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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VALORIZANDO A CRIANÇA



VALORIZANDO A CRIANÇA
VALORIZANDO A CRIANÇA


Pr. Elinaldo Renovato de Lima




A criança não é um adulto em miniatura, como dizem algumas pessoas. Ela é um ser humano em desenvolvimento, com personalidade prórpia em formação, possuindo idéias, interesses, aspirações, próprios de sua idade.

Se alguém não sabe dar valor a uma criança, reflete insensibilidade quanto ao significado da vida infantil, e pode projetar seus próprios traumas, adquiridos nos primeiros dias de vida.
Dessa forma, os pais devem procurar estudar e observar a vida de seus pequenos filhos, para, não só ensiná-los no "caminho em que devem andar" , como diz a Bíblia, mas, também, aprender com eles lições que só na escola do amprendizado da vida é possível assimilar.


REPENSANDO A CRIANÇA

Dorothy Law Nolte, com profunda inspiração sobre o valor da criança, escreveu:

"A criança que é sempre criticada,
Aprende a condenar.

A criança que é sempre hostilizada,
Aprende a agredir.

A criança que é sempre ridicularizada,
Aprende a ser tímida.

A criança que é sempre envergonhada,
Aprende a sentir culpa.

A criança que é tratada com tolerância,
Aprende a ser paciente.

A criança que é encorajada,
Aprende a ser confiante.

A criança que é elogiada,
Aprende a apreciar.

A criança que recebe um tratamento imparcial,
Aprende a ser justa.

A criança que vive com segurança,
Aprende a ter fé.

A criança que é aprovada,
Aprende a gostar de si mesma.

A criança que vive em meio à aceitação e amizade,
Aprende a descobrir o amor no mundo."


A poesia acima contém verdades muito importantes a serem observadas pelos pais.

Os pais crentes em Jesus precisam ser exemplo no trato com os filhos. A Bíblia nos mostra um texto muito interessante, no livro de Jeremias, em que vemos a expressão de Deus, em relação a seu filho Efraim, um tipo de Israel:

"Não é Efraim para mim um filho precioso?
Criança das minhas delícias?
Porque depois que falo contra ele,
ainda me lembro dele solicitamente;
Por isso se comovem por ele as minhas entranhas:
Deveras me compadecerei dele, diz o Senhor" (Jr 31.20).


Nesse versículo Bíblico, podemos destacar alguns indicadores do cmportamento desejável dos pais para com os filhos, no sentido de valorizá-los, amando-os, e cuidando deles para que tenham personalidade firme e se sintam felizes. Vejamos:

1) VALORIZAÇÃO DO FILHO: "não é para mim um filho precioso?".

O fator valorização tem muito efeito na formação espiritual, emocional, moral, social e física dos filhos. Uma criança que é valorizada por seus pais tem normalmente uma auto-estima elevada. Não se sente frágil, mas vê-se a si mesma como alguém que é apreciado, reconheciedo, mesmo que não entenda nada de conceitos psicológicos.

Quando Deus diz "filho precioso" fala de valor espritual acima de tudo. Os pais devem entender que os filhos não são apenas resultado de de uma união biológica, muitas vezes fora de tempo desejável. Na verdade, cmo diz a Bíblia, eles são "herança e galardão do Senhor" (Sl 127.3).

Podemos dizer que os filhos são talentos vivos, entregues por Deus aos pais para que sejam trabalhados na sua formação espiritual e em todos os demais aspectos da vida. Assim como Deus vai cobrar de seus servos o que fizeram com os talentos materiais ou espirituais, da mesma forma, Ele vai cobrar dos pais o que fizeram com os filhos, pelos filhos e para os filhos, no sentido de que eles produzam frutos para Deus.

Nessa valorização, é necessário que os pais apreciem o que os filhos fazem, elogiem-nos no momento certo; conversem com eles, dialogando, trocando idéias; sendo-lhes afetivos e carinhosos (Ver estudo sobre Como Viver Bem Com Seus Filhos no índice desta página).

2) SATISFAÇÃO PELOS FILHOS: "criança de minhas delícias".

Nesse aspecto, vemos a alegria de Deus por Efraim, seu filho pequeno. Da mesma forma, os pais devem demonstrar alegria pelos seus filhos. Louvar a Deus por cada um dos filhos; demonstrar alegria perante eles e perante as outras pessoas é fundamental para a valorização dos pequenos servos de Deus.

