QUANDO DEUS NÃO SE ENCONTRA DENTRO DA ARCA
Os israelitas ainda viviam sobre a regência dos JUIZES, e Eli era aquele que julgava Israel, no entanto por causa da sua negligência em educar os seus filhos e os permitir realizarem o ofício saçardotal de forma promíscua, Deus já não se revelava a Eli.
Samuel tinha sido o escolhido e a sua primeira experiência com Deus foi ouvir a sentença que Deus tinha sobre a casa de Eli.
Nesta altura os israelitas estavam em luta contratos filisteus e numa batalha travada entre eles os filisteus mataram 4.000 mil homens e derrotaram Israel.
Perante esta derrota os responsáveis decidiram que na próxima batalha com o povo inimigo iriam ter consigo o símbolo da presença de Deus no seu meio, por isso diz o texto:
1 Samuel 4:3
3 Voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o SENHOR, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da Aliança do SENHOR, para que venha no meio de nós e nos livre das mãos de nossos inimigos.
Eli sabendo que a arca do Senhor estava no campo de batalha receou por aquilo que pudesse acontecer:
1 Samuel 4:13
... Eli estava assentado numa cadeira, ao pé do caminho, olhando como quem espera, porque o seu coração estava tremendo pela arca de Deus.
Os líderes de Israel ao levarem a arca para o campo de batalha pensaram que estavam seguros é que Deus estava com eles.
No entanto tal não aconteceu, não só perderam a batalha como os filisteus levaram a arca consigo.
Um mensageiro trouxe a má notícia a todo o Israel, e Eli ouviu da voz do mensageiro aquilo que o Senhor já tinha dito sobre a sua família.
Os seus dois filhos morreram, no entanto isso não o surpreendeu, mas logo que lhe foi dito sobre o destino da arca, diz o texto:
1 Samuel 4:18
18 Ao fazer ele menção da arca de Deus, caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porque era já homem velho e pesado; e havia ele julgado a Israel quarenta anos.
Eli morreu pois mais uma vez deixou que os seus dois filhos estivessem à frente de uma missão para a qual nunca se tinham preparado.
Eles não conheciam Deus, e tratavam do seu ofício de forma irreverente, como era possível lutarem para defender a arca de Deus?
Deus não precisa que o defendam, ele anseia é que os homens o temam, o respeitem e lhe obedeçam, características omissas no sacerdócios dos filhos de Eli.
Esta lição foi ensinada por Jesus quando disse:
Mateus 7:21-23
21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
O ofício de sacerdote não dava a Eli nem aos filhos o direito de ministrarem as coisas sagradas da forma que mais lhes convinha, mas essa negligência levou-os à morte.
A ida da arca para o arraial dos filisteus deveu-se sobretudo ao facto dos israelitas pensarem haver no objecto algum poder místico que lhes daria a vitória. Na realidade a vitória não vinha da presença da arca no campo de batalha, mas da presença do senhor no coração de cada soldado.
Como o povo estava em pecado e fazendo o que era errado, Deus não os podia abençoar.
Pensar que se tem os dez mandamentos e olhar para eles como uma espécie de talismã, nunca trará vitória a nenhum ser humano, a não ser que se viva esses dez princípios na nossa vida.
Para nós cristãos existe uma grande lição com este episódio, e a lição é que na batalha da nossa vida, não adianta o nome de cristão, o frequentar regularmente a igreja, ou mesmo, fazer acções boas. Podemos fazer tudo isso é mesmo assim não termos a companhia de Jesus na nossa vida.
A batalha só será vencida quando reconhecemos que não existe capacidade em nós próprios, que sem Um relacionamento com Jesus, não existe verdadeiras vitórias.
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