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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A ARTE DO ACONSELHAMENTO CRISTÃO




Aconselhar

Dar um parecer, opinião sobre o que convém fazer.
O cristianismo possui, em seu bojo, um caráter de orientar e instruir o caminho, que as pessoas devem andar (Sl 32:8); a isto chamamos de aconselhamento; dar um parecer bíblico como resposta a um problema ou a uma dúvida, ditando uma solução ou resposta que se tornará eficiente se for acompanhada pela obediência. Sem sombra de dúvida, se não houver uma atitude de obediência, o aconselhamento será infrutífero. Portanto, é de suma importância que o conselheiro instrua a pessoa no caminho da obediência (não só ouvir, mas praticar aquilo que está recebendo como conselho divino). Na verdade, nosso Deus é conselheiro (Is 9:6,7). Ele ocupa esta posição, e para nós é um grande refrigério, pois, sabemos que Ele é perfeito em tudo que faz, e na Luz deste Conselheiro, nós veremos a nossa luz (Sl 36:9).
A Universalidade do ministério de aconselhamento
Todo cristão é chamado para um ministério de encorajamento e ajuda aos outros, especialmente aos da família da fé. Nós precisamos adquirir a ousadia e a intrepidez de Deus, para encorajarmos e auxiliarmos os membros de uma comunidade local, fazendo com que haja no nosso meio um sentimento de amor e fraternidade, onde um venha levar a carga do outro, e também um possa orar pelo outro.
O encorajamento é uma espécie de ministério de aconselhamento que está a disposição de todo crente.

O Aconselhamento como ministério

Na gloriosa epístola de Paulo aos efésios, temos a descrição dos dons ministeriais (4:11,12), onde vemos o ministério pastoral entrando como uma parte importante do corpo de Cristo, que tem por característica tônica "o tratar e apascentar o rebanho". No item anterior, vimos que todos podem e devem exercer o ministério de encorajamento e ajuda, contudo, agora veremos aqueles que possuem o "Dom de Ministério". Como saberei que fui chamado ?
Primeiramente, você deverá ser ungido por uma autoridade eclesiástica que analisará diante de Deus a tua vocação. É claro que em sua vida você deverá apresentar marcas como: preocupação e zelo pelo rebanho; desejo de participar dos problemas com objetivo de saná-los pelo poder de Deus; o amor é a marca evidente do ministro de aconselhamento, sendo a visita o resgate das almas que, por algum motivo, estão se desviando do caminho, ou ainda precisando de fortalecimento. Estas são características que confirmam a unção no ministério de aconselhamento.
O apostolo Paulo diz que os dons ministeriais visam o desenvolvimento dos santos e o seu equipamento. Notem que este ministério é de grande importância, visto que, não podemos perder nenhuma das ovelhas que o Senhor nos concedeu. O Eterno Eu Sou quer encher sua casa (igreja), mas todos nós sabemos que isto nunca acontecerá se o número de ovelhas perdidas continuar aumentando. Por isso, o ministério de aconselhamento é aquele que fecha a "brecha", para não perdemos ninguém, e com júbilo apresentarmos o rebanho ao Senhor, naquele dia em que Ele vier arrebatar a igreja. Aleluia !
O equipamento é justamente, o fazer discípulos para o ministério, dando-lhes o conhecimento e as estratégias de Deus para que se tornem também resgatadores de almas.
Podemos dizer que aconselhar é exortar, pois a palavra exortar (paraclesis), significa "andar ao lado para ajudar" (Rm 12:8). Implica em atividades tais como: advertir, apoiar e encorajar. Ele é mencionado entre os dons espirituais possuídos por algumas pessoas e não por todas. Ser conselheiro é receber uma capacitação sobrenatural de Deus, para levá-las a verdade através da orientação e do ensino.

O Alvo do aconselhamento

Observe o que poderia ser uma conversa típica entre um conselheiro e seu "aconselhado".
Aconselhado: - Estou tão desanimado ! Acho que vou desistir. Deve haver algum modo de me ajudar. Se mais uma coisa não der certo, vou enlouquecer.
Conselheiro: - Fale mais ! (é importante você ganhar a confiança e deixá-la a vontade. Ouça antes de falar, não roube o lugar daquele que precisa de aconselhamento; neste período fique em oração, sabendo que a resposta deverá vir de Deus e não de você).
Aconselhado: - Embora eu seja cristão e creia na Bíblia, nada está dando certo. Já tentei orar, confessar, dar, me arrepender, tudo. Alguma coisa deve estar errado.
Conselheiro: - Eu sei que a tua resposta está mesmo em Deus, Vamos examinar as coisas, a fim de ver o que pode estar bloqueando a obra de Deus na tua vida.
Agora, a dependência do Espírito é fundamental, pois, Ele, somente Ele, tem a resposta para o problema. Lembre-se você deve ser o instrumento por onde a ministração irá fluir. Não é você mas o Senhor que deve falar.
Todo "aconselhado" tem por objetivo alcançar o bem estar ou a felicidade, e não há nada de errado nisso. Contudo, muitas pessoas buscam a felicidade pessoal de forma obsessiva e não entendem que sua felicidade é possível a partir do momento em que ela aprender o caminho bíblico.
O Senhor nos disse que existem prazeres para sempre a Sua destra. Se desejamos estes prazeres, precisamos aprender o que significa estar a destra de Deus. Paulo nos diz que Cristo foi exaltado a destra de Deus (Ef 1:20). Segue-se naturalmente que, quanto mais eu permanecer em Cristo, mas gozarei os prazeres provenientes da comunhão com Deus. Se quero experimentar verdadeira felicidade, devo desejar acima de tudo tornar-me mais como o Senhor, viver em sujeição a vontade do Pai.
Muitos de nós estabelecemos como prioridade não o ser igual a Cristo, mas o encontrar a felicidade. Quero ser feliz, mas a verdade paradoxal é que nunca serei feliz se minha preocupação primordial for buscar a felicidade. Meu alvo supremo tem que ser, em todas as circunstâncias, reagir de acordo com os ensinamentos bíblicos, ou seja, colocar o Senhor em primeiro lugar, procurar me comportar como Ele deseja. A verdade maravilhosa é que, enquanto eu devotar minha vida a tarefa de me tornar como Cristo, Ele me encherá de gozo indizível e paz que sobrepuja tudo o que o mundo possa oferecer. Devo rejeitar o alvo de tornar-me feliz e adotar o alvo de tornar-me mais parecido com o Senhor. E o resultado será felicidade, gloria a Deus, aleluia, enquanto permanecer a destra de meu Pai ao lado do meu Senhor em plena comunhão, eu terei os tesouros do Todo Poderoso para me deleitar e ser feliz (Cl 1:27 ; 2:2,3,9,10).
A felicidade é uma conseqüência real de uma vida frutífera com o Senhor, de uma fé, de uma confiança inabalável, que, em todas as coisas, crê no impossível e que, para alcançá-la, nada mais devo fazer do que servir, servir e servir.
Paulo disse que sua ambição (seu alvo) não era ser feliz, mas agradar a Deus a cada momento. Que pensamento transformador !
Quando estou dirigindo o carro e alguém de repente corta minha frente imprudentemente, ou quando algo sai errado, eu me lembro que, em primeiro lugar, devo agradar a Deus e testemunhar minha nova vida. Então dou glória ao nome do Senhor !
Em Hb 13:15,16 diz que os crentes são sacerdotes e possuem uma dupla função (1) oferecer sacrifícios de louvor e adoração, (2) oferecer sacrifício de serviço aos outros.
Se quero agradar a Deus a cada momento, devo ocupar-me primordialmente com adoração e o serviço com os necessitados.
A maior negligência na maior parte dos aconselhamentos é esta : a razão bíblica básica de querer resolver o seu problema pessoal, deveria ser o seu desejo de entrar num relacionamento mais profundo com Deus, agradá-lo mais efetivamente através do louvor e do serviço.
Toda tentativa de sucesso será destruída se o "aconselhado" não entender que ele necessita de comunhão. Muitas vezes nos ligamos tanto nos problemas que eles se tornam a razão de nossa vida, dormimos pensando neles, ficamos doentes de tanta ansiedade e o colocamos como um verdadeiro deus. Eles (os problemas) passam a ocupar o primeiro lugar nas nossas vidas e desta forma nos distanciamos de Deus e cada vez mais nos atolamos neste abismo chamado "problema pessoal".
As recompensas são abundantes na vida daqueles que servem ao Senhor. Paulo foi grandemente fortalecido em suas aflições (aleluia, glória a Deus, Ele nos dá força, proteção e vitória em meio as aflições), pela esperança que vinha do céu. O apóstolo teve lutas, contudo, sabia que o seu Redentor estava vivo e que seria socorrido em momento oportuno. Nosso irmão Jó, é um exemplo de servidão em meio a tribulação, continuou louvando o Senhor e crendo no Seu poder. Devemos entender que "...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus", nós somos propriedade de Deus, povo adquirido (2 Pe 2:9,10), e a nossa melhor atitude em meio a adversidade é a de nos alegrarmos em Deus (Tg 1:2-4) e desta forma deixarmos o inimigo furioso com nossa gratidão e confiança. Em todas as coisas somos mais que vencedores, é isto que a Palavra do Deus vivo nos diz. Ainda que um exército se acampe contra mim o meu coração não temerá, sabe porque ?
Ele esta comigo sua vara e o seu cajado me consolam, Ele me deu a credencial de filho e me outorgou o direito de ser herdeiro de suas promessas. Aleluia !
O que devo fazer é em toda situação servi-lo e dignifica-lo através de uma vida correta e cheia de fé e esperança.
Como a árvore dá o seu fruto, assim, a vida cristã me dá a felicidade.
Aleluia, Bendito o nome do Senhor !