Certa mãe, chorando a morte de uma filha, disse para outro filho: "Eu preferia que , no lugar dela, fosse você que tivessse morrido". Aquela criança foi tomada de um sentimento tal de tristeza, que, durante toda a sua vida, foi atormentada por um sentimento de rejeição. Aquelas palavras foram piores do que um espancamento físico. Sua mente foi golpeada por palavras duras e infelizes.

Esse tipo de comportamento é devastador para a formação dos filhos. Em lugar disso, os pais devem dizer aos filhos quanto os apreciam e são felizes por terem-nos em sua vida. Um sorriso , um gesto de amor valem mais do que brinquedos e presentes caros.

Quando o pai ou a mãe diz a um filho: "filho, eu amo você; estou alegre com você", isso provoca em sua mente um efeito psicológico positivo, que o faz sentir feliz. Seu cérebro produz uma substância que causa bem-estar emocional e físico. Ao contrário, quando o filho ouvepalavras duras, sente-se dominado por emoções negativas, que o levam à frustração e à depressão.

Aliás, uma das causas que mais levam os adolescentes às drogas, à prostituição e ao descaminho é a falta de afeto, de amor e apreciação por parte dos pais. Vale a pena demonstrar alegria pela vida dos filhos, que são dados por Deus.É preciso ter muito cuidado com a parte emocional e afetiva dos filhos, desde crianças. Já é conhecido um adesivo, colocado nos carros , em que está escrito: "Ame seu filho antes que um traficante o adote".

3) DISCIPLINA: "porque depois que falo contra ele..."

Há pais que pensam fazer o melhor para os filhos, deixando-os inteiramente á vontade, para fazerem o que bem querem. É um ledo engano. A disciplina faz parte indispensával da formação do caráter e da personalidade.

A Bíblia, em sua suprema sabedoria, manda disciplinar o filho, inclusive utilizando, se necessário, a "vara da correção". Diz a Palavra de Deus: "A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe"..."castiga a teu filho, e te fará descansar; e dará delícias à tua alma". (Pv 29.15,17).

Os psicólogos modernistas têm dito que os pais não devem imprimir qualquer tipo de castigo , visando a disciplina dos filhos. Dizem que basta dialogar. Tal entendimento é irrealista, e contraria os princípios da Palavra de Deus para a criação dos filhos. Se a Bíblia diz que os pais devem disciplinar os filhos, incluindo castigo físico, é porque esse deve ser o comportamento melhor para forjar o caráter e livrá-los do pecado e do inferno.

Evidentemente, o castigo físico, no sentido estreito da expressão, só deve ser aplicado a crianças pequenas, até no máximo 8 anos, visto que , muitas vezes , não entendem a linguagem racional. Precisam de um "estímulo" físico para entender. Jamais os pais devem bater num adolescente. Para esses, a disciplina corretiva aplicada pode ser a suspensão de alguma regalia, da mesada, do direito de assistir televisão, de sair com os colegas, etc.

Desse modo, no texto em análise, vemos que o mesmo Deus que considera Efraim "filho precioso", que se delicia com sua vida, também diz que fala "contra ele" ou seja, não concorda com os atos errôenos do filho.

É por demais importante que os pais procurem orientar os filhos, ensinando-os , primeiramente, pois disciplinar, acima de tudo, é ensinar o caminho, é discipular; depois, é necessário dar o exemplo.

4) LEMBRANÇA: "ainda me lembro dele solicitamente."

Isso fala da atenção que Deus tinha para com Efraim. Assim, os pais devem procurar ter atenção a seus filhos, lembrando-se deles, em suas necessidades, em seus anseios, em seus problemas.

A vida moderna tem levado muitos pais a se esquecerem de seus filhos, em função da agitação do dia a dia, do trabalho, do emprego, das tarefas domésticas, e , infelizmente, até por causa das atividadees na igreja local.

Conhecemos casos de mães e pais que se envolvem tanto nos trabalhos, que se esquecem de seus filhos. Esse é um grande problema decorrente do estilo de vida que domina as pessoas nesse tempo.

Conheci o caso de uma jovem, filha de um médico, que enveredou pelo caminho das drogas. Levada a um centro de recuperação, ela se queixava da vida de seus pais, que não tinham tem po para sequer conversar alguns momentos sobre o que ela estava passando em sua vida.

