391. TEMPERANÇA - VALOR DA ALMA
Pode-se ver em um museu a figura de um dos reis da Babilônia, e em
seu próprio rosto está impressa a pata de um cão. Evidentemente, o animal
passou por cima da figura do rei, enquanto ainda em estado maleável,
deformando-a, e quase que lhe apagando. Que símbolo isto nos apresenta, referindo-se
a tantos em quem o sinal da besta obscurece a imagem de Deus. Mas a despeito de
tudo isso, pela graça de Deus, essa imagem pode ser renovada. Ferozes canibais,
que apresentam na fisionomia as pegadas de uma satânica selvageria, têm sido
restaurados, e podeis ver neles a imagem do Divino pelo ministério do poder
transformador do Espírito Santo. Como o escultor vê o anjo no informe bloco de
mármore, assim vê o Senhor Sua imagem em todo homem.
Um homem esfarrapado, alquebrado de corpo e espírito, atormentado
pelo "delirium tremens", vagueava em Worcester, no estado de Massachusetts, nos E.U.A., a caminho do rio, numa noite de domingo. Arruinara de
tal forma a sua vida que, com o coração pesaroso e em desespero, não podia ver
outra saída senão o suicídio. De repente, alguém lhe pôs a mão no ombro,
dirigindo-lhe algumas palavras bondosas. Foi convidado a ir à Igreja e assinar
o compromisso de temperança. E ele o fez, seguindo-se terrível batalha com o
próprio apetite. Por seis dias e noites jejuou. Ao voltar ao seu trabalho,
fraco mas vitorioso, o patrão riu-se dele, mas outra vez uma boa palavra, um
aperto de mão amigo e uma expressão de confiança o guardaram do desespero. Tal
foi o início da admirável vida de serviço que ele havia de prestar a Deus em
dois continentes, pois foi este o grande conferencista de temperança, João B.
Gough cuja vida e obra beneficiaram a milhares.
A nenhum homem chameis comum: toda alma é valiosa aos olhos de Deus.
392. TENTAÇÃO Mt
6.13
"E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal"
(Mt 6.13).
Nas cabeceiras do Rio 5. João, nos Estados Unidos, uma águia descia
todas as manhãs para apanhar peixes. Um dia a imponente ave encontrou uma
grande pedra no lugar de sua pescaria. Olhou para o objeto com suspeita. Como não
se movesse, pousou sobre a pedra, e iniciou seu desjejum de peixes.
No dia seguinte a águia voltou. Dessa vez havia ali um vara
atravessada na pedra. Era uma armadilha. Cautelosa a principio, a grande ave
logo estava a apanhar seus peixes, como de costume. Em seus movimentos, porém,
descuidou-se e pisou na vara, ficando presa na armadilha. E um índio, escondido
entre os arbustos, correu para a apanhar sua presa.
Satanás sabe camuflar bem as armadilhas que coloca sob nossos pés
incautos. Demasiado tarde, em geral, descobrimos que temos andado em seu
terreno encantado. O Salvador ensinou-nos a orar: "Não nos deixes cair em
tentação; mas livra-nos do mal".
Caso nos aventuremos no terreno do Inimigo, não temos nenhuma
garantia de proteção contra o seu poder. Cumpre-nos, no que de nós depender,
cerrar toda entrada pela qual ele possa encontrar acesso à alma.
393. TESTEMUNHO CRISTÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO
Pv 9.10
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento
do Santo é prudência" (Pv 9.10).
Quantos alunos da escola dominical poderiam dar testemunho
semelhante!
A educação cristã faz parte de um preparo planejado para o céu. Uma
verdadeira escola dominical é aquela que prepara os jovens para serem
semelhantes a Cristo nesta vida, e para estarem com Cristo na vida do porvir.
394. TESTEMUNHO ESPIRITUAL ELOQUENTE Mt
5.16
"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus"
(Mt 5.16).
O testemunho de um crente vale mais do que milhares de cristãos
silenciosos. Tom Allan, famoso pregador escocês, conheceu Cristo ao ouvir um
soldado negro cantar: "Estavas lá quando crucificaram meu Salvador?"
E contou que não foi a música nem a voz que o convenceram da sua vida errada e
o fizeram voltar-se para o Salvador, mas o espírito com que o soldado cantava,
pelo modo e pela sinceridade de sua expressão.
395. TRANSES NA HORA DA TRISTEZA SI 46.5;23; Jo 14.16
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de
que esteja sempre convosco (Jo 14.16).
Estava eu um dia esperando a barca para atravessar a baia. Foi isto
naqueles tumultuosos dias da Segunda Guerra Mundial. Entre a multidão, meu
vizinho ao lado desabafou o coração, dizendo:
- Meu filho está na Força Aérea, na Oceania. Ontem foi aniversário
de sua mãe, e ele lhe mandou um telegrama.
A voz do pai tremeu de emoção, ao acrescentar:
- Pobre rapaz, não sabia que a mãe falecera vários dias antes de lhe
mandar aquela mensagem.! Ele está tão distante, e ficará inconsolável quando
souber do fato, que eu não tive ainda coragem de lhe comunicar!...
Enquanto o mundo está cheio de tristezas, a Palavra de Deus está
repleta de conforto. As Escrituras revelam que toda a Trindade Divina está
empenhada num gracioso ministério em favor dos que choram.
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