Maturidade cristã

É interessante observarmos a forma de aconselhamento do apóstolo Paulo (Cl 1:28). Ele sempre tinha por objetivo promover a maturidade cristã, na forma espiritual e emocional, em outras palavras o discipulado é de grande importância, pois a igreja de Cristo deve andar pela fé e não pelas coisas que se vêem. Entendo que no início da vida cristã pode-se parecer difícil, mas na verdade não é.
Não creio que Deus nos daria mecanismos complexos e difíceis de entendermos. A experiência cristã tem início com a justificação, e depois que este processo se realiza temos a regeneração, e por fim, a santificação que na verdade é o ato pelo qual Deus nos leva a unidade de pensamentos e atitudes. A Bíblia diz que sem a santificação ninguém verá o Senhor. A santidade se aproxima muito da maturidade, sendo que a maturidade não pode existir sem antes ocorrer a santificação. Na verdade a santidade pode ser definida como : "atitudes positivas no cumprimento das verdades bíblicas". Quando buscamos a maturidade cristã, ou, levamos pessoas a ela, estamos firmando um profundo e eficiente alicerce, que a sustentará em todas situações. Vocês já puderam observar um salgueiro sacudido pelo vento ? Notem como o vento o faz ir de um lado para o outro, contudo, ele não cai. Sabe porque? É por que possui um bom alicerce no solo (grandes raízes). Assim também nós devemos ser, ainda que agitados e açoitados, permanecemos firmes (Mt 7:24-27). Porque as angustias do tempo presente, não podem ser comparadas com a gloria que se revelará no futuro. Ou ainda, as lágrimas podem durar uma noite mas jubilo virá pela manhã. Assim como recebemos Jesus devemos fazer força para continuarmos nele, pois Ele é tudo e quem tem o Senhor tem tudo, Ele leva nossas cargas, ansiedades e ainda manda os seus anjos nos prestar auxilio. Nada pode nos acontecer sem a permissão de Deus. A maturidade também descansa sobre uma fundamento chamado "certeza ou confiança", quando mostramos tal atitude estamos externando maturidade.
O homem chamado José do Egito é um bom exemplo de maturidade e firmeza (Gn 39 – 45).
Certa vez vieram até Jesus dizendo "....pedi aos seus discípulos que expulsassem o demônio mas não puderam; a resposta de Jesus foi interessante: até quando estarei convosco e sofrereis". O que isto significa ? Que Jesus queria observar justamente a maturidade na vida dos discípulos. Como um bom Mestre Ele quer nos ensinar, e se aprendermos rápido, sem sombra de dúvida teremos mais condições de vencermos os conflitos desta vida.
Nada pode ser mais importante do que: "servir a Deus e andar nos seus caminhos"

