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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O BOM SAMARITANO


O bom Samaritano


O texto começa a dizer que um certo doutor da lei querendo por Jesus à prova questiono-o.

É interessante ver que este homem não foi ter com Jesus com o intuito de aprender ou de saber mais daquilo que Jesus podia ensinar ele foi para por Jesus à prova.

Sabem irmãos muitos de nós também gostam de por Jesus à prova, como é que isto pode acontecer? Quando não aceitamos as suas verdades e de uma maneira obstinada confrontamo-las com a nossa própria vontade.

Para este doutor da lei Jesus ia ficar a perder, pois se respondesse segundo a lei, que vantagem serviria seguir a Jesus, se respondesse fora dos reclamos da lei era considerado um herege.

A pergunta foi “ Mestre o que farei para herdar a vida eterna”

Para este Homem a vida eterna era aquilo que de mais maravilhoso podia ter qualquer homem, para ele era muito importante. Mas ao utilizar o verbo fazer ele mostrava um pouco a sua filosofia de vida, para ele a vida eterna conquista-se por méritos próprios.

Foi então que Jesus o questiona, :- “ o que está escrito na lei? Como lês?”

Foi então que este homem responde eloquentemente (V 27)

Ele tinha compreendido bem o amor de Deus estava acima de tudo, a lei resumia-se no amor a Deus e ao próximo, muitas vezes pensamos que os fariseus e dos doutores da lei não viam nada a frente do nariz, ou seja que só viam as suas regras e nada mais, mas o que este texto nos mostra é que este doutor da lei sabia bem aquilo que era importante, para alem dos textos dos parágrafos, das virgulas das regras, ele tinha visto o conteúdo.

A certa altura nas sagradas escrituras o próprio Jesus elogiou a justiça dos escribas e fariseus.

Muitas vezes criticamos e esquecemo-nos que nós não somos melhores que eles, espero que Jesus possa também hoje elogiar a vossa justiça.

Jesus então felicita este homem e limita-se a dizer pois bem põem em prática e viverás.

Mas este homem não queria ficar por aqui ele estava disposto a colocar Jesus em maus lençóis.

Amar a Deus é fácil, pois sabemos que é, mas amar o próximo, tu que és muito esperto diz lá quem é o meu próximo?

Para nós talvez fosse fácil responder, ou seja o meu próximo pode ser qualquer ser humano, mas isso era uma resposta muito generalista talvez idealista.

Os rabis ensinavam que o próximo seria outro Judeu, mas mesmo isso não era bem claro, para os rabis havia diferença se fosse mulher ou homem, santo ou pecador, puro como impuro, um fariseu estrito ou um leproso imundo, se fosse publicano ou prostituta.

Já que és tão inteligente diz lá qual é o nosso próximo, faz lá um retrato de um a pessoa candidata a próximo e nos diga se a pessoa que esta ao nosso lado é um bom próximo a quem devemos amar ou um vil inimigo a quem podemos odiar.

Jesus não quis entrar por teorias nem teologias, ele é prático e por isso começa por contar a parábola que acabámos de ler a pouco.

Um homem é assaltado quando viajava e maltratado até a morte, fica como morto deitado numa estrada, por ali e por acaso passa um sacerdote e um levita que ignoram a sua situação passam ao lado e prosseguem o seu caminho.

Se os ladroes são os anti-próximos então este sacerdote e este levita são os não-próximos.

Embora constrangidos com aquele cenário tanto um como outro encontram uma escapatória para que a sua consciência não os acusasse, afinal lei é lei, não era permitido pela lei que estes oficiais do templo tocassem em cadáveres, eles não ajudam por comodismo ou por maldade, nem mesmo com medo que os ladrões por ali estivessem, eles só passam de lado porque a lei não permite que os oficiantes se contaminem com quer que seja.

Que estranho não é a mesma lei que a pouco dizia que devemos amar a Deus e ao próximo é invertida para justificar a atitude destes dois homens, para não amar nem reconhecer quem é o próximo.

Se formos a ver estes dois homens não fizeram nada de mal, não bateram, não roubaram, não despiram o homem. Simplesmente passaram de lado, podemos dizer que a sua atitude é de indiferença.

Talvez até tenham achado aquilo que fizeram ao homem foi muito mau, por isso vão avisar as autoridades para que ponham policias ali naquela rua,

Infelizmente o dever os chama, não há tempo a perder, aliás quem viaja sabe bem o que lhe pode esperar.

Por outro lado temos o Samaritano, na sua lei também o seu próximo não podia ser outro que não um do seu povo, mas o relato bíblico nos diz que ele se moveu de compaixão deste homem.

Ele possivelmente tinha os seus afazeres, os seus negócios, mas reagiu ao contrário, ele esquecendo-se de tudo, tentou como sabia curar as feridas e depois coloca o homem em cima do seu animal a fim de o levar daquele sitio.

Amar o próximo é colocar o outro na nossa vida fazer com que o outro faça parte do nosso futuro.

Talvez amar o próximo seja fácil, quando é alguém que amamos, mas quando é alguém que não amamos talvez se torne mais complicado, o próximo pode ser aquele que eu desprezo ou evito,   

Ou somos solidários com os que sofrem ou será o fim da nossa humanidade, com a quantidade de bandidos que andam ai pelo mundo se não queremos que se extinga os “Bons Samaritanos” não nos resta outra alternativa que seguir o que Jesus disse “ Vai e faz da mesma maneira” 





2 comentários:

  1. muito interessante, aprendi muito obrigado.

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  2. A paz do desenhor essa é uma passagem a qual e passei por isso i eu jamais quero passar por isso outra vez deu e maravilhoso em tud o q ele faz amem e muito obrigado por essa palavra

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