No texto, vemos Deus dizer que se lembra de Efraim "solicitamente", ou seja com cuidado, com interesse, com zelo, com amor. É isso que os pais devem fazer para com seus filhos, principalmente por aqueles que estão em formação , como crianças e adolescentes. Naturalmente, os jovens, com mais dezoito anos, também precisam desse cuidado, dessa lembrança.

5) SENTIMENTOS ENTRANHÁVEIS: "por isso se comovem por ele as minhas entranhas...".

Certamente, o Senhor queria dizer que, com todo o cuidado que tinha por Efraim, sentia , no íntimo do seu ser, emoções profundas em favor de seu filho. O cuidado era tanto, que o Senhor se comovia por seu filho.

Esse comover-se faz com que os pais sintam-se emocionalmente bem ligados aos seus filhos, não deixando de lhes dar atenção e apreço.

6) COMPAIXÃO: "Deveras me compadecerei dele..."

Compaixão é sentimento pelo qual alguém sente paixão pelo outro e com o outro. Normalmente, quem se compadece de outro, é porque se identifica com seus problamas, com seus sofrimentos.

Os filhos, no mundo em que vivemos, passam por situações que merecem atenção e cuidado. Há sofrimentos entre os jovens, adolescentes e crianças, que precisam de pais compassivos. Muitos pensam que os filhos não sofrem nada, por serem crianças, adolescentes ou jovens, que estão na escola, cercado de amigos, ou que nada lhes falta. Pode até não faltarem bens materiais. Mas os pais precisam saber o que se passa na vida deles.

Uma jovem suicidou-se, e deixou um bilhete para os pais, pedindo-lhes perdão, mas dizendo que infelizmente não suportava mais viver no mundo, tão cheio de problemas e decepções. No entanto, os pais disseram que não sabiam que sua filha estava passando por algo que merecesse maior atenção. No Japão, tem sido alto o índice de suicídios entre crianças. Os psicólogos estão estudando o problema, e já concluem que a causa é a vida dos pais, que, preocupados com a competição entre as pessoas, não dão atenção aos filhos.

CONCLUINDO

A valorização da criança é muito importante. Se os pais querem ver filhos sadios, espiritual, moral, social e fisicamente, precisam dar o valor que lhes é devido, desde crianças, conforme o texto bíblico nos sugere.