Jesus como conselheiro

Jesus Cristo é certamente o melhor exemplo que possuímos de um "maravilhoso conselheiro", cuja a personalidade, conhecimento e habilidade capacitaram-no eficazmente para assistir às pessoas que precisavam de ajuda. Quando tentamos analisar o aconselhamento de Jesus, existe sempre a tendência, inconsciente ou deliberada, de encarar o ministério de Cristo de modo a reforçar nossas próprias opiniões sobre como as pessoas são ajudadas.
A personalidade de Jesus era, entretanto, básica ao seu estilo de ajuda. Ele demonstrou em seu ensino, cuidado e aconselhamento para com as vidas que ali estavam.
Todo cuidado demonstrado por Jesus no atendimento público ou pessoal, era baseado solidamente no verdadeiro sentido do amor.
Ele é amor diz o apóstolo João e como um Senhor amoroso necessitava auxiliar o aflito. Por isso entendemos que a mola mestre do aconselhamento é sem sombra de dúvida o amor.
Outra característica importante, era o desejo de ensinar verdades celestiais, princípios que mudariam os hábitos de toda uma sociedade. Um dos adjetivos mais gloriosos a respeito do nome de Jesus é sem sombra de dúvida a expressão Mestre. Ele veio ao mundo para salvar os pecadores e dar ao homem um novo parâmetro de vida, e Ele sabia que era necessário ensiná-los. Todo ensinamento visava levar o homem a um novo estado de vida, por isso não podemos negligenciar este aspecto do ministério de Jesus.
Jesus servia muitas vezes as pessoas através de sermões, mas também combateu os céticos, desafiou os indivíduos, curou os doentes, falou com os necessitados, encorajou os desanimados e deu exemplo de um estilo de vida santo. Em seus contatos com o povo, ele compartilhou exemplos tirados de situações reais e buscou constantemente estimular outros a pensarem e agirem de acordo com os princípios divinos. Tudo isso faz parte de um aconselhamento eficaz.
O aconselhamento realizado por Jesus não baseava-se tão somente nas palavras, mas nas manifestações do poder do Espírito Santo.
Algo interessante é a simplicidade no tratar, muitas vezes Ele se utilizava de exemplos simples tirados da natureza ou do dia a dia. A isto eu chamo de aconselhamento ao alcance de todos. Aleluia !
Muitos ministros hoje se veriam em dificuldades pelo fato de fugirem ou perderem a melhor forma de aconselhamento a simplicidade. Podemos notar um intelectualismo forçado na lingüística de muitos ministros, coisa que na verdade não só intimida as pessoas simples como também dificulta sua compreensão.
Se observarmos a multiforme doutrina ensinada por Cristo veremos que Ele ministrou a respeito de vários assuntos, isso nos leva a uma pergunta. Será que temos conhecimento sobre os mais diversos temas ensinados por Jesus ?
Com toda certeza você deve estar se perguntando ".... eu preciso me preparar melhor". É justamente onde queria chegar, Jesus apesar de ser o filho do Deus vivo sempre esteve orando, estudando e se dedicando com afinco. Será que não temos que seguir o caminho do Rei, será que não temos que pagar o mesmo preço ?
Em toda Bíblia vemos Jesus dando exemplos e parâmetros para seus seguidores e para a humanidade. Vamos seguir os passos de Jesus !
O Senhor ao vir a este mundo Ele teve que se esvaziar (Kenosis gr.), ou seja, seus atributos de poder ficaram retidos no trono, pois, Ele assumiu a nossa natureza e na forma humana venceu o pecado, contudo, quando Jesus foi batizado no rio Jordão logo após sair da água o céu se abriu e Ele foi batizado com o poder do Espírito Santo.
Isso o capacitou para realizar seu ministério, todos devemos buscar a mesma unção de poder para realizarmos com sucesso o ministério.
Leia atentamente (Jo 14:12 ; Fl 4:13 ; At 1;8 ; 1 Jo 2:27). Notem que podemos ter grande sucesso no ministério de aconselhamento se buscarmos o poder de Deus. O agir no sobrenatural é uma benção deixada por Deus a sua igreja (Cl 2:8-9), agora o corpo de Cristo é a igreja e sobre ela esta o poder de Deus para agirmos no sobrenatural. Aleluia !!!
Não vamos esquecer Jesus realizou seu ministério no poder de Deus (At 10:38) e nós temos que seguir seu exemplo, atuarmos na unção e no poder do Espírito Santo.
Jesus nos dá vasto entendimento em sua Palavra a respeito das forças espirituais da maldade nos lugares celestiais (Ef 6:10-18), temos que entender o reino espiritual e sempre buscarmos discernimento de Deus para sabermos se o problema apresentado não deriva de uma opressão ou até mesmo possessão demoníaca.
Veja o caso do gadareno, o filho único de um velho senhor, e tantas outras referências que se fossemos citar gastaríamos várias linhas.
Não se esqueça que nós somos os Embaixadores de Deus na terra, temos autoridade para desfazer as obras do diabo e nada nos causará dano (Lc 10:19).
Os demônios perderam no alto da cruz, eles foram despojados e humilhados (Cl 213-15). A pior derrota é aquela que o inimigo é despojado, isto é, sinônimo de grande assolação, destruição total. Aleluia, gloria ao Senhor dos Exércitos !!!
Leia atentamente (Mc 16:15-20) e veja que você tem autoridade. Quando você expulsa um demônio você simplesmente esta obedecendo uma ordem de Jesus, por isso, não temas eles não podem te tocar.
O bom senso e o saber o que vai se falar, é uma sabedoria que todos devem buscar. O nosso querido Senhor é um exemplo em tanto "...em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Cl 2:3)". O irmão de Jesus, Tiago diz que se alguém tem falta de sabedoria peça a Deus, pois este dá graciosamente.
Nosso objetivo nunca deve ser o de atacar ou muito menos de ofender alguém. Jesus é um exemplo de cordialidade e estima, leia (Jo 4:1-30).

O propósito

Certo dia, em que ensinava a seus seguidores, Jesus contou a razão de sua vinda a terra: dar-nos vida em abundância e em toda sua plenitude. Antes disso, no versículo que é hoje certamente o mais conhecido das Escrituras, Jesus falara sobre o propósito de Deus ao enviar seu Filho – "...para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna". Jesus tinha, portanto, dois propósitos para a humanidade: vida abundante na terra e vida eterna no céu.
O conselheiro que é um seguidor de Jesus Cristo tem o mesmo objetivo de vida, receber a dupla benção.
No aconselhamento cristão é muito importante viver o Evangelho, ser um vaso vivo que todos olhem e vejam a gloria de Deus.
Vamos reconhecer, porém, que existem muitos cristãos sinceros que terão uma vida eterna nos céus mas não gozam de uma vida plena (abundante) na terra. Essas pessoas precisam de aconselhamento que envolva mais do que evangelização ou educação cristã tradicional. Ela precisam conhecer o plano de Deus e o poder de Deus, que libertará de uma vida frustrante e sem proporção. O Espírito Santo sabe o que ela precisa e por isso o ministro deve ser sensível a orientação deste Deus consolador e conselheiro.

Passos a serem observados e ensinados
1.       Auto compreensão: Compreender a si mesmo é, no geral, o primeiro passo para a cura. Muitos problemas são auto-impostos, mas a pessoa que está sendo ajudada talvez não reconheça que seus problemas derivam de suas atitudes e de seu comportamento auto-destrutivo. Por exemplo: "...ninguém gosta de mim"; mas não percebe que suas reclamações são a razão de ser tão rejeitado pelos outros. A confissão negativa traz conseqüências terríveis. Toda palavra tem poder, para edificar ou destruir.
2.       Comunicação: É bem conhecido que muitos problemas no casamento estão relacionados com uma falta de comunicação entre os cônjuges. O mesmo se aplica a outros problemas. Na verdade as pessoas são incapazes ou não estão dispostas a comunicar-se. O conselheiro precisa aprender a comunicar sentimentos, pensamentos e atitudes de modo correto e eficaz. E ainda ensinar o "aconselhado", a ser comunicativo e temperante, para desta forma obter vitória na vida de relacionamento.
3.       Comportamento: Quase todo comportamento é fruto de um aprendizado. O conselheiro tem por função levar o "aconselhado" a um novo molde de vida e comportamento, livrando-o de maus hábitos e atitudes. Isto geralmente pode ser feito através de estudo e analise de resultados (por exemplo: o teu mau hábito esta destruindo o teu casamento etc).
4.       Auto realização (ou Cristo realização): Tem por objetivo mostrar a importância da vida do indivíduo e revelar que Cristo, somente Ele poderá trazer um glorioso sentido de realização e satisfação. Tal conhecimento é de muita importância para o conselheiro e "aconselhado".
5.       Apoio: O principal objetivo é mostrar que ele não esta sozinho, que além da ajuda do próprio Deus, também poderá contar com o conselheiro para auxiliá-lo a levar suas cargas.

