Youtube

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

NATAL A 26 DEZEMBRO

Por que festejamos o Natal

Introdução:

Natal - Palavra originária do latim "natalis" que significa nascimento ou dia de aniversário, do nascimento. Para o mundo cristão, é o dia do nascimento de Cristo. É o feriado mais importante da cristandade.


Nasceu Jesus dia 25 de dezembro?

Não existe nenhuma informação na Bíblia sobre a data do nascimento de Jesus. Mesmo em fontes históricas insuspeitas, não há elementos suficientes para que se possa fixar o dia e o mês do nascimento de Cristo.
JOHN DAVIS declarou que a data de 25 de dezembro para o nascimento de Cristo começou no Séc. IV, sem autoridade que a justificasse.
O MANUAL BÍBLICO DE HALLEY confirma o que John Davis afirmou, e diz ainda mais: 'No oriente, era o dia 06 de janeiro. O fato de se agasalharem os pastores com o seu rebanho ao ar livre da primavera ao outono, e não no inverno, sugere que Jesus não podia nascer nesta estação fria.
A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA se inviável a data de 25 de dezembro para o nascimento de Jesus, e também afirma: "As igrejas orientais fixaram-se no dia 6 de janeiro e acusaram os ocidentais por celebrarem o natal no dia 25 de dezembro, mas no fim do 4º século, o dia 25 de dezembro também foi adotado no Oriente."


Alguns estudiosos da Palestina são unânimes em afirmar que o nascimento de Cristo não podia ter sido em 25 de dezembro, pelo fato dos pastores estarem pernoitando no campo com seus rebanhos. Para eles, o nascimento de Cristo foi no mês de abril ou em outubro.


 Ainda que o dia exato seja por nós ignorado, a realidade do Seu nascimento é um fato histórico de profunda significação para a humanidade. Não importa a data, importa apenas que Ele se fez carne e habitou entre nós.



Por quê, então, esta data foi escolhida para a comemoração do natal?


A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA, ao falar do nascimento de Jesus, declara: em 354, nas igrejas Ocidentais, incluindo a de Roma, celebrava-se o natal em 25 de dezembro, era uma data erroneamente dada como o solstício do inverno, em que os dias começam a aumentar, data da festa central do mitraísmo, o "natalis invieti solis" ou "aniversário do sol invencível".


A história confirma que o imperador Constantino, o Ano 313 D.C. adotou o cristianismo como sua religião, esse fato levou os dirigentes da igreja a racionalizarem; tornou-se uma boa política que se transformasse as festas mais populares dos pagãos em festas cristãs.


Entre os romanos, o Carnaval era de 17 a 24 de dezembro, e o dia religioso para eles, era o culto ao deus Sol. Por isto, os cristãos da época associaram Cristo como o "Sol da Justiça", a "Luz do mundo", para que fosse lembrado o Seu nascimento no dia do culto pagão ao Deus Sol. Por tudo isso posto, foi escolhido a data de 25 de dezembro para o Natal.
Singularidade de Jesus

“Durante três anos e meio Ele pregou o Seu evangelho. Não escreveu livro algum, não construiu nenhuma igreja não teve nenhum apoio financeiro. Contudo após 1900 anos é Ele o Personagem Central da História, o Eixo em torno do qual giram os acontecimentos das épocas, e o (único) Regenerador da Raça Humana.”

Quando Napoleão Bonaparte estava na ilha de Sta Helena, desfalecendo por um câncer de estomago, teve tempo suficiente para refletir sobre a singularidade de Jesus e chegar a algumas notáveis conclusões.

“Tudo em Cristo me deixa atônito”, disse.  “Seu espírito me enche de reverencia, Sua vontade me confunde. Suas idéias e sentimentos, as verdades que Ele anuncia, Sua maneira de convencer, não se explicam nem pela observação humana, nem pela natureza das coisas. Seu nascimento e a historia de Sua vida; a profundeza de Sua doutrina, que luta com as maiores dificuldades, e que é dessas dificuldades a mais admirável solução; Seu evangelho, Sua aparição, Seu império, Sua marcha através dos séculos e dos reinos – tudo é para mim um prodígio, mistério insondável, que me lança em reflexões das quais não posso escapar –  mistério que está aqui perante os meus olhos, mistério que não posso negar nem sei explicar. Aqui não vejo nada de humano. Quanto mais dele me aproximo, tanto mais cuidadosamente o examino. Tudo está acima de mim. Tudo permanece grandioso  - de uma grandiosidade que avassala. Sua religião é revelação de uma inteligência qu por certo não é dos homens.”