UMA MÃE BEM-SUCEDIDA



UMA MÃE BEM-SUCEDIDA


Intr.: 1. Certa vez Napoleão disse o seguinte: "Deixai que a França tenha boas mães e ela terá bons filhos".
2. Hoje, mais do que nunca, necessitamos de mães possuidoras de um caráter cristão, mães que educarão seus filhos no caminho do Senhor...
3. Uma mãe bem sucedida é a chave do sucesso do lar e da nação...
4. Nenhuma outra força na vida da criança é tão poderosa em influência como a mãe.
5. Através dos séculos, a mãe tem sido um fator estabilizador na formação da história...
6. "O destino de uma nação", disse Napoleão, "está sempre nas mãos da mãe".
7. Muitos homens famosos foram influenciados por suas mães...
8. A mãe de George Washington era uma mulher religiosa e patriota...
9. Por outro lado, a mãe de Byron era orgulhosa, contenciosa e violenta...
10. A mãe de Nero era gananciosa, sensual, assassina...
11. Sem dúvida alguma, a mãe pode influenciar seu filho tanto para o bem como para o mal.
12. Se houve um tempo em que necessitássemos tanto de mães cristãs, este tempo se chama hoje!...
I. Em I Sam. 1, vemos o belo retrato de uma mulher que honrou a Deus...
A. Ana de Efraim viveu num tempo em que a nação de Israel estava num estado deplorável...
1. A condição espiritual daqueles dias se assemelha muito com a sociedade corrupta de hoje...
a. Os líderes da nação haviam falhado...
b. Gideão e Sansão não eram nada mais do que memórias...
c. O patriotismo havia desaparecido e os ideais eram baixos...
d. Os heróis estavam todos mortos e os profetas não haviam nascido.
e. Sim, a nação estava numa condição deplorável...
f. Um reavivamento espiritual era desesperadamente necessário...
B. A Bíblia nos diz que Ana tinha vindo de uma pequena cidade chamada Ramataim de Zofim...
1. Tudo que sabemos desta cidade é apenas o seu nome...
a. No entanto, nesta obscura e pequena vila, Deus tinha uma mãe, que desejava serví-Lo, portanto Ele teria um profeta...
2. As condições eram quase as mesmas no ano de 1483.
a. Quem sonharia, que na pequena cidade de Eisleben, deveria nascer a esperança da Reforma na cabana de um mineiro...
b. Quem sonharia que Deus estava à espera de um menino robusto chamado Martinho Lutero para dirigir o mundo de volta à Palavra de Deus...
c. Sim, Deus sempre usa as pessoas humildes deste mundo para levar Seu grande propósito avante...
II. A oração de Ana...
A. Ana, a esposa de Elcana, era uma mulher que padecia grande tristeza...
1. A ela tinha sido negado o que era considerado a maior glória para uma hebréia: o privilégio de ser mãe.
a. Durante vários anos Ana orara por um filho...
b. Ela anciava poder levar um bebê consigo na peregrinação anual que fazia a Siló para adorar ao Senhor...
c. Chegada a época da peregrinação, estando ainda sem bebê, seu desapontamento parecia ser maior do que ela podia suportar...
2. As Escrituras nos dizem que ela estava profundamente triste...
a. Ler I Sam. 1:10...
b. Então o fardo que ela não podia repartir com amigo algum terrestre, lançou-o sobre Deus.
c. Ansiosamente rogou que lhe tirasse a igomínia, e lhe concedesse o precioso dom de um filho para o criar e educar para Ele...
d. Ela fez um voto solene de que, se seu pedido fosse satisfeito, dedicaria o filho a Deus desde o seu nascimento...
e. Ao atender o seu pedido, parece que Deus estava dizendo: "Tenho encontrado uma mãe consagrada, portanto terei um servo dedicado"...
3. Ana orou ao Senhor, e o Senhor ouviu sua oração.
a. Ela recebeu a dádiva pela qual havia rogado tão fervorosamente...
b. Olhando para o filho, chamou-o Samuel - "pedido a Deus"...
c. Ela era uma mulher simples...
d. Ela não era educada...
e. Suas vestes também eram muito modestas...
f. Mas apesar de tudo isso, Deus ouviu sua oração...
III. A resposta de Ana...
A. Ana era uma mãe piedosa...
1. Desde o primeiro desapontar da inteligência do filho ela lhe ensinara a amar e reverenciar a Deus e a considerar-se como sendo do Senhor...
a. Por meio de todas as coisas conhecidas que o cercavam, procurou ela elevar seus pensamentos ao Criador...
2. Depois de separada de seu filho, a solicitude da fiel mãe não cessou...
a. Cada dia ele era objeto de suas orações...
b. Cada ano ela lhe fazia, com suas próprias mãos uma túnica para o serviço.
c. Ao subir com o esposo para adorar em Siló, dava ao menino esta lembrança de seu amor...
d. Cada fibra da pequena veste era tecida com uma oração para que ele fosse puro, nobre e verdadeiro.
e. Não pedia para o filho grandezas mundanas mas rogava fervorosamente que ele pudesse alcançar aquela grandeza a que o Céu dá valor.
f. Ansiava que ele honrasse a Deus e fosse uma bênção para seus semelhantes...
3. Que recompensa teve Ana!... e que estímulo para a fidelidade é o seu exemplo!...
a. Há oportunidade de inestimável valor, interesses infinitamente preciosos, confiados a toda mãe...