Técnicas de aconselhamento

O aconselhamento é, primariamente, uma relação em que uma pessoa, o ajudador, busca assistir outro ser humano nos problemas da vida. De modo diferente das discussões casuais entre amigos, a relação de ajuda, é constituída de forma a auxiliá-lo de modo prático e ativo.
Todo conselheiro deve demonstrar no ato do aconselhamento uma notória atenção. Este deve conceder atenção integral ao aconselhado. Isto é feito mediante contato dos olhos – contudo, com cuidado; nunca arregalar os olhos (diante de qualquer revelação), mostrar sobriedade, compreensão e muito interesse; muito cuidado com a postura e ainda com a própria aparência (roupas discretas, banho, dentes etc); não utilize gírias, pois isto não deve fazer parte da vida do cristão.
Na verdade o que a pessoa espera é que dos teus lábios fluam a gloriosa orientação de Deus (Ml 2:7).
Por favor, deixe sua Bíblia a vista e a utilize, pois não somos psicólogos, mas sim, instrumentos de revelação, e nossa sabedoria não esta firmada nas coisas deste mundo.
O ambiente também é importante, deve ser um lugar tranqüilo onde ninguém venha incomodar.
A oração antes do momento de aconselhar é muito importante, pois neste momento preparamos o terreno para lançarmos a semente e desfazemos as obras do diabo e ainda pode-se receber estratégias de Deus para o aconselhamento.
Ouvir é uma arte, tudo que ouvimos deve ser filtrado pelo Espírito Santo e analisado a luz das Escrituras. Notem, qualquer conselho dado fora das sãs palavras é de nenhum valor e ainda possui um caráter herético. Já ouvi várias pessoas que disseram ter sido aconselhadas por "ministros" (sei lá do que) a deixarem seus maridos e abandonarem seus lares. Outro que recebeu a seguinte revelação que: "...deveria deixar sua mulher de 45 anos e se casar com uma de 20 anos". Tudo isto é blasfêmia e engano, gostaria de ver alguém receber a seguinte revelação : "...deixe uma de 20 e se case com uma de 45 ou 55 anos", interessante é que a isto, ninguém nunca obedeceria. Enquanto utilizarmos a Bíblia como referencial único de aconselhamento e vida cristã, sem sombra de dúvida seremos bons ministros do reino. Ouvir é importantíssimo porque daquilo que recebermos através das palavras, utilizaremos para dar o parecer bíblico. Usarei esta ilustração para melhor entendermos: "...ouvir é como auscultar o coração de um paciente e desta forma diagnosticar o perfeito tratamento".
Responder é uma responsabilidade, imagine um médico dando um remédio errado para um paciente. Alguém que tem "pressão alta" e é induzida por um médico a tomar um medicamento que invés de abaixar sua pressão arterial, tem efeito contrário, ou seja, ajuda a subir. Conseqüências terríveis poderão acontecer, desde um derrame (A V C) até um quadro de óbito.
Assim é a palavra que saí da nossa boca, vida ou morte (Pv 18:21).
Somente devemos falar aquilo que temos certeza que é palavra de Deus, nada mais, nada menos.
Perguntar é uma boa arma que podemos utilizar, procure saber sobre a vida espiritual e outras coisas que o Espírito te guiar. Procure descontrair o aconselhamento (tenha discernimento) com perguntas que mostrem o lado bom de outras áreas da vida do aconselhado.
Muitas vezes as pessoas só olham o lado em crise, faça com que olhem para o lado luminoso e reflitam a cerca das coisas boas (se existirem).
A intimidade é para muitos uma pedra de tropeço. É necessário um cuidado sobrenatural, pois, satanás pode tentar criar situações de interesse e cobiça mútua. Por isso se o aconselhamento partir por um lado de intimidade sexual, saia fora.
Aconselhamos os homens ministrarem aos homens e as mulheres as mulheres, portanto, é indicado que primeiramente os aconselhamentos sejam realizados por equipes de duas ou três pessoas, sendo uma do sexo feminino. Se tanger para aquela área o ministro ou ministros pedirão licença e se retirarão para que a ministração se efetue pela do mesmo sexo e vice-versa.
Não é raro homens e mulheres se sentirem atraídos pela intimidade dos outros. Vamos vigiar e não darmos lugar ao diabo (Ef 4:27).
Demonstrar que o aconselhamento será guardado em sigilo absoluto. Muitos perderam a credibilidade e magoaram vidas, por não reconhecer a importância do segredo. Ninguém tem o direito de expor ou ainda comentar a vida de outrem. Portanto, mostre que o teu ministério é sério e respeitoso. Faça a pessoa sentir isso !
O confronto é uma técnica de aconselhamento, ela se baseia em você lançar novos conceitos de vida e conduta no lugar daqueles que infelizmente já existem. Por exemplo: "...desafie a largar os vícios e mentiras, a deixar a prostituição e o adultério e a viver a nova vida em Cristo".
Informar é o processo pelo qual revelamos ao aconselhado as conseqüências e prejuízos de atitudes errôneas. Mostrando a luz das Escrituras o que convém fazer.
Apoiar e encorajar consiste na forma pela qual o conselheiro levanta o ânimo e a vida do aconselhado, dizendo que existe esperança. O conselheiro lhe mostra o poder de Deus, o propósito que jamais poderá ser impedido na vida do homem.
Enfim, Deus pode usa o conselheiro de modo infinito e ilimitado, basta você ter o desejo de ajudar o teu próximo. Deus é multiforme e cheio de modos, contudo, lembre-se que por mais multiforme e glorioso, Ele não anula a Sua Palavra. Tudo que você fizer respalde-se na santa Palavra de Deus.

Qualidades espirituais do conselheiro

Pureza
A palavra de Deus fala muito em santidade, no reto viver por parte dos embaixadores do céu. Isaias 52:11 assim o expressa: "Parti, parti ! Retirai-vos daí, não toqueis nada de impuro ! Deixai estas paragens, purificai-vos, vos que levais os vasos do Senhor". Deus pode usar qualquer tipo de utensílio, desde que seja limpo. Vasilha imunda, porém, Ele nem quer e nem pode usar. Não é necessário que tenha talento ou tampouco dotado de uma super personalidade ou ainda eloqüente. O que Deus precisa é de pureza e andar reto.
O salmista assim cantou a respeito: "Quem subirá ao monte do Senhor ? Quem a de permanecer no seu santo lugar ? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega sua alma a falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do Senhor a benção e a justiça do Deus da sua salvação" (Sl 24:3-5).
No célebre sermão da montanha, quando nosso Salvador pronunciava as benditas promessas que conhecemos como bem aventuranças, Ele afirmou: "Bem aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt 5:8). E em Hebreus 12:14, salienta a mesma verdade: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor".
Essa pureza de coração, essa santidade é, evidentemente, a justiça que o crente recebe de Cristo por ocasião de sua salvação. Sem santidade ninguém pode ver a Deus ou entrar em sua cidade celestial. Contudo as passagens têm aplicação secundária que ensina que a justiça na vida da pessoa é condição essencial para se ver no serviço cristão. A pureza é vitalmente importante para o conselheiro. Veja a referência de Pedro "Como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos vós mesmos em todo vosso procedimento, porque escrito está ; "Sede santos porque Eu sou santo" (1 Pe 1:15-16). Paulo admoestou os crentes de Tessalônica : "...abster-se de toda forma de mal", acrescentando: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5:22-23). Notem o ser conhecido como um homem de Deus não depende do cargo que você ocupa, mas, sim do estilo de vida que você leva. Existem muitos que gostam dos cargos, mas será que eles gostam mesmo de Ter uma vida reta diante de Deus e dos homens ?
Isto o fará um homem de Deus, o Evangelho não pode ser blasfemado, por isso, nós servos devemos ser "santos servos", padrões para uma sociedade corrompida e destruída pelo pecado.
Por favor, se sua vida estiver "podre" não se diga servo do Senhor, não se intitule "homem de Deus ou ungido do Senhor", pois, sua igreja e principalmente seus trabalhadores devem ser santos. Aleluia!
Charles G. Finney diz: "Conserva-te puro: em propósito, em pensamento, em sentimento, em palavra e ação".