Setecentos anos antes do nascimento de Jesus o profeta  Isaias profetizou:
 “Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isa. 9:6.
Jesus é muitas vezes chamado o Príncipe da Paz, mas incontáveis guerras têm sido paradoxalmente travadas em Seu nome durante os últimos dois mil anos.
Podemos citar muitas, mas só para lembrarmos :  As Cruzadas, a Inquisição, a Guerra dos 30 anos , a Guerra da Criméia, etc,.


Havia uma estrela de prata pendurada na Igreja da Natividade, em Belém, sobre o suposto local do nascimento de Jesus. Hoje existe apenas uma estrela feita no chão, sob a manjedoura. Mas não existe nenhuma estrela de prata pendurada, mas que realmente existiu e foi removida uns cento e cinqüenta  anos antes.

Em 1853 aquela estrela se havia tornado o foco de uma discussão que causou, em pouco tempo, a Guerra da Criméia. Tudo começou quando um clérigo da Igreja Ortodoxa Oriental decidiu substituir a estrela por uma outra da própria igreja. O clérigo do rito latino discordou. O primeiro era apoiado pela Rússia: o segundo, pela França. Quando a Turquia se colocou ao lado da França, a Rússia foi à guerra contra a Turquia. A França, a Grã-Bretanha e a Sardenha, por sua vez, declararam guerra contra a Rússia. A guerra durou três longos anos e resultou em dezenas de milhares de soldados mortos e feridos. Por fim, os aliados venceram. O lado irônico do fato é que a estrela de prata, o centro da contenda, foi retirada permanentemente dois anos depois da guerra, mas deixou um legado de má vontade que durou muito tempo.


Nós cristãos somos difíceis de nos entendermos. Dizemos que somos seguidores do Príncipe da Paz, mas nosso coração não esta em harmonia com o dEle, o Príncipe da Paz. Só quando pararmos para pensar e compararmos o nosso ser com o dEle, através da sua vida aqui na Terra, é que poderemos sentir a nossa necessidade de sermos iguais a Ele, e só Ele é quem pode nos conceder o que Ele chama de o “novo nascimento”, e só com esse novo nascimento, é que poderemos estar em conformidade com as suas leis que podem ser resumidas em uma palavra:  AMOR.

Como celebrar a festa?

O evento do Natal reclama nossa atenção para tudo o que é bom e nobre.

Resistamos a tendência materialista que obscurece a genuína comemoração natalina, e faz do Papai Noel uma figura mais lembrada que o próprio aniversariante. Para alguns o Natal é apenas uma ocasião para melhores negócios, com maior volume de vendas, e lucros multiplicados; para outros tão só o momento propício para o intercâmbio de cartões e presentes, e para um banquete requintado, regado com muito champanhe, peru e brindes à saúde. E é tudo.

Enquanto isso, como José Avelino de Souza observa,...
 “ lá na choça, está a viúva pobre, com uma dezena de filhos órfãos, famintos, cobertos de andrajos, enfermos, sem medicamentos e sem brinquedos. Pelas ruas desfilam velhos e crianças, débeis a mendigar uma fatia de pão, um resto de comida, uma roupa, um par de sapatos, um cobertor velho.”

 Acrescentaria ainda outros que estão por aí famintos de atenção, de um simples tapinha nas costas, ou de um aperto de mãos. 

Mas de quem é realmente a festa?  Pode haver Natal sem Jesus?


Tornemos o Natal um meio de honrar Aquele que por nós nasceu, viveu, e morreu. E isso só é possível se permitirmos que Ele nasça em nosso coração, como, naquela noite em Belém, Ele nasceu na manjedoura. E não resta dúvida que vivendo Ele em nossa vida, poderemos celebrar muito bem a sua festa.

Sem comentários:

Enviar um comentário

VEJA TAMBÉM ESTES:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...