306. NATAL
Conta-se de dois peregrinos que decidiram visitar a imortal cidade
de Belém, por ocasião das celebrações do Natal. Partiram muitos meses antes, de
modo que a chegada coincidiu com as festas natalinas.
Um deles só pensava na viagem, na chegada a Jerusalém, a Belém e
demais cidades e lugares santos, marcados por milênios de grandiosa história, o
berço do Cristianismo. E, nesse espírito, fez sua peregrinação: em demanda dos
santos lugares, não parou em outros lugares; nada viu na viagem longa e
demorada, só lhe interessava chegar. O outro, à medida que caminhava e
percorria as estradas, ia observando os lugares por onde passava. Quando
descobria alguma necessidade, algum problema a resolver, demorava-se ali e
ajudava a resolver o problema e a atender à necessidade. Por isso, pobre dele,
jamais chegou a Belém para participar dos festejos natalinos, no mesmo lugar
onde Jesus nasceu há dois mil anos.
No entanto, dos dois, foi o segundo quem realmente festejou o Natal
de forma apropriada. O primeiro só viu a festa, só a teve no dia de Natal; o
segundo, embora não visse os acontecimentos de Belém, participou integralmente
e durante toda a viagem do verdadeiro espírito de Natal. E, enquanto o outro
viveu aqueles dias só para si, este viveu a viagem inteira para os outros,
dando-se e proporcionando a muitos a felicidade do amor que nasce também em
Belém, na pessoa daquele menino querido.
307. NOVO NASCIMENTO - PODER - REGENERAÇÃO DO EVANGELHO - SATISFAÇÃO EM CRISTO Ap 21.1-5
"Sahib, este é o dia mais feliz da minha vida!", exclamou
Lachman. "Quando aceitei Jesus Cristo como meu Salvador, uma grande luz
iluminou meu coração e o fez puro e, então, eu vi quão fraco eu era em adorar
Kali Mata (Mãe Preta), e roubar, e matar."
O autor destas palavras pertencia a uma quadrilha de assaltantes,
que por muitos anos assolava os viajantes, atacando-os e roubando-lhes tudo que
possuíam. Invocavam as bênçãos da sanguissedenta deusa Kali, e dividiam os
lucros com os seus sacerdotes. Mas chegou o dia em que Lachman ouviu o
evangelho de Jesus Cristo, cuja mensagem de amor e perdão o fez uma nova
criatura, estimada e apreciada por todos.
Nesta ocasião, seu único filho, um esbelto rapaz de quinze anos,
acabara de fazer a sua profissão de fé, na Igreja de Cristo. O grupo de
cristãos da vila ergueu sua voz num cântico alegre, dizendo: "Jisu Masih
ki jai", que significa "vitória por Jesus Cristo".
Theodoro C. Badley (Índia)
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