O poder dos joelhos

Se o conselheiro não aprender a andar de joelho, sem dúvida nada acontecerá no seu ministério. Não existe nada que substitua este "estilo de vida". A prédica notável não lhe toma o lugar, nem tampouco o título de doutor (Phd) em alguma área da teologia, nada faz diferença se o homem de Deus não andar de joelho. Veja o que grandes pregadores disseram a respeito: Jonathan Edwards falava em "assaltar o céu "; John Knox lutava com Deus, bradando: "Ó Deus, dá-me a Escócia ou eu morro !"; Martinho Lutero confessou: "Se deixo de orar pelo menos duas horas cada manhã, o diabo ganha a vitória durante o dia"; Spurgeon :"Devemos Ter por norma jamais vermos a face dos homens antes de vermos a face de Deus".
Notem que devoções apresadas produzem fé débil, convicções fracas e piedade duvidosa. Estar pouco na companhia de Deus é uma forte atenuante para conquistarmos a derrota diária na vida pessoal. A oração ligeira produzirá aconselhamento ligeiro (sem atuação, convicção e resultado), a oração dá corpo ao aconselhamento e produzirá respostas positivas por parte do aconselhado. Nunca se esqueça que homens de oração são homens de poder !
Vejamos as exortações bíblicas no que diz respeito a vida de oração:
(Ef 6:18 ; Lc 6:12 ; Lc 19:46 ; At 1:14 ; At 2:42 ; At 6:4 ; At 12:5 ; Ef 1:16). Toda Bíblia fala de oração e a nós, que conhecemos e ainda servimos ao Senhor num ministério, só nos resta obedecer. Tal negligência redundará em desgraça e decepção, portanto, melhor é obedecer do que sacrificar.
O que é muito difícil para muitos, é compreender que a obra de Deus deve ser realizada dentre os moldes já estabelecidos por Deus. Obedecer é melhor do que sacrificar, façamos aquilo que é tão somente necessário, e a oração ocupa esta posição.

Estudo das Escrituras

Deveria ser evidente para todos que o íntimo conhecimento da Palavra de Deus é necessário para quem queira pregar ou aconselhar com poder. Entretanto, por mais estranho que pareça, muitos ministros, não abrem a Bíblia a não ser para procurar um "texto apropriado", que se adapte as suas idéias. É em primeiro lugar ao ministro que é dirigida a mensagem de 2 Tm 2:15 "Procura apresentar-te a Deus, aprovado como obreiro que não tem que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade". Se houver falha neste item, será impossível cumprir o chamado ministerial e demonstrar maturidade na observância das orientações de Deus. Leia 1 Pe 3:15 "Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o com mansidão e temor".
Nenhum ministro poderá ser um homem cheio do Espírito no ministério, sem que primeiro, seja um homem cheio das Escrituras na sua vida particular. Observe o glorioso exemplo dado por Spurgeon "o príncipe dos pregadores": "Certa vez ele em sua casa observou pela janela que um homem vez após vez, ia levando água numa antiga canga com dois baldes; ia ao poço e voltava e de repente lá estava aquele senhor indo e voltando novamente. Então Spurgeon chegou a uma conclusão: Esse homem esta buscando água para os outros, pois não é possível que precise de tanta só para ele".
Eis uma verdade que o ministro deverá aprender no que se refere a busca da água da vida no poço que é a Palavra de Deus. O homem que tira água para os outros, precisará muito mais do que o homem que vai busca-la só para si. O fiel ministro deve ler, reler, pesquisar e se firmar em cima de verdades sólidas e imutáveis. João Wesley dizia: "Sê homem de um livro"; Dr. R. A Torrey: "Olha: podes falar em poder, mas se negligenciares o único livro que Deus te deu como único instrumento pelo que Ele transmite e exerce poder, não o terás. Poderás ler muitos livros, assistir a muitas conferencias, realizar reuniões de vigília para pedir o poder do Espírito Santo: se não te mantiveres em constante contato com o livro único, a Bíblia, não terás poder. E se alguma vez obtivesse o poder , não o conservarás senão pelo estudo diário, empenhado e intensivo desse livro". Que assunto glorioso, você já pensou que este livro é maravilhoso, pois, é através dele que nós cristãos temos o testemunho de Deus e conhecemos aquilo que nos foi deixado como herança. Dê um gloria a Deus ! Aleluia !
Leia estes textos (Sl 19:10-11 ; Jó 23:10-12 ; Jr 15:16 ; Sl 119:72 ; Fp 4:8 ; Cl 3:16 ).
Que o nosso clamor se assemelhe ao do salmista que diz :"Desvenda os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei" (Sl 119:18). As palavras deste livro possuem a vida de Deus (Jo 6:63), pois este livro na verdade não foi escrito com tinta comum, mas sim com o precioso sangue do cordeiro (Aleluia). Temos segurança e certeza que tudo que foi deixado possui um propósito e este é: "...que todo homem de Deus seja perfeito e instruído em toda verdade". Glorifique ao Senhor pela sua Palavra e mostre ao mundo que você a ama. A Bíblia é o cajado do viajante, a lanterna que ilumina o caminho, o martelo que esmiuça a penha, o fogo que devora o inimigo, a coluna de nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite que nos ensina o caminho e sacia nossa sede em dias de seca, sem ela não sobrevivemos na vida devocional e nem tampouco nos tornamos forte aos olhos de Deus.

