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domingo, 8 de março de 2015

O SUICÍDIO E O CRISTÃO


COMO ENFRENTÁ-LO

Desiludidos com a vida, três jovens amarrados pela ciranda da droga, entregaram-se à morte, atirando-se das elevações de uma estrada circular em Lisboa. Como eles, centenas de jovens, que não encontram rumo na sua caminhada terrena, decidem pôr termo à sua peregrinação.

Frequentemente, deixam bilhetes com mensagens indicando porque tomaram essa medida drástica. Por várias razões, a sua vida era vazia ou as circunstâncias eram tão difíceis de suportar que acharam na morte a «solução» de todos os seus problemas. Infelizmente para eles, enganaram-se. A morte não foi o fim de tudo, e muito menos dos seus problemas.

Foi o Senhor DEUS Quem criou o homem, que soprou nele o fôlego da vida (Gén. 2:7). Por isso, Deus não permite que alguém interfira no curso da vida. A santidade da vida humana foi evidenciada no sexto mandamento, quando Deus ordenou: «NÃO MATARÁS».

Em toda a lei, Deus condenou qualquer acção que pudesse pôr em perigo a vida criada por Deus, quer seja por falta de cuidados preventivos (Dt. 22:8), por malícia (Lv. 19:14), ou ainda por ódio, amargura ou vingança (Gn. 9:6).


Mas, alguém poderá argumentar: o Senhor apenas proíbe que alguém mate outrem, não que seja a própria pessoa a suicidar-se ... Será isto verdade ? Não. O mandamento bíblico não prescreve: "Não matarás o teu amigo/inimigo", mas tão só «Não matarás». Isto significa que nele está incluída a proibição da destruição da vida eminentemente pessoal.

Muitos jovens que se suicidam pensam que a morte é o fim do seu estado de dor e amargura. Porém, Jesus esclareceu que se alguém parte para a eternidade sem Cristo, o seu destino é a perdição eterna, uma existência onde a consciência continua activa e onde a dor, o tormento e a vergonha ultrapassam qualquer imaginação humana (Luc. 16:25).

Além disso, o Senhor adverte que «aos homens está ordenado morrerem uma vez, (vindo) depois disto, o juízo» (Hb. 9:27). O destino dos suicidas é o juízo do Grande Trono Branco, onde serão julgados consoante as obras realizadas com os seus corpos mortais (Ap. 20:12, 13), inclusive ... o próprio acto suicida ... !

Num certo sentido, o suicídio é uma das maiores formas de egoísmo, porque a pessoa segue apenas os desejos e a sua vontade própria, ignorando quer os efeitos que o seu acto produz nos outros, quer a negação do maravilhoso acto da criação de Deus.

Lemos em 1 Samuel 2:6 que apenas o Senhor Deus tem legitimidade para tirar a vida: «O Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela».

Por isso, nós, cristãos, filhos de Deus, não podemos ceder às angústias e às tentações que Satanás permanentemente faz surgir na nossa consciência. Sabemos que «Fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar» (1 Cor. 10:13). Por muitas que sejam as dificuldades da vida, podemos sempre contar com a fiel e constante providência do Nosso Senhor. Ele está atento às nossas necessidades e sabe, melhor que nós, as dificuldades que possamos enfrentar.

Temos na Bíblia muitos exemplos de servos de Deus que estiveram em desespero da própria vida. Assim, Paulo (2 Cor. 1:8-10; 6:4-10), Elias (1-Reis 19:4) e Jonas (Jon. 4). O Senhor não permitiu que os mesmos pusessem termo à suas vidas, antes socorreu-os em tempo oportuno. Da mesma forma, podemos confiar que Ele não nos deixará nem nos abandonará.

A ressurreição de Jesus Cristo é prova da vitória dEle sobre a morte. Agora, esta não tem qualquer domínio sobre os filhos de Deus (1Cor. 15:_54, 55; 2Tim. 1:10). A luz de Cristo dissipou as trevas e por isso, para o verdadeiro cristão, o suicídio está definitivamente vencido ! Glória a Deus !

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