este salmo fala de dois grupos destintos de Homens, os JUSTOS e os ÍMPIOS, e o desfecho da caminhada que cada um escolhe.

Salmos 1
1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, 

O texto começa por nós lembrar que o homem será feliz se não andar pelo conselho dos ímpios. Ou seja, não devemos procurar orientação naqueles que escolhem seguir as coisas erradas. 

Sabemos com certeza perceber se alguém é boa companhia, ou pelo contrário é uma má influência na nossa vida. 

Lembro-me quando era Jovem de ter alguns colegas de turma que eram más companhias, por vezes o grupo reunia-se para saídas de vandalismo onde partiam espelhos de carros, candeeiros da rua etc. 

Felizmente soube sempre fazer uma boa escolha, e nunca participei nessas saídas. Acabei sempre por não dar ouvidos aos seus conselhos e desígnios.

não se detém no caminho dos pecadores, 

Uma vez ou outra nós seres humanos comentemos algumas asneiras, isto porque temos uma tendência para fazer o que está mal, no entanto nós Cristãos foi-nos ensinado um outro caminho, e escolhemos de livre vontade, nos afastarmos do mal e seguirmos a senda proposta por Cristo.

Quer dizer que o verdadeiro Cristão, não se satisfaz no caminho do mal, mesmo que o cruze de vez em quando, a sua escolha passa por seguir as pisadas do seu mestre, e por isso deter-se na estrada errada não faz parte dos seus objectivos. 

nem se assenta na roda dos escarnecedores. 

Quem nunca se sentou na roda dos escarnecedores? Por vezes juntamo-nos num grupinho e ali resolvemos falar dos outros, no entanto a roda dos escarnecedores, é aquela onde Cristo e seus seguidores são ridicularizados.
Normalmente encontram-se nesta roda todos aqueles que não se deixam guiar por Deus, mas criam o seu próprio caminho de auto-suficiência.

2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 

O Salmista continua a falar dos contrastes do Justo em relação ao ímpio, mostrando uma vez país dois polos opostos entre uns e outros.

O justo tem prazer nos mandamentos de Deus, por outras palavras o justo aceita de bom grado tudo aquilo que Deus por sua boca proclamou, e essas palavras fazem parte das escolhas do seu dia a dia. 

Fazer a vontade de Deus é uma primazia na sua vida"

Temos nós também prazer das coisas espirituais? Quanto tempo no dia procuramos estar em meditação com Deus? Temos prazer nesse tempo de reflexão? Se tivermos de escolher entre as coisas espirituais ou um prazer terreno, qual a nossa preferida?

Se quisermos ser honestos connosco próprios e percebermos em que estado espiritual nos encontramos, tentemos analisar a forma como usamos o nosso tempo livre? Se hoje tiver um dia de folga, como o vou passar? Que lugar terá Jesus nesse dia na minha vida?

3 Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 

Aqui o justo é comparado a uma árvore plantada junto às correntes de água. 

Qual a diferença de uma árvore junto à água e outra longe da água? 

Uma está em constante contacto com a vida, a outra depende das condições climatéricas para sobreviver.

O justo será sempre saciado, pela água da vida, concedida pelo céu.

4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 

A comparação de uma arvore à beira de água com uma palha, não podia ser mais esclarecedor para entendermos o contrastes entre estas duas classes.

Enquanto a árvore tem vida a palha não tem, enquanto uma tem raízes a outra não tem, enquanto uma está firme a outra é levada por qualquer tipo de vento.

O crente ao viver tribulações, vive-as com a certeza que as irá ultrapassar com a ajuda do senhor, seja qual for o vento que bata, ele será forte para o enfrentar, no entanto o ímpio, será levado ao sabor do vento, ora para um lado ora para outro.

5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 

Haverá um dia designado pelo céu que cada ser humano será levado perante Deus, nessa altura todos os homens serão julgados, e os ímpios serão condenados. 

Paulo fala-nos disso: 
2 Coríntios 5:10
10 Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.

Já alguma vez pensaram se a vossa ultima semana passasse num ecran onde todos os nossos amigos e conhecidos pudessem ver? Sentir-nos-íamos confortáveis nesse papel.

Deus sabe tudo sobre nós, até mesmo aquilo que fizemos às escondidas, ou em oculto .

Jesus diz o seguinte:
Lucas 12:2-3
2 Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. 3 Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados.

Os ímpios não prevalecerão pois fizeram o mal e não se arrependeram disso.

6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.

O Salmo termina salientando que Deus conhece tudo, Ele sabe o desfecho de ambos os caminhos.

Mateus 7:13-14
As duas estradas
13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), 14 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.

Querido amigo, hoje temos a escolha nas nossas mãos, ainda estamos a tempo, 

Jesus disse:
João 15:22
Se Eu não tivesse vindo e falado ao mundo, eles não seriam culpados. Mas, agora, eles não têm qualquer desculpa pelos pecados que cometeram. 

Confessemos as nossas faltas e deixemos as nossas iniquidades e vivamos. 



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PARÁBOLA DO TECIDO E ODRES NOVOS.


PARÁBOLA DO TECIDO E ODRES NOVOS.

Lucas 5:33-39
Do jejum
33 Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os dos fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. 34 Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? 35 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão. 36 Também lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha. 37 E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. 38 Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos [e ambos se conservam]. 39 E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: O velho é excelente.

O contexto desta parábola e ensinamento de Jesus encontra-se relacionado com o convite que Jesus aceitou de ir só banquete dado pelo seu novo seguidor, Levi Mateus, ali encontravam-se muitos rejeitados da nação, assim como alguns escribas e Fariseus.

Querendo criticar Jesus por se dar com cobradores de impostos e outros pecadores, os Fariseus e Escribas questionaram Jesus criticando-o assim como aos seus discípulos. 
Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os dos fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. 