Um homem zeloso

Quanto a este assunto me refiro a transpiração; dinamismo e prática do homem de Deus, tudo isto relacionado ao entusiasmo de servir a Deus e ao próximo. Lembrem-se disso: "O homem que possui a verdade deve ser possuído por ela". O trabalho no ministério de aconselhamento, não é lugar para pessoas ligadas e casadas com a preguiça, nem tampouco aos medrosos. É necessário ousadia no espírito juntamente com coragem para resgatar as almas dos perdidos em meios aos conflitos e lutas diárias.
Leia este comentário feito por um homem de Deus: "Um homem de capacidade mediana fará, com ela, mais do que um homem que, sendo dez vezes mais erudito, não as possui". Isto ele disse a respeito de alguém que na força de Deus se supera pela incansável e inesgotável paixão pelas almas, alguém que se supera através da dedicação e do dinamismo de querer servir a Deus em espírito e em verdade. Veja o dinamismo dos profetas, apóstolos e seguidores de Jesus. Olhe para vida do filho de Deus, Jesus, Ele é o exemplo de zelo no cuidado das almas e também nas coisas do seu Pai.
Ao zelo podemos associar a palavra "organização", pois muitos fracassam e nunca saem do lugar, porque, não se organizam dentro de uma estratégia de Deus. São guiados por impulsos que dizem ser "direção do Espírito", não é verdade, o reino de Deus é organizado e planejado. Analise o A T. e veja o turno dos sacerdotes, os trabalhos que eram realizados de modo específico, não existe zelo sem organização. Se olharmos para as igrejas mais prosperas no mundo, veremos a marca da organização estampada nos umbrais. Sem esta qualidade o ministro se verá numa situação de perigo e cobrança da parte de Deus.
Tudo isto que descrevemos como sendo qualidades espirituais dos conselheiros, é aquilo que podemos evidenciar na vida e também no ministério de Jesus. Portanto, devemos ser instruídos nos mesmos princípios, pois, a Bíblia diz que: "....todo discípulo bem instruído será como seu mestre"(Lc 6:40). Jesus veio ao mundo para dar um parâmetro a sociedade, ensinando verdades e demonstrando o poder de Deus. Com isto quero dizer que se desejamos servi-lo no ministério cristão, deveremos faze-lo da maneira certa, ou seja, em espelho. Refletindo suas atitudes e procurando ser como Ele é, sem isto, estaremos apresentando fogo estranho, sacrifício de tolo e negando seus ensinos através do não praticarmos a Sua Palavra. Vamos ser como o Mestre e isto nos basta.

A arma da prevenção

Existe na medicina ou na saúde pública um sistema de prevenção chamado de "profilaxia" que significa: " o emprego de meios e atitudes para se evitar as doenças". O corpo de Cristo que é a Igreja do Deus vivo, pode trabalhar em cima de meios preventivos, para se evitar certos problemas pessoais na vida de seus membros. A igreja como uma comunidade terapêutica tem seu principal divã nos cultos, que devem objetivar o ensino das Escrituras de modo a levá-los a uma posição de adestramento espiritual, emocional e prático. Pois desta forma, estaremos inculcando nos corações e mentes verdades que quando desafiadas através das situações deste mundo, darão um pleno alicerce e muita segurança para o indivíduo. Notem que muitas das situações nos relacionamentos, poderiam ser evitadas se previamente nós utilizássemos meios de educação. A profilaxia cristã é baseada em cima do discipulado, portanto, não podemos deixar de preparar e treinar os membros do corpo nas mais diversas áreas. Se nosso método preventivo for realizado de modo eficiente, sem sombra de dúvida os casos caóticos serão reduzidos e até mesmo minimizados.
Lembrem-se a Bíblia diz que: "...o meu povo é destruído pois lhe falta o conhecimento" (Os 4:6). Se lermos Malaquias 2:7 "Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos", veremos que a responsabilidade de instrução cabe aos sacerdotes que hoje poderíamos chamar de ministros e dos lábios do ministro o povo adquire o conhecimento. Isto é profilaxia, alertar e ensinar a respeito de atitudes certas para que o povo tenha vida tranqüila e abastada.
Que Deus te abençoe e faça de você um verdadeiro ministro de aconselhamento, pois a igreja carece de obreiros treinados nesta área.
Se você desejar repita esta oração: "Deus em nome de Jesus Cristo eu oro e peço que a unção do teu Espírito me alcance e me habilite a exercer este ministério tão digno na tua casa, que eu possa ser um instrumento de consolação e conforto para os aflitos. Amém!


CALENDÁRIOS E SUAS MUDANÇAS



A Semana Através dos Tempos
Há uma acusação que é assim formulada: "Podem os adventistas provar que o sábado é o dia sétimo exato desde a criação? Estão eles certos de que tem sido conservado... durante todos os séculos?! Certamente não."


E nós respondemos, com absoluta firmeza: Certamente sim! E ficam os oponentes aos mandamentos de Deus na obrigação de provar em que época, em que dia, mês e ano ocorreu a alteração dos dias da semana. Notem os leitores que não se apresenta uma única prova sequer em favor da interrupção do ciclo semanal através da história. Apenas afirmações vagas, imprecisas, hipotéticas. Coisas assim: "Quem sabe foi na ocasião do dilúvio... Quem quem sabe no período anárquico dos juízes... Quem sabe... talvez... é provável..." etc. Isto é um "complexo de extravio de tempo" que acomete os antiadventistas, em grande parte devido ao modernismo religioso, calcado em equivocadas idéias evolucionistas, que os induz a não levarem a sério a antiguidade do dia do repouso.
Na era pré-cristã não se perdeu o dia original de repouso. Na nossa era não seria possível perder-se. Consideremos estes fatores:
1. Impossibilidade do mundo perder a contagem de um dia.
Uma simples pessoa dificilmente perde a contagem de um dia. Mais difícil é que uma família o faça. Seria possível que um povoado, ou cidade, ou país perdesse a contagem de um dia? Seria, pois, absurdo admitir que o mundo com seus bilhões de habitantes, grande parte observando o primeiro dia da semana, perdesse a contagem do dia!
2. O cuidado de Deus.
É absurdo supor que Deus exija a observância de uma instituição - como no caso do sábado por mandamento - e permita que este dia se extravie através dos tempos.
3. Os judeus.
Nos tempos de Jesus, os judeus eram extremados na guarda do sábado. Ao serem espalhados, dispersos por todas as nações da Terra, após a destruição de Jerusalém, levaram consigo a observância sabática. Em tempo algum se perdeu o sétimo dia nas nações em que se estabeleceram.
4. O costume e a História.
O Pastor William Jones, de Londres, com a cooperação de competentes lingüistas de todo o mundo, elaborou um mapa da semana em 162 idiomas ou dialetos. Todos reconheceram a mesma ordem dos dias da semana, e 102 deles denominaram o sétimo dia, de sábado. Abram-se as enciclopédias, cronologias seculares ou eclesiásticas, e o domingo é reconhecido como o primeiro dia da semana, logo depois do sábado. Quer dizer que não houve extravio algum.
5. As igrejas.
A igreja primitiva observava o sábado. O Prof. Edward Brerewood, em sua obra Learned Treatise of the Sabbath, Oxford, 1631 (notem bem a data), afirma: "O sábado ou sétimo dia... era observado religiosamente na igreja oriental por 300 anos ou mais depois da paixão do Salvador." Quer observadores do domingo (católicos e protestantes), quer da sexta-feira (mulçumanos) ou do sábado (judeus e adventistas), na era cristã, jamais houve eles a menor dúvida quanto ao dia que guardam.
6. Astronomia.
Os registros astronômicos e datas, que remontam a 600 a.C. concordam com a contagem dos astrônomos de hoje, de que jamais se alterou em tempo algum o ciclo semanal.