b. A humilde rotina dos deveres domésticos que as mulheres as vezes consideram uma fastidiosa tarefa, deve ser encarada como obra grandiosa e nobre...
c. É privilégio da mãe abençoar o mundo pela sua influência, e fazendo isto trará alegria a seu próprio coração...
d. Ela pode fazer retas veredas para os pés de seus filhos, através de claridade e sombra, em direção às alturas gloriosas do céu...
4. Mas, unicamente quando procura em sua vida seguir os ensinos de Cristo, é que a mãe pode esperar formar o caráter de seus filhos segundo o modelo divino.
a. O mundo está repleto de influências negativas...
b. A moda e os costumes exercem forte poder sobre os jovens...
c. Se a mãe falta em seu dever de instruir, guiar e restringir, os filhos naturalmente aceitarão o mal e se desviarão do bem...
d. Toda mãe deve ir muitas vezes ao seu Salvador com a oração: "Ensina-nos o que faremos pela criança"; como fizera Ana...
e. Se ela atender à instrução que Deus dá em Sua Palavra, ser-lhe-á concedida sabedoria conforme necessitar... (P.P., 611, 612).
B. Possa eu, prezada irmã, encorajá-la a ser uma mãe de oração...
1. Sua vida de oração é o fundamento de um lar cristão...
a. Ana era uma mãe que orava...
b. Ela orava por um filho e Deus a ouviu...
c. Ela prometeu a Deus que se Ele a abençoasse com uma criança ela o criaria e o educaria para serví-Lo...
d. Ela o guiaria no caminho do Senhor...
2. O maior sermão que nossos filhos podem ouvir é a nossa vida...
a. Somos exemplos...
b. Maçãs não são produzidas em qualquer tipo de árvore...
c. Qual é a sua atitude diante de seus filhos?
d. Ela é mesquinha ou generosa?
e. Ela é negativa ou positiva, crítica ou estimuladora, cristã ou incrédula?
3. Ana possuía uma atitude de louvor!
a. Ela ensinou seu filho a amar e honrar a Deus...
4. Uma amiga visitante encontrou uma jovem mãe sentada com seu bebê no colo, tendo a Bíblia aberta em sua mão...
a. Ela perguntou: "Você está lendo a Bíblia para o seu bebê?"
b. "Sim", respondeu a mãe.
c. A visitante replicou: "Certamente você não pensa que ele vai entendê-la, não é?"
d. "Não", disse a mãe, "ele não vai entendê-la agora, mas desejo que a sua primeira recordação seja a de estar vendo e ouvindo a Palavra de Deus."
e. Mães, a escola sabatina treinará a criança; a Igreja proverá educação cristã; mas nada pode tomar o lugar do lar em prover liderança espiritual...
IV. A submissão de Ana...
A. Ana havia feito um voto ao Senhor...
1. Logo que o pequeno teve idade suficiente para separar-se de sua mãe, ela cumpriu seu voto...
a. Amava seu filho com toda a devoção de um coração de mãe...
b. Era seu único filho, uma dádiva especial do Céu, mas recebera-o como um tesouro consagrado a Deus, e não queria privar o Doador daquilo que Lhe pertencia...
c. Ele deveria tornar-se um servo do Senhor...
2. Mais uma vez Ana viajou com o esposo para Siló...
a. Chegando na casa do Senhor, apresentou ao sacerdote, em nome de Deus, sua preciosa dádiva...
b. Que maravilhoso retrato de uma mãe dedicada a Deus!...
c. Ana deu o menino ao Senhor...
d. Não aos negócios, não à sociedade, nem mesmo à sua pátria...
e. Ela o deu ao Senhor!
Conclusão: 1. Muitos grandes homens e mulheres de Deus estão servindo a Cristo hoje não por causa de seu grande talento ou habilidade, mas porque eles tinham uma mãe que os ofertou ao Senhor...
2. Agostinho, o grande teólogo possuia uma mãe que devotou sua vida para a formação cristã dele e sua conversão a Cristo...
3. Em seus primeiros anos, parecia que seus fervorosos esforços foram todos em vão.
4. Agostinho vivia em pecado e imoralidade; desrespeitou toda e qualquer restrição moral e rebelou-se abertamente contra Deus...
5. Mas um dia padecendo terrível agonia, lembrou-se das orações de sua mãe e arrependeu-se de seus pecados...
6. Ele foi gloriosamente convertido...
7. Certo dia, ele foi levado a dizer: "Se sou teu filho, ó Senhor, foi porque me deste tal mãe..."
8. Sim, é impossível calcular o poder da influência de uma mãe que ora...
9. Ela reconhece a Deus em todos os seus caminhos
10. Leva seus filhos ante o trono da graça e apresenta-os a Jesus, suplicando sobre eles suas bênçãos.
11. A influência dessas orações é para esses filhos como fonte de vida...
12. Essas orações, oferecidas em fé, são o sustento e a força da mãe cristã...
13. O poder das orações de uma mãe não pode ser calculado...
14. Aquela que se ajoelha ao lado do filho ou filha, em suas vicissitudes da infância, nos perigos de sua juventude, não saberá senão no juízo a influência de suas orações sobre a vida de seus filhos...
15. Se ela está pela fé associada ao Filho de Deus a terna mão da mãe pode afastar o filho do poder da tentação, pode conter a filha de cair em pecado...
16. Quando a paixão está lutando para dominar, o poder do amor, a influência restringidora, fervente, determinada da mãe, pode fazer baixar a balança para o lado do direito.
Pr. Mauro Bueno