Jesus vai pegar numa frase dita por João Baptista- e vai responder-lhes da seguinte forma.
Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo?” Marcos 2:18. 

Esta imagem do esposo era bastante conhecida nesta época. 
Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim pois já este meu gozo está cumprido”. João 3:29. 

O próprio João Batista tinhac relacionado a presença de Cristo como a presença do noivo nas bodas de um casamento. Hora este acontecimento devia ser visto como um momento de alegria e festa e não como de tristeza e Jejum.

Jesus vão mostrar que o Jejum faria mais sentido quando o esposo fosse retirado.
Dias, porém, virão”, disse Ele, “em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão”. Mateus 9:15. 

Mais tarde Jesus reforça esta ideia quando partilha a última ceia com os seus discípulos . 
Um pouco e não Me vereis; e outra vez um pouco, e ver-Me-eis.” “Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria”. João 16:19, 20

Realmente os discípulos passariam um mau bocado, mas logo após a ressurreição de Cristo a sua tristeza se tornaria em grande alegria. 

Os fariseus procuravam exaltar-se pela rigorosa observância de formas, ao passo que tinham o coração cheio de inveja e contenda. 
Eis”, diz a Escritura, “que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao Senhor?” Isaías 58:4, 5. 

Jesus estava a responder aqueles que tentavam unificar os ensinamentos de João Batista com os seus próprios, e nesse sentido disse-lhes uma parábola: 
Ninguém tira um pedaço de um vestido novo para o coser em vestido velho, pois que romperá o novo e o remendo não condiz com o velho”. Lucas 5:36. 

A mensagem do Batista não devia ser entremeada com a tradição e a superstição. Uma tentativa de misturar as pretensões dos fariseus com a devoção de João, só tornaria mais evidente a rotura em ambas. 

Aquilo que João começou a anunciar, era algo novo que não colaria com a tradição e formalidades humanas.

Nem podiam os princípios do ensino de Cristo ser unidos com as formas do farisaísmo. Cristo não cobriria a rotura feita pelos ensinos de João mas tornaria mais distinta a separação ente o velho e o novo. Jesus ilustrou posteriormente este fato, dizendo:Ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão”. Lucas 5:37. 

Os odres de couro usados como vasos para guardar o vinho novo, ficavam depois de algum tempo secos e quebradiços, fazendo-se então imprestáveis para tornar a servir ao mesmo fim. 

Por meio dessa ilustração familiar, Jesus apresentou a condição dos guias judaicos. Sacerdotes, escribas e principais se haviam fixado numa rotina de cerimônias e tradições. Contraíra-se-lhes o coração como os odres de couro a que Ele os comparara. 

Ao passo que se satisfaziam com uma religião legal, era-lhes impossível tornar-se depositários das vivas verdades do Céu. Julgavam a própria justiça como suficiente, e não desejavam que um novo elemento fosse introduzido em sua religião. Não aceitavam a boa vontade de Deus para com os homens como qualquer coisa à parte deles próprios. Relacionavam-na com méritos que possuíam por causa de suas boas obras. 

A fé que opera por amor e purifica a alma, não podia encontrar união com a religião dos fariseus, feita de cerimônias e injunções de homens. O esforço de ligar os ensinos de Jesus com a religião estabelecida, seria em vão. 

A verdade vital de Deus, qual vinho em fermentação, estragaria os velhos, apodrecidos odres das tradições farisaicas.

Os fariseus julgavam-se demasiado sábios para necessitar instruções, demasiado justos para precisar salvação, muito altamente honrados para carecer da honra que de Cristo vem. O Salvador deles Se desviou em busca de outros que recebessem a mensagem do Céu. Nos ignorantes pescadores, no publicano na alfândega, na mulher de Samaria, no povo comum que O escutava de boa vontade, encontrou Ele Seus novos odres para o vinho novo. 

Os instrumentos a serem usados na obra evangélica, são as pessoas que recebem com alegria a luz a elas enviada por Deus. São esses Seus instrumentos para a comunicação do conhecimento da verdade ao mundo. Se, mediante a graça de Cristo, Seu povo se torna odres novos, Ele os encherá de vinho novo. 

Em apocalipse 17 vem ali descrita uma meretriz que dá a beber o vinho da sua prostituicao, ora tendo em conta que se trata de uma mulher, e mulher em profecia representa a igreja, está falsa igreja dá a beber vinho, falsas doutrinas aos reis da terra.

O ensino de Cristo, conquanto representado pelo vinho novo, não era uma nova doutrina, mas a revelação daquilo que fora ensinado desde o princípio. Vinho novo e vinho velho não deixa de ser vinho, mas Jesus o apresenta cheio de sanificado.

Mas para os fariseus a verdade perdera sua original significação e beleza. Para eles, os ensinos de Cristo eram, em quase todos os aspectos, novos; e não eram reconhecidos nem confessados. 
Jesus mostrou o poder dos falsos ensinos para destruir a capacidade de apreciar e desejar a verdade.
Ninguém”, disse Ele, “tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho”. Lucas 5:39.

Toda a verdade dada ao mundo por meio de patriarcas e profetas, resplandeceu com nova beleza nas palavras de Cristo. Mas os escribas e fariseus não tinham nenhum desejo quanto ao precioso vinho novo. Enquanto não se esvaziassem das velhas tradições, costumes e práticas, não tinham, na mente e no coração, lugar para os ensinos de Cristo. Apegavam-se às formas mortas, e desviavam-se da verdade viva e do poder de Deus. 

Com esta parábola Jesus vem alertar-nos que deve haver em nós a disposição de aceitar novas verdades sempre que elas estejam apoiadas nas escrituras, e que fará de nós odres novos para depositar o seu novo vinho




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