Reformas do calendário.
Houve, de fato, mudanças no calendário. Nenhuma delas, porém, mexeu com a ordem dos dias da semana. Não vamos referir-nos às reformas precárias que não foram adotadas, ou apenas simbólicas como o calendário positivista, o da Revolução Francesa, e outros. Analisemos resumidamente as mudanças que alteraram a contagem dos meses, dias e anos. O calendário judaico vinha dos primeiros tempos bíblicos, e consignava o sábado. Os calendários das demais nações do Antigo Oriente, embora dessemelhantes quanto aos meses ou anos, eram contudo idênticos na divisão semanal.

O calendário romano mais antigo, que se crê fora dado por Rômulo, na qual propôs um ano de 305 dias em 10 meses, a partir de março. Numa, sucessor de Rômulo, acrescentou dois meses, elevando o ano civil para 365 dias. Quando Júlio César subiu ao poder supremo de Roma, notando que o calendário vigente era deficiente, chamou o famoso astrólogo Alexandrino Sosígenes para estudar a questão.
Este determinou que se abandonasse o calendário dos meses lunares, e se adotasse o egípcio. Essa reforma foi feita em 45 a.C. e a semana que vinha no calendário egípcio era paralela à do calendário judaico, e foi mantida.
Assim a ordem setenária dos dias da semana não se alterou. Isso foi antes do nascimento de Cristo. Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, a semana na Palestina coincidia com a semana dos romanos quanto a ordem dos dias. Também a denominação dos dias era a designação ordinal, pois os nomes aos dias da semana se devem a Constantino, o mesmo que, por decreto, legalizou a observância do primeiro dia. Voltando a Júlio César, o calendário ficou alterado, sem afetar a ordem dos dias semanais. É a reforma chamada juliana.
A outra reforma que alterou a contagem, mas não a semana, é a denominada gregoriana, feita por ordem do Papa Gregório XIII. Os países latinos: Espanha, Portugal e Itália aceitaram-na em 1582. A reforma se fez no dia 4 de outubro daquele ano. O dia 4 de outubro pulou para 15 (havendo portanto uma subtração de 10 dias). Mas o dia 4 foi quinta-feira, e o dia 15 logo a seguir foi a sexta-feira, permanecendo inalterado o ciclo semanal. Nos países de fala inglesa a mudança gregoriana só foi aceita em 1752, em setembro daquele ano. Assim o dia 2 foi seguido pelo dia 14. Mas o dia 2 de setembro caiu, numa quinta-feira. De novo não se alterou a semana.

Testemunho dos Astrônomos.
Não creio haver pessoas mais bem informadas a respeito do assunto do que os astrônomos. Recorramos, pois, a eles. Eis o que depõem:

"Tivemos a oportunidade de investigar os resultados dos trabalhos de especialistas em cronologia, e jamais se soube de um sequer que tivesse a menor dúvida acerca da continuidade do ciclo semanal desde muito tempo antes da era cristã. Nenhuma das reformas havidas em nosso calendário, em séculos passados, afetou de algum modo o ciclo da semana." - Dr. A. James Robertson, Diretor do Observatório Naval de Washington, respondendo a carta de consulta, em 1932. (Fotocópia publicada à pág. 560 de Answers to Objections, de F. D. Nichol.)

Outra carta assinada por Sir Frank W. Dyson, do Real Observatório de Greenwich, Londres, diz, em 1932: "Tanto quanto se sabe, nas várias mudanças do Calendário, não tem havido nenhuma alteração na ordem dos sete dias da semana, a qual transcorre inalterada desde os mais remotos tempos." (Fac-símile no mesmo livro, pág. 562).

Depoimento do Prof. D. Eginitis, Diretor do Observatório de Atenas, num relatório apresentado à antiga Liga das Nações: "A quebra da continuidade da semana, que tem atravessado, ainda intacta, os séculos e todos os calendários conhecidos, e o uso universal desta unidade de medição de tempo, são as razões que se opõem a esta mudança de calendário."

Em Nature, publicação científica inglesa, de 06/06/1931, na "Coluna da Astronomia", há o seguinte tópico: "A regularidade ininterrupta da seqüência das semanas, que têm decorrido sem uma quebra por mais de três mil anos, está agora levantando debates... Alguns... defendem a utilidade de manter-se a unidade do tempo que se mantém invariável desde o alvorecer da História."

O Dr. Fotheringham, uma das mais eruditas autoridades em cronologia, num artigo, publicado no Nautical Almanac para 1931, pág. 740, afirma: "Evidência clara é que o período de sete dias era contado independentemente do mês e de todos os períodos astronômicos. Da Igreja Judaica passou-se ele para a Igreja Cristã."

O congressista Sol Bloom, de Nova Iorque, falando no senado americano, em 11/06/1929, sobre a reforma do calendário, disse: "As mudanças do calendário de modo algum interferiram na continuidade dos dias da semana... Não produziram quebra no ciclo semanal. As datas do mês foram alteradas, mas nunca os dias da semana... Não foi alterada quando a França cancelou dez dias de seu calendário no mês de dezembro. A mudança teve lugar numa sexta-feira, mas continuou sendo sexta-feira dia 20 em vez de sexta-feira dia 10... Os dias do ciclo semanal jamais foram alterados em tempo algum, em qualquer reforma processada no calendário." - Congressional Record, junho, 1829, pág. 5.

"A divisão da semana vem inalterável em milhares de anos" - M. Anders Donner, professor de Astronomia da Universidade de Helsinqui (Report on the Reform of the Calendar, 17 de agosto, 1926, pág. 51.
O espaço não nos permite citar perto de quinze depoimentos de autoridade em matéria de calendário, entre elas o Prof. M. Edouard Bailland, Diretor do Observatório de Paris, o Prof. Frederico Oom, Diretor do Observatório Astronômico de Lisboa, o Prof. M. Emile Picard, Presidente do Office of Longitudes.
Concluiremos com a transcrição dos debates havidos em torno da reforma do calendário, no Congresso de Washington, sessão de 21/01/1929, entre os congrecistas Sol Bloom, Cyrenus Cole e W. S. Eichelberger, então Diretor do Observatório Naval dos E.U.A:
"Mr. Bloom: Não é um fato que, nas mudanças produzidas no calendário, as datas foram mudadas, porém nunca os dias? V. Exa. sabe de algum tempo na História em que algum calendário, a partir do princípio do remoto calendário egípcio, em que o dia da semana se tenha trocado?
Mr. Eichelberger: Não, não sei absolutamente.
Mr. Bloom: Mas as datas foram mudadas?
Mr. Eichelberger: Sim, não há dúvida.
Mr. Bloom: V. Exa. pode mudar qualquer data do calendário a seu critério, como o fez o Papa Gregório, desprezando 10 dias em 1582, e o britânicos 11 dias em seu calendário, instituindo-se assim o calendário sob o qual vivemos. As datas foram trocadas, mas não foi alterado sequer um dia da semana...
Mr. Eichelberger: Tanto quando eu saiba, isto é exato.
Mr. Cole: Há fundamento na crença de que o sábado, ou outros dias da semana se têm sucedido em ininterrupta continuidade desde tempos remotos?
Mr. Eichelberger: Tanto quanto eu sabia, isto é verídico." - Congressional Report, pág. 68.