PORQUE ALGUNS PAIS FALHAM?



PORQUE ALGUNS PAIS FALHAM?


Intr.: 1. Deus enviou o jovem profeta Samuel com a seguinte mensagem para Eli:
2. "... honras a teus filhos mais do que a Mim..." I Sam. 2:29 B J.
3. E a seguir ele acrescentou: "... Eu condeno a sua casa para sempre, porque ele sabia que os seus filhos ofendiam a Deus e não os repreendeu"... I Sam. 3:13 B.J.
4. Alguns homens nascem para liderar...
5. Isto faz parte da própria natureza deles, e com freqüência lideram instintivamente...
6. Existem outros para quem a liderança nunca acontece naturalmente...
7. Eles se afastam dela; ou, se tentam exercê-la, falham completamente...
8. Faltam-lhes os dons que os capacitariam para liderar a outros...
9. A liderança é sempre uma luta, um esforço enorme para eles...
10. Na vida profissional os homens podem escolher, ou são escolhidos em situações que devem atuar como líderes ou chefes...
11. Na vida familiar temos uma situação incomum e muito séria...
12. Cada pai tem que liderar, tem que educar, quer ele seja ou não apto para fazê-lo.
13. O fato dele não ser apto não o isenta desta responsabilidade...
14. As terríveis conseqüências de sua falha na educação ainda tem um efeito sobre ele e seus filhos...
15. O fraco e velho Eli era fiel à causa de Deus e estava pronto para morrer pela arca sagrada, mas era infiel em cumprir seu dever como pai...
16. Ele falhou em repreender seus filhos...
17. Estudemos as causas, as conseqüências e a cura para esta falha paterna...
I. Causas da falha paterna...
A. Temos dito que uma das razões para a falha dos pais na educação dos filhos é a falta de habilidade natural...
1. Contudo, isto nunca é tão absoluto que o esforço determinado não possa remediar esta fraqueza, ou que a graça de Deus não possa mudá-la...
2. Devemos, portanto, buscar outras causas.
B. A principal causa da falha paterna é a falta de auto-disciplina...
1. Um cristão não deve perguntar se uma tarefa é fácil ou natural, se ele gosta, ou se ela parece possível...
2. Sua pergunta deve ser:
a. Qual é o meu dever?...
b. O que Deus tem ordenado?...
3. Há um maravilhoso fortalecimento, mesmo para o caráter mais fraco, quando ocorre uma entrega de coração, para a realização da vontade de Deus...
4. O temor de ofender o Pai Celestial, o desejo de agradá-Lo, a segurança de Sua força para ajudar nossa fraqueza devem ocupar nosso coração...
a. Tais pensamentos ativam as energias da alma...
5. Nada é tão revigorante como o esforço de coração para obedecer...
6. Muitos pais cristãos não compreendem e não são ensinados pela igreja, que liderar bem o lar é um simples assunto de dever...
7. Pelo fato de muitos pais não reconhecerem isto como um mandamento dado por Deus que deve ser obedecido, muitas crianças são arruinadas e se tornam possuidoras de um caráter empobrecido, aviltado...
8. Não repreender a criança é desonrar a Deus, honrando a criança acima dEle...
9. Esta fraqueza é erradamente chamada de amabilidade, porque ela não pode suportar repreender, restringir ou punir uma criança...
a. Muitos pais cometem este grande erro...
b. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos do que aquele que Deus deu em Sua Palavra...
c. Alimentam neles tendências más, e insistem na desculpa: "São muito novos para serem castigados"...
d. "Esperamos que fiquem mais velhos e possamos entender-nos com eles."
e. Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma segunda natureza...
f. E então, quando as crianças, passam da idade de serem castigadas, ficam muito sabidas para serem doutrinadas...
C. Outra causa da fraqueza paterna é a indolência...
1. Muitos pais não se dão o trabalho de governar e guiar seus sentimentos pela Palavra de Deus...
2. Eles recusam-se a sentir a dor que a punição da criança lhes causa...
3. O pai indolente não compreende que está escolhendo a dor maior de ver seu filho vivendo de modo desenfreado, vivendo longe de Deus...
4. Nenhuma graça da vida cristã é obtida sem sacrifício...
5. A tarefa de influenciar e formar outros corações para Deus necessita de um sacrifício próprio especial...
6. Como toda tarefa difícil, a arte de educar necessita de propósito, atenção e perserverança...
D. A maior causa para a falha paterna é um problema espiritual...
1. É a falta de verdadeira devoção a Deus...
2. Deus é o grande líder e educador, portanto a autoridade paterna é ordenada por Ele...
3. O pai que não vive os mandamentos de Deus em sua própria vida não tem o segredo da autoridade e liderança sobre os filhos...
4. O temor de Deus é o princípio da sabedoria...
a. E isto se aplica plenamente na tarefa de educar os filhos...
5. A falha na piedade pessoal é a raíz da falha paterna...
II. Conseqüências da falha paterna...
A. Há um elemento na lei das conseqüências que é especialmente sério e espantoso; ele é o seguinte:
1. As conseqüências não são experimentadas até que seja tarde demais para corrigí-las...
2. Nossas ações são sementes...
3. Ninguém que olha para uma pequena semente poderia imaginar que uma grande árvore ou que um fruto amargo poderia vir dela...
a. Contudo, a árvore já está na semente.
4. As conseqüências, quando são vistas naqueles que nos rodeiam, dificilmente nos afetam...
5. O pai desavisado gaba-se com a doce e tola esperança que, em seu caso, o resultado não será tão desastroso.
6. Mas, quando você for tentado a fazer mais a vontade de seus filhos do que a de Deus, lembre-se de Eli e da punição que sofreu o seu lar...