Temos absoluta certeza de que o dia de sábado jamais se perdeu na meada dos milênios. E, a despeito da multiplicidade das provas, contentamo-nos com uma: sendo o dia que tem o brilho inviolável da bênção divina, jamais se perderia na noite dos tempos. O próprio Deus Onisciente cuidou que assim fosse. E de fato o foi.
Já o mesmo não ocorre com os professos cristão em relação ao seu espúrio dia de repouso. Não têm certeza de que não se tenha extraviado nalguma alteração cronológica ou mudança de calendário na era cristã. Com este "complexo de extravio de dia", nem têm certeza do dia que guardam. Isto, porém, é um problema que pertence à eles.

A. B. Christianini, Subtilezas do Erro, 2.ª ed., 1981, pág. 168.


A PAQUERA



O Brasil é muito grande ! Temos a benção de podermos nos comunicar em uma única língua : o português. Mas apesar da língua única, a INTERPRETAÇÃO de algumas palavras, pode variar dependendo da região do país.
Assim sendo, se em sua região a palavra "paquera" é pejorativa ou não é muito bem vista, perdoe-nos e aceite esta explicação : usaremos a palavra "paquera", como é entendida na maior parte do Brasil. Ou seja, é o mesmo que nossos avós chamavam de "flerte" (o ato de observar alguém "interessante", visando uma possibilidade de namoro). Apenas neste sentido e nada além disto, OK? Agora, podemos começar !

1. UM SENTIMENTO ESPECIAL
Por todo o Reino Animal, encontraremos uma atração que envolve dois sexos. Macho e fêmea sentem-se atraídos um pelo outro. Mas na categoria dos "animais racionais" (os seres humanos), algo especial acontece, que vai muito além do "instinto selvagem": é o sentimento afetivo que envolve os dois.
A paquera se encaixa neste fato. Homem e mulher sentem-se atraídos um pelo outro, mas algo diferente ocorre, com uma certa sensação de conquista, que tem um aspecto interessante: O OLHAR !
Olhos se cruzam, um certo charme "paira no ar", e aquele sorriso discreto, traz um clima de expectativa e surpresa. Tudo acontece tão intensamente !
A paquera é um comportamento que caracteriza a Adolescência. É a descoberta do sexo oposto, impulsionada pelos hormônios que começam a atuar em seu corpo. Todo esse processo é uma prova de que o corpo do adolescente está funcionando bem. No entanto, o que se faz com o corpo, deve ter os limites estipulados pela Bíblia, quanto à ética e a moral.
2. PAQUERA "SAUDÁVEL"
A paquera saudável é aquela onde tudo acontece naturalmente. Você está com um grupo de amigos conversando e de repente, alguém interessante aparece! Você começa a dar uma atenção especial à pessoa. Papo vai, papo vem... e como você está "solteiríssimo(a)", esperando no Senhor alguém para amar, acaba gostando da história.
É o momento para conversar, conhecer o outro, encontrar afinidades, saber seus sonhos e alvos. Mas sempre de uma forma discreta, pura e sem malícia. Apenas o descobrir de uma nova amizade, sem a preocupação de um envolvimento físico. Assim, depois de muita observação de valores, talvez possa se chegar à conclusão sobre se "vale ou não à pena" investir em tal pessoa e se há retorno por parte dela.
Podemos dizer que a paquera é a "ante-sala" de um namoro. Este primeiro momento é decisivo, para continuar ou não com a idéia. Algumas vezes, acontece do outro nem perceber que foi alvo de suas intenções. Numa pequena troca de idéias, você já percebe que não daria certo, um namoro entre vocês. Alguns dizem : "Não deu liga !", "Não virou !" ou então "Não houve empatia !"
Por outro lado, você também pode se surpreender. A cada momento que o papo se prolonga, o entusiasmo toma conta. Você dá a entender que gostaria de conversar novamente e convida para no próximo Sábado, ir à reunião de jovens da sua Igreja.
3. PAQUERA "PREJUDICIAL"
Pode um momento tão emocionante como este, ser prejudicial ? Deus faz um comentário "preocupante", sobre o coração do homem, quando fala ao profeta Jeremias:
Jr 17:9-10 : "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá ? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os pensamentos; e isto para dar a um segundo o seu proceder, segundo o fruto de suas ações."
O coração do homem é enganoso. Uma coisa simples, pode transformar-se em algo negativo, que pode magoar e deixar marcas. Analisando a paquera, à luz de alguns textos e princípios bíblicos, podemos dizer ela é prejudicial, nestas situações :
a) QUANDO NÃO TEM UM IDEAL : desperta expectativas no outro e na hora "H", pula fora sem assumir o que fez e ainda diz: "Foi uma brincadeira, você é que entendeu mal, você leva tudo a sério...".
Pv 26:18-19 : "Como louco que lança fogo, flecha e morte. Assim é o homem que engana o seu próximo e diz : fiz isso por brincadeira".
b) QUANDO HÁ UMA INTENÇÃO IMPURA : quando ocorre este caso, a pessoa quase sempre começa a paquera, com o principal pensamento na atração e sedução física, no desejo sexual e na malícia.
Mt 5:27-28 : "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu porém vos digo : qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela."
c) QUANDO ENVOLVE DEFRAUDAÇÃO : cria-se uma ilusão, desperta-se um desejo físico no outro, que você sabe que não poderá ir adiante, por não ser namorado da pessoa. Isso é o que a Bíblia condena e chama de DEFRAUDAÇÃO.
1Ts 4:6-7 : "e que nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus, não nos chamou para a impureza e sim para a santificação."
4. TODO O CUIDADO É POUCO
Já dizia o poeta : "a maior covardia de um homem, é despertar o amor de uma mulher, sem a intenção de amá-la." Esta frase diz respeito aos homens, mas também é valida para as mulheres. Portanto, todo cuidado é pouco.
A sensatez é uma das grandes virtudes. Usar a paquera para enganar, afirmar-se e sentir-se seguro, é covardia e egoísmo. Não condiz com a integridade de alguém que quer levar Deus a sério.
O importante nos contatos e relacionamentos é desenvolver uma amizade sadia. Buscar conhecer o outro sem malícia e "segundas intenções". Aí sim, valerá a pena ! Grandes amizades podem surgir de uma paquera, que talvez nem venha a se tornar um namoro !
Acima de tudo, devemos pensar no período "após" a paquera. Poder olhar para si mesmo e para o outro, sem ter do que se envergonhar. Ter condição de poder continuar a desenvolver o contato como amigos, ou até futuramente pensarem em um namoro.
O maior desafio é saberem lidar com os seus sentimentos e de maneira alguma ferir os sentimentos do outro. Devemos "entrar e sair" da paquera, como pessoas APROVADAS POR DEUS !
Pv 15:3 : "O Deus eterno vê o que acontece em toda a parte; ele está observando todos, tanto os bons, como os maus."(BLH)
Percebeu a responsabilidade ? Não adianta querer trapacear. Deus conhece o seu coração e está observando a sua atitude.
Na Adolescência, paquerar é algo comum e até pode ser uma atitude positiva. Mas necessita de muito domínio próprio e responsabilidade. ESTE É SEU GRANDE DESAFIO !

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