7. Pondere cuidadosamente no que Deus diz...
8. Lembre-se que em todo o universo não há sentimento de bem-estar a menos que você esteja em harmonia com a Lei de Deus...
9. Na terra e no céu, na vida pessoal ou familiar, a obediência à Lei de Deus é o único caminho possível para a felicidade...
10. O Sal. 119:165 diz: "É grande a paz dos que amam a Tua lei; para eles não existe um tropeço" B J.
11. Desobedecer à Lei de Deus é convidar ao desastre...
a. Se os pais derem lugar para as más inclinações por ignorância ou indolência, eles devem esperar as tristes conseqüências...
12. Elas nem sempre se manifestam na mesma intensidade ou com a mesma rapidez...
13. Porém, o resultado se tornará evidente na perda que o pai sofrerá da habilidade para moldar o caráter do filho, na perda da paz e felicidade e em muitos casos na perda da alma para sempre...
14. Esses pais devem colher o que eles semearam!...
a. Paulo escreveu: "Não se iludam; lembrem-se de que vocês não podem desprezar a Deus e escapar: um homem sempre colherá justamente o produto da semente que ele plantou!" Gál. 6:7 B V.
15. Deus ordenou a liderança paterna na família como símbolo de Sua própria autoridade, portanto, pais e filhos devem honrá-Lo através dela...
16. Desonrá-Lo conduz à perda de Seu favor e de Suas bênçãos...
III. A cura para a falha paterna...
A. Ao falar das causas, já indicamos algumas das soluções...
1. A primeira solução é esta:
a. Resolva fazer a vontade de Deus...
2. Meu dever nunca deve ser medido por aquilo que eu sinto que está dentro da minha capacidade para realizar, mas por aquilo que a graça de Deus torna possível...
3. Eu não sei quanto a graça pode habilitar-me a fazer, até que eu comece.
4. É unicamente pouco a pouco que os maus hábitos da indolência e desobediência serão conquistados...
B. A segunda solução está em o pai aceitar que a obrigação de educar seus filhos é um dever ordenado por Deus...
1. Ele deve lembrar-se que não educar e nem repreender seus filhos significa que tanto o pai quanto o filho estão desonrando a Deus por não fazerem Sua vontade...
2. Ele deve entregar-se à graça de Deus, com o propósito de realizar Sua vontade, não importa quão impossível isto possa parecer...
3. A entrega será aceita e a graça não será negada...
4. Passo a passo, acompanhado de muitas falhas, o esforço honesto para fazer a vontade de Deus não permanecerá sem recompensa...
C. Juntamente com isto, o pai que tem falhado deve estudar algumas das leis mais simples da arte de educar...
1. Como qualquer outra habilidade que não conhecemos, a arte de educar deve ser aprendida...
2. Primeiro, não dê muitas ordens de uma só vez...
a. Comece apenas com uma...
b. Se você conseguir que a criança obedeça a uma ordem, você e seu filho reconhecerão a sua capacidade para liderar, para educar...
3. Não ordene aquilo que você não pode obrigar a criança a cumprir ou aquilo que a criança não tem a habilidade para obedecer...
a. Comece a demonstrar sua autoridade quando for fácil para você assegurar obediência e quando for fácil para a criança obedecer...
b. Como em todo aprendizado, nisto também devemos ir do fácil para o mais difícil...
4. Suas ordens devem ser dadas em tons calmos e ponderados, com completo auto-controle...
a. Ordens impetuosas ou imaturas conduzem à desobediência...
b. Auto-controle é o segredo de toda e qualquer liderança...
5. Como bem disse Theodoro Roosevelt, "aquele que é apto para governar a si próprio também é apto para dirigir a outros".
a. Portanto nunca espere governar seus filhos, até que tenha aprendido a governar-se a si mesmo...
b. Quando você aprender a ter auto-controle e assim honrar a Deus, os seus filhos aprenderão com você e também honrarão a Ele...
6. Queridos pais, quando vocês sentirem-se irritados, vocês não devem cometer um pecado tão grande como o de envenenar toda a família com essa perigosa irritabilidade...
a. Em tais ocasiões, ponham uma dupla guarda sobre vocês e resolvam no coração não ofender com seus lábios.
b. Profiram apenas palavras agradáveis, animadoras...
c. Não arruinem a felicidade de seus filhos com uma palavra irritada...
7. Controlando-se assim, vocês se tornarão mais fortes...
a. O seu sistema nervoso não será tão sensível...
b. Vocês serão fortalecidos pelos princípios corretos...
c. A consciência de estarem desempenhando fielmente seu dever lhes fortalecerá...
d. Os anjos de Deus aprovarão os seus esforços e lhes ajudarão... (L.A., 441, 442).
Conclusão: 1. Acima de tudo, o pai cristão que deseja liderar bem sua família, deve lembrar-se de Deus...
2. Você é um ministro de Deus, realizando Sua obra...
3. Deus ama as crianças e deseja treiná-las para Si...
4. Ele é o Deus de sua salvação e você pode depender dEle para receber ajuda e força...
5. É Deus que, através de você, governará o seu lar...
6. Entregue-se a Ele...
7. Não somente ore por ajuda, mas creia que certamente ela será dada...
8. Atue com a segurança que a ajuda de Deus lhe é concedida e está começando, pouco a pouco, operar em você...
9. Diga a seu Pai Celestial que você deseja cumprir seu dever sob quaisquer riscos e honrá-Lo juntamente com seus filhos...
10. Numa segurança calma, tranqüila, creia que o poder de Deus operará em você, vencendo suas fraquezas.
11. Creia; todo o Céu está interessado nesta sua nobre tarefa...
Pr. Mauro Bueno


PEDIDO QUE UMA CRIANÇA FAZ A SEUS PAIS




PEDIDO QUE UMA CRIANÇA FAZ A SEUS PAIS

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

Não tenham medo de ser firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
Não me estraguem. Sei que não devo te tudo o que peço. Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos; dependo de vocês para saber o que é certo e o que é errado.
Não me corrijam com raiva nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma em particular.
Não me protejam das conseqüências de meus erros; às vezes eu preciso apreder pelo caminho áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer.
Não sejam irritantes ao me corrigirem. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrario do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se de que isto me deixa profundamente desapontado.
Não ponha à aprova a minha honestidade; sou facilmente levado a dizer mentira.
Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastaria dEle.
Não desconversem quando faço perguntas; senão serei levado a procurar as respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Não digam que não conseguem controlar-me. Eu me julgarei mais forte que vocês .
Não me tratam como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que eu tenho o meu próprio modo de se.
Não vivam apontando-me os defeitos das pessoas que me cercam. Isto irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram ensinar tudo para mim. Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo a vocês e a aos outros.
Não desistam numa de me ensinar o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo. Insistam através do exemplo, e , no futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram. (Autor Desconhecido)

REFLEXÃO: Os pais bem podem refletir sobre o texto acima. Naturalmente, não sairiam tais palavras, dessa forma, da boca de uma criança pequena. Entretanto, o autor interpretou muito bem o que não se deve fazer ou dizer a uma criança, para não prejudicar sua formação espiritual e moral. A Bíblia orienta que os pais devem ensinar o caminho ao menino, de modo que , quando eles crescerem, ficarem adultos não venham a se esquecer dos ensinamentos (Pv. 22.6).

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